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připojena: 04.10.2016
um segredo: eu sou assim mesmo: esquisita, louca e feliz...
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psiuu....sobre gentilezas... ***

psiuu...
bom dia e lindo fim de semana!

que seja doce....

diz o dicionário que gentileza é uma ação nobre, distinta ou amável...mas acima de tudo é sem dúvida uma declaração de amor, amor Universal.

dá pra não se concordar sendo gentil, dá pra se dar nossas opiniões sendo gentil, dá pra argumentar e até discutir sendo gentil.

palavra linda e doce a gentileza...alguns argumentam que muita doçura enjoa, pensei muito nisso...oposto de doçura seria acidez, rigidez, aspereza, pergunto quem merece isso?

falar em doçuras, em gentilezas e afabilidades pode soar blá blá blá...mas é bem melhor do que nos deixarmos   esmagar pelos achismos, individualismos,egocentrismos...sejamos francos sim, sempre! dá pra se ser franco sem machucar ou generalizar...

posto texto “toda gentileza é uma declaração  de amor” de  Josie Conti

 

generosidade_x2.png

"Gentil é aquele que passa pela vida do outro, toca-o com leveza e o marca, onde ninguém mais pode ver.

Lembro-me de que, quando pequena, sempre saia com meu avô pela rua. Figura agradável e prestativa, não economizava sorrisos ou negava favores. Jamais o vi reclamando que alguém não pagou pelo seu trabalho ou que foi explorado. Brincava com as meninas da padaria, dava gorjeta, ajudava aos irmãos, aos filhos e mimava as netas. Quando trabalhava, fazia-o assoviando. O que o tornava tão especial e querido por todos? O que o mantinha nesse estado de equilíbrio com o ambiente? Gosto de pensar que ele era gentil consigo e com a vida.

Todos passamos por situações complicadas. Somos ludibriados, destratados e, muitas vezes, até mal-amados. Sofremos com a falta de dinheiro, temos preocupações com a nossa saúde, com a saúde dos filhos, dos nossos pais, do nosso cachorro. Entretanto, o que difere o ser gentil é que ele não coloca seus problemas no centro do mundo e nem acha que todos têm de parar com suas vidas, porque ele não está bem. O verdadeiro entendedor da gentileza sabe ser suave com o outro, percebe que somos interligados por algo maior que nossos próprios interesses, que as relações humanas são pétalas de uma mesma flor.

Ainda hoje, embora tenham se tornado espécimes raros, diz a lenda que, quando vistos, são facilmente reconhecíveis. São aqueles que nos olham verdadeiramente nos olhos, que, quando íntimos, nos dão abraços apertados, que cumprem suas promessas e que não pensam antes de se levantarem e oferecerem seu lugar no banco.

O ser gentil é naturalmente educado, pois, valoriza o outro como pessoa. Sabe que respeito é afeto, que delicadeza é cuidado, e que toda gentileza é uma declaração de amor."


beijos e carinho, bell


https://www.youtube.com/watch?v=mpDHQVhyUrY

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psiuu....café e coxinhas... ***

psiuu...
boa tarde!

que seja doce...

posto texto de Matheus de Souza: “ o que uma coxinha e um café me ensinaram sobre gratidão”, aborda tantas situações, bom pra se pensar...

 

so-coxinhas-cafe.jpg

“Nós temos um tempo limitado na Terra.

Por que desperdiçar nossa energia preciosa nos preocupando com o que os outros estão fazendo ou pensando?

E daí que o cara é crente, ateu, gay, sertanejo, metaleiro, funkeiro, guru, empreendedor de palco,  comunista, fuma maconha ou vota no Crivella.

Tu não paga as contas dele, parceiro.

Foca na tua vida. Tens feito tudo direitinho? Qual tua missão nesse planeta? Já descobristes?

Desde que as primeiras redes sociais apareceram — antes disso, até… cês lembram do Fotolog? — nos viciamos em saber o que os outros estão fazendo. Onde foram no final de semana, se a balada foi top, quem tá pegando quem, quem comprou um pacote da CVC pro Nordeste, quem tá fazendo intercâmbio que o pai pagou, quem tá na merda. Esse tipo de comportamento sempre existiu, é verdade, mas como agora nos expomos mais, as pessoas não precisam sequer conversar umas com as outras pra saber — ou deduzir — o que tá ou não rolando.

Nós desperdiçamos nossa energia mental tendo inveja dos outros, julgando comportamentos ou mesmo tendo uma sensação de felicidade ao ver alguém se dando mal — sério, conheço gente assim. Aí te pergunto: pra quê?

Te dou um exemplo.

Dois, até.

Se teu sonho é viajar o mundo ou algo do tipo, pra quê passar horas do teu dia vendo as fotos das minas do Instagram que são pagas pra isso tomando espumante numa piscina de borda infinita?

Ao menos que você seja masoquista, pare de se torturar com esse tipo de coisa.

Chega um ponto em que as comparações se tornam inevitáveis. “Ela é mais nova que eu“. “Ela tem a minha idade“. Cara, você nem sabe se é a mina é realmente feliz. Tem muita gente que vive de aparências.

Esse tempo que você perde se martirizando, poderia focar suas energias em sair do lugar. Em tirar suas ideias do papel. Em trabalhar duro — acredite, nada vem fácil, inclusive pras minas do Instagram, ou você acha que a vida é espumante na piscina?

O outro exemplo é pessoal.

Tem uma galera que me viu no G1, viu o Projeto CR.U.SH na Folha de S.Paulo e às vezes vê alguém foda compartilhando um texto meu e logo pensa que automaticamente fiquei rico por causa disso.

Se eu recebesse R$1 por clique, realmente, já estaria milionário. Mas, o mundo real não funciona assim, amigo.

Li um desabafo do Murillo Leal do Casal do Blog que me chamou a atenção. Talvez por eu estar passando pela mesma coisa, talvez por, até então, eu também só o olhasse com os olhos de quem não sabe dos corres.

A gente só posta o que queremos que os outros vejam. Ninguém sabe as merdas que passamos. Ou mesmo as merdas que eu passei e continuo passando.

Esses dias postei uma foto minha de madrugada dormindo no aeroporto pra economizar o dinheiro do hotel. Dormi tão mal que até hoje meu pulso está doendo. Mas nêgo não vê e não sabe dessas coisas. Só imagina que eu fui pra SP ganhar dinheiro com alguma coisa — e esse nem foi o caso.

Não imagina, por exemplo, que naquele mesmo dia eu tomei café da manhã com um morador de rua. E que ele me fez ser grato pela minha vida e até pelos meus perrengues.

O cara me abordou na rodoviária de Tubarão (SC) e logo pensei que era um assalto. Julguei pela aparência. Sujo, mal vestido. Mas ele só queria um pastel.

Fomos juntos até a lanchonete.

— Pastel de carne? — perguntei.

— Pode ser uma coxinha, irmão.

— Uma coxinha pra ele.

— Rola um cafézinho pra acompanhar?

— Dois cafés. O teu é preto ou com leite?

— Com leite.

— Um café preto e um com leite, por favor.

O tal cara é o Vinícius. A história dele é a de vários outros por aí. Primeiro entrou nas drogas. Depois perdeu o emprego. Aí perdeu a mulher e, aos poucos, todo o resto. Foi pras ruas no início do ano. Diz ele que não é ladrão e há três meses largou o crack. Só que ninguém tá aí pra ele. Ninguém quer dar uma oportunidade pro Vinícius. A sociedade já o julgou pelo seu passado recente. Ele virou um zumbi, tipo Walking Dead. Anda por aí atrás de alimento só esperando a sua hora.

Esse tipo de convivência é difícil. Precisamos aprender a fazer o bem para outras pessoas sem esperarmos qualquer tipo de recompensa e, principalmente, sem julgamentos. Isso se chama empatia. Naquele momento a única coisa que estava ao meu alcance era a coxinha e o café com leite. Não lhe dei uma oportunidade, não lhe arrumei um emprego, não lhe dei um teto, mas matei sua fome naquela manhã. E eu não sei vocês, mas, se eu tô com fome, não consigo nem pensar direito. Imagina viver isso diariamente, cara.

À noite, naquele mesmo dia, lembrei do Vinícius quando me deitei num banco do aeroporto de Guarulhos e não conseguia dormir por estar desconfortável. Quero dizer, eu estava reclamando por ter que passar por aquilo — e hoje ainda o fiz, ao reclamar do meu pulso — naquela noite, mas e essa galera que dorme nas ruas todos os dias? Mano, eles não deixaram de ser humanos porque se viciaram numa droga ou perderam seus empregos e suas casas. Para de tratar teu cachorro melhor do que um dos nossos, porra.

A lição que tirei disso tudo e quero compartilhar é que, independente de sermos bem sucedidos ou não, dormirmos num hotel de luxo, num apartamento pequeno, num aeroporto ou nas ruas, nunca poderemos ter tudo o que queremos.

Naquele dia o Vinícius só queria um pastel. Ganhou uma coxinha e um café com leite. Ficou satisfeito, mas lá no fundo ele também queria uma casa e um trabalho. Já eu só queria fazer uma boa viagem e não ser perturbado por pedintes.

A real é que a felicidade não é ter tudo no mundo. Pelo contrário, a felicidade está em ser grato por todas as bênçãos que já temos. Independente se você acredita ou não em algum Deus. Sem julgamentos, lembra?

PS: No dia seguinte, em Florianópolis, fui abordado por um outro homem. Dizia ser de Porto Alegre e já ter dormido cinco noites naquela rodoviária. Só queria voltar pra casa e estava sem grana pra comprar a passagem de volta. E eu puto porque passei uma noite no aeroporto…”


beijos e carinho, bell


psiuu...sobre desabafos... ***

psiuu...
bom dia!

que seja doce...

compartilho um texto de Alan lima, fala sobre tristezas e desabafos...todos carregamos tristezas, incertezas e indefinições, fora a “dita” saudades que nos corrói...

tem dias que mesmo tendo emprego, família, amigos, alguém especial na nossa vida, bate uma tristeza tão forte que sai pelos poros todos...é como se algo estivesse errado ou faltando...sentimento inexplicável! antes sensações assim me deixavam estática, parava a vida, e ficava prostrada tentando entender...agora essas tristezas (indefinidas) fazem parte do meu dia-a-dia...saio vivendo com ela por aí....

 

quero-evoluir-divertidamente-tristeza-62

“Um carta para quem precisa demais desabafar:

“Estar triste não é imoral.”

Estou triste. Eu às vezes sinto como se ninguém estivesse se importando comigo.

E como se eu fosse alguém que despertasse incômodos. Talvez eu seja. Talvez seja tudo coisa da minha imaginação.

Tenho medo de me expressar. Quando me expresso eu me julgo.

Digo para mim “Não diga isso.” Eu tenho medo do erro, ter medo do erro é sentir uma insegurança enraizada.

Já pensei em morrer hoje.

Mas não morri, estou vivo.

É um dia difícil como outros dias foram difíceis. Me sinto profundamente sozinho e incapaz de sair de mim. Parece que falo outro idioma. A minha língua me sufoca. Eu inspiro e respiro.

Não passa tão rápido quanto eu gostaria. Tenho dificuldade de confiar respostas a alguém e de me abrir.

É difícil, porque eu acho que do outro lado há um juiz implacável.

Talvez eu esteja me vendo no espelho. Eu sou meu juiz implacável.

Mas a voz de outros também são. Não estou com raiva de ninguém, nem revoltado, estou triste.

Uma tristeza conformada. E escrevo pra alguém. Se você for esse alguém, por favor, aqui estou eu. Também estou triste. E me sentindo sozinho. Posso acompanhar a sua solidão?

É um dia difícil, como outros dias são difíceis. Não é o primeiro, nem será o último. Não vai dar tudo certo, entenda.

Mas vai dar tudo. Tudo é muita coisa. Tudo é muito mais que certo. É melhor dar tudo do que certo. Porque dentro de tudo há milhares de coisas melhores e mais úteis do que o “certo”.

 

Se você é alguém que ao ler essas palavras sente pena, essas palavras não são para você.

Piedade a gente tem de quem peca. Sofrer não é pecado. Estar triste não é imoral.

Ninguém precisa sorrir e abraçar o mundo inteiro forçado. É violento exigir alegria. Faz parte o dia ruim, a gente não quer fugir do dia ruim, nem disfarçá-lo.

A gente é feito de carne, osso e memórias.

Meu peito, meus braços, minhas pernas, tudo é água e saudade. Você sente saudades de você mesmo? De outra pessoa que você foi dentro da pessoa que você é? Não tem volta não. Já somos outros e seremos pessoas inéditas daqui pra frente.

Eu estava triste e desabafei. Não sou mais o mesmo. Nem você é.

A gente é feito de carne, osso e memórias. E quando a carne, o osso e as memórias ficam tristes é um dia difícil, difícil, difícil.

Mas é um dia ainda. É um tempo ainda. E o tempo passa.

Minha tristeza deseja fortemente que a sua tristeza seja forte e consiga descobrir essa piegas, profundamente brega, verdade: Viver é aceitar a morte de uma esperança,

dar lugar ao nascimento de outras esperanças.

 Eu estava triste e escrevi esta carta cafona. Mas sinceramente, quem não se permite cafonices ou é feito de pedra ou é feito de besta.”


beijos e carinho, bell


https://www.youtube.com/watch?v=YGAOWSaRKJQ

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psiuu....sobre mudanças... ***

psiuu...
bom dia!

que seja doce...


Bastam 66 dias para mudar um hábito... o texto é longo mas muito interessante! Eu mesma vivo dando a desculpa de “ que já sou velha pra mudar hábitos e atitudes” , desculpinha esfarrapada essa! tem anos que tento conter a impulsividade, nem sempre a tal “ impulsividade”  me ajuda, me meto em cada confusão por conta dela!

 

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"Mudar alguns hábitos está ao alcance de todos. Para isso, são necessários dois ingredientes importantes: escolher uma mudança que seja coerente com sua escala de valores e treinar até que se torne um hábito. Pouco além disso.

Nada é “obrigatoriamente” para sempre, sequer o que se escolheu como hobby, profissão ou local de residência. A ideia de que podemos ser quem desejamos, praticar novos esportes, aprender outras culturas, experimentar todas as gastronomias, ter outros círculos de amigos… transforma uma vida parada em outra, rica em oportunidades e variedade.

O cérebro é plástico. As pessoas evoluem, desejamos mudar, crescer interiormente, e estamos capacitados para isso. Ficaram para trás as teorias sobre a morte dos neurônios e os processos cognitivos degenerativos. Hoje sabemos que os neurônios geram novas conexões que permitem aprender até o dia em que morremos. A plasticidade cerebral demonstrou que o cérebro é uma esponja, moldável, e que continuamente vamos reconfigurando nosso mapa cerebral. Foi o que disse William James, um dos pais da psicologia, em 1890, e todos os neuropsicólogos hoje em dia confirmam as mesmas teorias.

O próprio interesse por querer mudar de hábitos, a atitude e a motivação, assim como sair da zona de conforto, convidam o cérebro a uma reorganização constante. Esse processo está presente nas pessoas desde o nascimento até a morte.

Nesta sociedade impaciente, baseada na cultura do “quero tudo já e sem esforço”, mudar de hábitos se tornou um suplício. Não porque seja difícil, mas porque não abrimos espaço suficiente para que se torne um hábito. Não lhe passou pela cabeça alguma vez que, ao começar uma dieta, as primeiras semanas são mais difíceis de do que quando já está praticando há algum tempo? É resultado desse processo. No início seu cérebro lembra o que já está automatizado, o hábito de beliscar, comer doce ou não praticar exercício, até que se “educa” e acaba adquirindo as novas regras e formas de se comportar em relação à comida.

 

A neurogênese é o processo pelo qual novos neurônios são gerados. Uma das atividades que retardam o envelhecimento do cérebro é a atividade física. Sim, não só se deve praticar exercícios pelos benefícios emocionais, como o bem-estar e a redução da ansiedade, ou para ficar mais atraente e forte, mas porque seu cérebro se manterá jovem por mais tempo. Um estudo do doutor Kwok Fai-so, da Universidade de Hong Kong, correlacionou a corrida com a neurogênese. O exercício ajuda a divisão das células-tronco, que são as que permitem o surgimento de novas células nervosas.

Existem outras práticas, como a meditação, o tipo de alimentação e a atividade sexual que também favorecem a criação de novas células nervosas.

Uma vez que a reorganização cerebral é estimulada ao longo de toda a vida, não há uma única etapa em que não possamos aprender algo novo. A idade de aposentadoria não determina uma queda, nem completar 40 ou 50 anos deveria ser deprimente. Todos que tiverem interesse e atitude em relação a algo estão em boa hora, poderão aprender, treinar e tornar-se especialistas independentemente da idade. Se você é dessas pessoas que se dedicaram durante a vida a uma profissão com a qual viveram relativamente bem, mas ficaram com o desejo de estudar Antropologia, História, Exatas, Artes Plásticas ou o que for, pode começar agora. Não há limite de idade nem de tempo para o saber.

Não deixe que sua idade o limite quando seu cérebro está preparado para tudo. A mente se renova constantemente graças à plasticidade neuronal.

Até há pouco tempo pensava-se que modificar e automatizar um hábito exigia 21 dias. Otimismo demais! Um estudo recente de Jane Wardle, do University College de Londres, publicado no European Journal of Social Psychology, afirma que para transformar um novo objetivo ou atividade em algo automático, de tal forma que não tenhamos de ter força de vontade, precisamos de 66 dias.

Sinceramente, tanto faz se forem 21 ou 66! O interessante é que somos capazes de aprender, treinar e modificar o que desejarmos. O número de dias é relativo. Depende de fatores como insistência, perseverança, habilidades, das variáveis psicológicas da personalidade e do interesse. A mudança está em torno de dois meses e pouco. O que são dois meses no ciclo de nossa vida? Nada. Esse tempo é necessário para sermos capazes de fazer a mudança que desejamos. E isso nos torna livres e poderosos.

 

Dez conselhos para começar o que se deseja:

 

1. Eleja seu propósito e o transforme em seu projeto. É certo que, se fizer uma lista, se dará conta de que tem muitas inquietações. Mas não podemos mudar ou tentar fazer tudo de uma vez. Esqueça seu cérebro multitarefa e não queira modificar tudo em um instante. Quando conseguir automatizar o primeiro, passe ao segundo.

2. Reflita sobre sua meta. Se responder às seguintes perguntas em relação a seu objetivo, seu compromisso com ele aumentará: O que quero? Por quê? Para quê? Com quê? O “com que” refere-se aos seus pontos fortes, valores e atitudes para consegui-lo. Quando enfrentar algo novo, e tendo em vista que isso implica em sair da zona de conforto, é recomendável ter a segurança e a confiança de que está preparado, que tem capacidade e que irá conseguir. Mesmo que seja difícil.

3. Faça com que ele caiba no seu dia-a-dia. Não importa o que deseja iniciar, é preciso tempo. Se não abrir um espaço em sua agenda e o transformar em rotina, o normal é que termine postergando o que agora não faz parte de sua vida.

4. Ressalte seu objetivo. Tudo aquilo que não faz parte de nossa ordem habitual é fácil de ser esquecido. Se tem uma agenda, marque com caneta marca-texto. Se utiliza o alerta do celular, crie um diário com o novo objetivo. Não abuse de sua memória e do “deveria ter me lembrado”.

5. Cerque-se de todo o necessário, assim não terá desculpas para não começar. Por exemplo, se está de dieta, compre os alimentos do regime; se começou a praticar esportes, busque a roupa que irá usar, ou se começou a tirar fotos, prepare o material.

6. Comece hoje. Não existe nenhum estudo com rigor científico que relacione a segunda-feira ou o primeiro dia de janeiro exclusivamente com o começo de um novo hábito. A terça-feira e a quinta são dias tão bons como qualquer outro. Deixar tudo para a segunda é outra maneira de postergar e deixar que a preguiça vença sua força de vontade. O melhor dia para começar algo é hoje.

7. Emocione-se. As emoções avivam a lembrança, produzem bem-estar, e estar apaixonado pelo que se faz fideliza o hábito. Busque como se sente, o que irá conseguir, como irá melhorar sua vida pessoal e profissional. Aproveite e esteja presente.

8. Não escute a voz interior que lhe diz que está cansado, qual o sentido disso e que a vida é muito curta para não ser aproveitada. Nosso cérebro está muito treinado para criar desculpas e continuar na zona de conforto. Essa voz interior é muito forte e pode ser muito convincente.

9. Seja disciplinado. Leve seu hábito a sério. E levá-lo a sério não significa se tornar sério, mas que seja uma prioridade, algo para dedicar seu valioso tempo. E que tenha um lugar especial em sua agenda.

10. Transforme seu novo hábito em sua filosofia de vida. Isso lhe dará outra dimensão e calma. Não se trata de aprender algo agora, mas aproveitar e saber que tem toda a vida para praticá-lo. Se, por exemplo, decidiu começar com a atividade física, não se sinta mal se pular um dia. Tem amanhã, o dia depois dele e toda a vida para fazê-lo. Não se trata de sentir-se culpado. Essa emoção não agrega nada. Só é preciso ser disciplinado e ter seriedade. Se for realmente algo importante, amanhã voltará a fazê-lo. Não é tudo ou nada. É incorporar algo bom para cada um e encaixá-lo na vida para aproveitar, não para que seja mais um sofrimento no caso de não poder realizá-lo um dia."

 

fonte: El Pais


beijos e carinho, bell


psiuu....como é que se ri? ***

psiuu...
boa noite!

que seja doce...

como é que se ri?

alegria1.jpg


- Como é que se ri? – perguntou, de repente, com aqueles olhos grandes me fitando.

- Como assim?- tentei desviar.

- Você, sabe, como é que se ri? De repente, os músculos movimentam o rosto? O que vem antes do riso, algum sentimento?

- Não tem fórmula para isso. Você vê algo engraçado, sente que aquilo é divertido e então você dá risada.
- Mas, isso é gargalhada. Tem gente que ri sem ver nada engraçado.

- Às vezes a pessoa ri porque está feliz. Ela sente-se bem com a vida, então sorri. Ou porque sentiu algo que a tocou de maneira diferente. Não tem como explicar isso, Maria. As pessoas simplesmente sorriem.

(A menina ficou parada, pensando, com as pernas finas balançando sobre a maca. Coçou o rosto e então pareceu entender tudo).

- Rir é como chorar, então?

- O quê?

- Você sabe, quando não se tem motivo para chorar, o dia está agradável, tem comida na sua casa, ninguém está gritando com você, tudo está indo muito bem. Mas, do nada, você sente aquela dor dentro do peito, como se o seu coração estivesse sendo esmagado. Então, você chora, sem motivo. Só para aliviar e colocar para fora o que tem dentro de você. Mas, o choro, tem que ser escondido, porque ninguém gosta de pessoas tristes. Já, o riso pode vir entre as pessoas. Gente feliz é bem vinda no mundo.

- Às vezes, a gente também ri de tristeza, Maria. Para disfarçar a vontade de chorar.

- Todo mundo fica disfarçando as coisas. É muito difícil viver nesse mundo. Acho que eu nunca ri, só gargalhei. Não sei se posso rir de mentira.

- Quando você ficar mais velha, vai rir mais de mentira do que de verdade. É assim que suportamos a vida. Rindo de misérias.

A menina balançava a cabeça em tom de desaprovação. Eu entendia suas questões, seria bem mais fácil se todas as vezes que ficássemos tristes, chorássemos, e quando ficássemos felizes, sorríssemos. Mas, o mundo dos adultos era mesmo esse fingir sem parar: fingir que se está bem, fingir que se está feliz com o emprego ruim, com as horas que nos falta para vivermos, com o dinheiro que não chega nunca e com a necessidade interminável de termos cada vez mais dinheiro para, enfim, podermos ter cada vez menos tempo para gastá-lo. Vamos fingindo que somos felizes com as nossas vidas, até acreditarmos naquele riso oco e ácido que corrói nossa pele e fica estampado em nossas caras: somos todos bobos sorridentes. Deveríamos era chorar.

-drika.amaral

você sabe como se ri? ou prefere chorar?

beijos e carinho, bell