Queres-me sensual… eu quero-te.
Serei o teu rebelde, para o que quiseres, irei às estrelas se me mandares.
Dou-te o meu mel, tu o reterás no teu interior, não pretendo a tua beleza exterior, quero-te pelo que és. Serei a tua loucura para o que desejares oferecendo-te os meus gritos quando me libertares, mas se me deixares entrarei em transe.
Sim, ateei o fogo porque estou feliz, feliz de ver os teus olhos que tanto querem e desejam a vida. Nada mais que uma palavra, ou um momento trivial, eu dou-me a ti por inteiro e tu sabes bem.
Queres-me sensual… eu quero-te
Serei o teu rebelde para o que quiseres, tu serás a minha amante multifacetada,
Serei como o vento que abre a tua janela, tu o doce que sacia a minha fome de desejo.
Quero-te, quero-te de madrugada, a meio do dia ou à tarde, desejo saborear o teu corpo à luz da lua e das estrelas fixas no céu que se transformam em milhões de pontinhos incandescentes quando atingimos o nosso lugar num Universo imaginário muito nosso, de planetas desconhecidos.
És o perfume delicioso que alimenta o rebelde que há em mim, que te quer, te deseja, te ama. És o doce que vou continuar a saborear apenas com os lábios, com receio de ferir-te.
És o meu doce, a minha fome insaciável, como-te de manhã, ao meio dia e até pela tarde, saboreio o teu corpo noite e dia mesmo sem querer, és o meu doce, o meu perfume inebriante.
Vem meu doce perfumado, dá razão ao que está inscrito nas luas de Úrano e nas Galáxias mais distantes a milhões de anos luz, por ti atravesso as mais altas montanhas, o mais profundo dos Oceanos ou o deserto mais perigoso e, entrarei sem receio em qualquer Eyjafjallajökull.
Ainda assim, queres-me sensual?