Como um passarinho que pousa sem avisar, a morte chega. A morte e a efemeridade da vida... Sempre naquela hora que menos esperamos. Morrer é algo que nem quem vai, nem quem fica, tá preparado pra compreender. Uma hora, estamos entre todos, outra hora, estamos distantes para sempre de todos. Não há rico, não há pobre, famoso ou inteligente, branco, amarelo, preto, ninguém escapa desse encontro. De repente em uma tarde ensolarada: acabou. Como assim? Indagam os que ficam. E as promessas a serem cumpridas? E a comida que você tanto queria, mas deixou pro final de semana? Você segue sem saber se vai chegar ao seu destino. Queremos sempre viver bem a vida, mas não temos prioridades. Na correria da vida, mal conseguimos distinguir o trabalho, o lazer, o tempo pra família. Quem vive esperando o futuro pra ser feliz, perde a felicidade de cada momento, do presente; preso as amarguras e mágoas do passado, impedindo a felicidade do amanhã. Não deixe que os traumas do passado lhe impeçam de agarrar novas oportunidades. Esse é o grande mistério da vida. A capacidade de recomeçar, de se reencontrar, de se reconectar, de se recompor. E seguir adiante com um sorriso no rosto, depois de cada decepção. O melhor mesmo é fazer agora, é começar agora, ou mesmo recomeçar, pois deixar pra amanhã, não tem garantia alguma. A vida bem vivida não é aquela orientada pela aparência, dinheiro, aquisições, e sim pela busca da paz interior em cada detalhe, nos pequenos detalhes. Não espere se dar conta, que aquilo que era rotina, virou lembrança, virou saudade. Viva tudo que há para viver. Deixe marcas. Dessa vida, nada podemos levar, mas podemos deixar. O que fica na vida, não é o ponto de partida, nem o ponto de chegada, são as sementes que plantamos ao longo do caminho. Ria! Perdoe! Dance! Coma! Viva, não apenas exista! Viva!
