acma1953
Sonhei que o amor era um preludio a dois
Para que fique claro, foi um sonho meu, exclusivamente meu, com muita pena minha.
Sabes que quando falo contigo no silêncio da noite te desnudo?
- Sim, sinto quando me retiras a camisa de dormir
E imagino que fazes o mesmo comigo e me desejas tanto quanto te desejo a ti?
- A nossa imaginação leva-nos para além de tudo o que é terreno. Transporta-nos a outro Mundo! O nosso Mundo!
Naqueles momentos parece tão fácil possuirmo-nos!
- E é fácil! Ouves-me?
Sinto as tuas pernas rodearem o meu corpo, os movimentos de ambos, a entrega, os beijos trocados, as línguas loucas em busca da outra.
- A tua voz que me penetra e mexe com todos os meus sentidos. É gosto, é toque, é magia.
E é tão fácil pensar que estou dentro de ti!
- E estás!
Vejo então os teus olhos repletos de meiguice. E perco-me neles.
- E ficaremos assim perdidos enquanto a magia durar.
Sabes como gosto de ti?
- Diz-me de novo!
Sentes como gosto?
- Mostra outra vez! E outra...
Sabes como desejo essa entrega?
- Ela já existe, não sabias?
Beijo-te cada pedaço de ti...
- Ofereço-te cada pedaço. Devolve-me depois com mil beijos.
«Adivinhava-lhe a camisa de noite, o desarranjo da mesma, o desejo em crescendo, toda a panóplia de sentimentos bonitos que a alma dela continha. (..)Desnudei-a! E surpreendi-me com a beleza emanada do corpo dela. Da alma já eu sabia. Então, devagarinho, tomei-a nos braços, beijei-a longamente enquanto suavemente a empurrava de encontro às areias molhadas da praia coberta de estrelas e onde apenas o mar brilhava. Fizemos amor até o Sol aparecer de novo. (...)»
(duas vozes, duas mãos, um pensamento)
O barbeiro
O BARBEIRO
O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
-Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.
Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.
Piada do dia
As secretárias/ recepcionistas de alguns médicos devem pensar que são doutoras.
Isto, porque perguntam, quase sempre, quando se chega a uma consulta, a razão da visita. E o paciente, por delicadeza, tem que responder, diante de todos, às perguntas que lhe fazem, o que se torna muito desagradável.
Não há nada pior que uma recepcionista perguntar o motivo da consulta, diante de uma sala de espera cheia de pacientes.
Uma vez entrei para uma consulta, aproximei-me da recepcionista, com um ar de pouco simpática
- Bom dia, minha senhora!
Ao que a recepcionista respondeu:
- Bom dia, quais são as suas queixas? Porque veio à consulta?
- Tenho um problema com o meu pénis, respondi.
Como alguns dos presentes riram, a recepcionista alterou-se e disse-me:
- O senhor não deveria dizer coisas como estas diante das pessoas.
- Porque não? ... a senhora perguntou-me a razão da consulta e eu respondi.
A recepcionista disse-me, então:
- Poderia ter sido mais dissimulado e dizer, por exemplo, que teria uma irritação no ouvido e discutir o real problema com o Doutor, já dentro do gabinete médico.
Ao que eu respondi:
- E a senhora não deveria fazer perguntas diante de estranhos, se a resposta pode incomodar.
Então sorri, saí e voltei a entrar:
- Bom dia, minha senhora!
A recepcionista sorriu, meio sem jeito, e perguntou:
- Sim???
- Tenho um problema com o meu ouvido.
A recepcionista assentiu e sorriu, vendo que havia seguido o seu conselho e voltou a perguntar-me:
- E... o que acontece com o seu ouvido?
- Arde-me quando eu mijo...
As risadas na sala de espera foram incontroláveis...