Fomos mais que desconhecidos, fomos fantasias bem protegidas e, aqui estamos mais que amigos. Quero pelo menos crer nesta outra fantasia.
Vieste até mim como uma sombra na noite, brilhas como uma estrela à meia-noite para além dos meus sonhos, és o fruto das minhas meditações sobre os outros.
Não é uma ironia da vida? Ou serei o esboço do paraíso?
E eu que apenas procurava a tua protecção, não esse carinho incontrolável.
Como confessar que te amo? Que sem ti, não serei o mesmo?
A vida contigo será deliciosamente carnal e, o meu amor por ti será febre perpétua.
Nos teus olhos, vejo um sentimento recíproco que tentas simplesmente negar; não vês que és mais que um ornamento nas minhas noites?
Que apenas quero viver os meus devaneios… relaxantes?
Ama-me, como se ama uma rosa que… desabrocha.