Fernanda G.

Talvez ninguém nunca tenha reparado que ser sincero maltrata demais. Tanto a quem você joga as verdades quanto a nós mesmos que as vezes nos entregamos mostrando tudo que há de verdadeiro dentro de nós.
Talvez seja um erro se expor, cada dia que passa vejo que viver só com todas as palavras embrulhadas no estômago é a melhor opção. O ideal mesmo é passa-las pro papel e guardar pra si. Sem direção alguma.
O ser humano é confuso. Nunca saberemos o que passa na cabeça dele. O que nos diz nem sempre condiz com atitudes.
Sorrisos amarelos e resposta por pura educação não servem pra mim.


Fernanda G.

Somos uma mistura louca de sons, aromas sentimentos, gostos e afins...
Por isso somos completos, por isso somos NÓS.
Por isso há o encaixe perfeito. Somos únicos desde que nos vimos.
E temos nossa certeza: Não há nada igual...
E nunca mais terá.

Platonicamente...

Fernanda G.

Tem dias que estou sol brilhando, outros dias, escuro e nublado. Não escrevo para agradar a ninguém. Escrevo o que sinto, o que dói, o que sangra, o que lateja, o que alegra, o que irrita e tudo que me inspira e me arranca sorrisos e sempre com muita verdade, sem medo de julgamentos, pois bem sei que minha escrita desagrada muitos e quem me conhece sabe, que aqui nem sempre o jardim está florido, muitas vezes o que tem, são folhas secas, assim sou eu e nunca serei um 'eu' só para agradar.
 
Fernanda G.

Derrubei todas as carreiras pensando em você: por amor, angústia, indiferença ou qualquer bobagem assim (cinco gramas de paixão e fúria). Derrubei todas as cartas do meu castelo de mágoas pensando nos nossos planos: por impaciência, imprudência ou desespero (no meu jogo limpo, nenhuma carta escondida, nenhum truque, nenhum blefe. Nada). Derrubei meus preconceitos, minhas lógicas. Derrubei os meus muros, os meus mitos.  Por você, derrubei meu próprio rei. Perto de você qualquer certeza é relativa, tudo é muito pouco, tudo é precipício. 


Herculano Neto

- O que te custou mais vender até hoje?
- A esperança.
A esperança dói muito a ser vendida.
- Quanto custou?
- A sobrevivência.
Tive de a dar em troca da sobrevivência.
- Sobreviver é o petróleo da alma.
- E do corpo. Tudo é feito para sobreviver. 
- Queres sobreviver?
- Não. Racionalmente não. Se fosse eu a decidir não. Mas o instinto é quem mais ordena. 
- Amas?
- Amo. E por isso sobrevivo. Enquanto o amor sobreviver eu estou vivo.
E vendo o que tiver de vender para sobreviver.

Pedro Chagas Freitas