acma1953

Afiliado: 03/01/2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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Olá a todos,

Regresso, não sei se por muito ou pouco tempo, se com ou sem assiduidade, mas seja como for aproveito o momento que me trouxe de volta após longa ausência.
A vida dá muitas voltas, muitas das amizades que aqui fiz nem sei se por cá continuam. Mas a vida é isto, uns vão, outros voltam. A ausência foi longa como referi, muitas coisas aconteceram, nem todas boas, mas felizmente em mais quantidade que as más.
Durante essa ausência fui brindado com novas vidas na minha vida; mais duas netinhas lindas - e vão 5 - que fazem de mim um avô babado e feliz. 
Para este regresso escrevi algo - uns pensamentos - que muito têm a ver com aquilo que sinto, aquilo que todos nós devemos ter e que em algum momento das nossas vidas por esta ou aquela razão, ou perdemos ou subestimamos - a auto estima -. 
Quantos de nós estivemos em baixo, tristes, infelizes ou deprimidos? 
Durante este tempo ausente também pensei mais em mim, quando antes pensava mais nos outros. É uma introspecção que devemos fazer. É um exercício que se torna necessário fazer em algum momento da nossa vida. O meu momento foi esse.
Desejo a todos que por aqui continuam, muitas felicidades e sucesso.
Estou de regresso, é o que importa AGORA, o amanhã logo veremos.

 Auto-estima é ser capaz de:

 - Dizer o que penso.

- Fazer o que quero.

- Insistir quando encontrar uma dificuldade.

- Não ter vergonha de renunciar.

- Não ser engolido e alienado pela publicidade ou modas, que querem fazer-me acreditar que só sou uma pessoa boa se usar tal marca ou se penso como os outros querem.

- Saber que posso sobreviver aos meus fracassos.

- Ousar dizer "não" .

- Ousar dizer "eu não sei".

- Seguir o meu caminho, mesmo se estou sozinho.

- Dar-me o direito de ser feliz.

- Sentir-me digno de ser amado.

- Suportar não ser amado, mesmo que isso me faça infeliz naquele momento.

- Sentir-me só comigo mesmo.

- Dizer "Estou com medo" ou "Eu estou infeliz” sem me sentir menosprezado.

- Amar os outros sem os controlar ou sufocar.

- Fazer o meu melhor para atingir o que eu quiser atingir, mas sem me pressionar.

- Conceder-me o direito de me decepcionar ou errar.

- Pedir ajuda sem me sentir inferiorizado por isso.

- Não me menosprezar ou machucar quando  não estou feliz.

- Não sentir inveja do sucesso ou felicidade dos outros.

- Saber que posso sobreviver aos meus infortúnios.

- Ter o direito de mudar de ideia após reflexão.

- Aceitar o humor e as piadas dos outros sobre mim.

- Dizer o que tenho para dizer, mesmo que seja desagradável, mas ser frontal e directo olho no olho.

- Aprender com os meus erros.

- Vestir um fato de banho e ir à praia, mesmo sabendo que o meu corpo não é perfeito.

- Não ter sentimentos nem feridas do meu passado.

- Não ter medo do futuro.

- Saber que sou uma boa pessoa, com qualidades e defeitos.

- Sentir que posso progredir e tirar lições da vida, aprender cada dia.

- Aceitar-me como sou hoje sem abdicar de poder mudar amanhã.

- E, finalmente, começar a pensar em algo mais, que não apenas em mim ...

    

https://www.youtube.com/watch?v=EKPtuyOg_pY

   


FELIZ E ABENÇOADO 2016


Queridas amigas e amigos, uma longa ausência deste espaço por muitas e variadas razões que não importam agora e neste momento.
Não me esqueci de ninguém, mas sei que estou em falta para muitas e muitos de vós, espero ser perdoado por isso. Continuam todos no meu coração.
Para me despedir de 2015 vim no entanto deixar a minha mensagem e votos para 2016, com algum humor e alegria.

Vai longe o tempo em que éramos jovens, mas meus amigos e amigas apesar de que a cada Novo Ano se percam uns quantos dentes, que fiquemos mais idosos e com alguns cabelos grisalhos perguntamo-nos sempre:

“Quanto tempo ainda nos resta antes de sermos realmente velhos?"

O que importa é que ainda assim continuamos a ter prazer e beleza para causar inveja aos ciumentos ahahahaha

Meus amigos e amigas, os anos sucedem-se e continuamos a rir deles, porque ainda cá estamos para festejar com alegria e saúde.

Não percamos a esperança, e que todos continuemos optimistas e uns loucos com sanidade mental.

Bom ano de 2016 a todos, com muita saúde e alegria

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Natal no carro 68, o meu conto

Queridas amigas e caros amigos, apesar da minha ausência por motivos pessoais, não quis deixar de vir aqui nesta data transmitir a todos vós os meus votos sinceros de um Feliz Natal com muitas felicidades, amor, carinho, amizade e.... muitas prendas no sapatinho. Não esqueçam de deixar uma peúga na chaminé, o Pai Natal levará a todos vocês minhas amigas e meus amigos, algo especial que o incumbi de levar; a minha gratidão a todos pela preocupação que têm transmitido das mais diferentes formas. Assim nessa peúga contem com a minha gratidão e profunda amizade. Um Feliz Natal a toda(o)s.


Muitos de vocês conhecem a minha opinião sobre esta época festiva, mas não deixo de o dizer uma e outra vez; o Natal é quando o Homem quer, este dia específico para mim pessoalmente, não deixa de ser uma hipocrisia mercantilista e comercial; fora as crenças de cada um e as tradições que este dia 25 de Dezembro engloba.

Esta introdução para dar um esclarecimento sobre o conto que aqui deixo, escrito pela madrugada e, por isso mesmo podendo conter partes menos interessantes ou ser um texto demasiado longo e cansativo, mas foi a forma que encontrei para transmitir a minha ideia de que o Natal é todos os dias.

Neste texto ficcional, o personagem principal é Martim, um motorista de bonde/carro de passageiros; que pratica no seu dia a dia o bem para com os outros.

Aproveito a proposta de Silvio / Batman, e apresento o meu texto para todos lerem.

Um Bom e Feliz Natal a todos mais uma vez.


NATAL no carro sessenta e oito

A história aconteceu no tempo em que os carros e transportes de passageiros (bondes) andavam a vapor! As máquinas estavam equipadas com uma armação de madeira para afastar os incautos, especialmente as mulheres que, com os seus sapatos com saltos altos pavimento, caíam ao tropeçar nos carris. No inverno, quando o soprava o Mistral, o frio era intenso e, os bondes não tinham pára-brisa. O condutor, para se proteger estava muito bem agasalhado, daí o seu apelido de Pele de Cabra.

Um dos motoristas do bonde chamava-se Martim. Ele trabalhava na linha 68. Era um garoto afável, gentil, muito humilde e inteligente, e sempre com um sorriso no rosto. Era muito apreciado por todos os que usavam aquele transporte pela sua educação e enorme bondade. Ele amava o seu carro e comportava-se com os passageiros como se fossem seus convidados. Martim ajudava os idosos a subir e a descer e esquecia-se de cobrar bilhete às crianças e, admitia até o que era proibido pela companhia; deixava que a bela Francisca, a vendedora de peixe, ocupasse o corredor do carro com as cestas do peixe, que o carvoeiro limpa chaminés Faustino ocupasse três lugares com todos os seus apetrechos, que Mariquita a, vendedora de caracóis os deixasse pastar no pequeno mundo que eram os bancos que o mercador Rodolfo escoasse os queijos perto das portas ou que Luisa,  a vendedora de fruta, pelasse laranjas no corredor deixando as cascas no chão.

E depois havia o velho senhor que não queria ser visto quando viajava no bonde. Sentava-se no banco de trás, de manhã muito cedo e, apenas deixava o carro no fim do dia quando terminava de circular e fechava as portas. Ele tinha uma grande capa, um chapéu de côco e uma gravata de bolinhas e, leva sobre o ombro direito um pequeno macaco. O velho senhor estava sempre com ar feliz e sorria para todos os que se cruzavam com ele.

Martim, à noite, ao sair do bonde, estalava os dedos e, o carro ficava tão limpo como era encontrado de manhã. Nenhum traço de baba de caracol, nem cascas de laranja nos corredores ou cheiro a peixe... Os passageiros do carro 68 apelidaram-no de mágico!

As atenções de Martim para com os passageiros tiveram o efeito de perturbar seriamente os horários rigorosos. E que dizer sobre a receita insignificante da venda de “tickets” à noite! Isso só poderia desagradar ao gerente da empresa, um homem sério esse chefe, de seu nome Cristiano, mas todos o denominavam de cabeça de bode. Usava óculos e tinha orgulho de sua barbicha cuidada e bem aparada.

Depois de várias chamadas de atenção à ordem e às regras da companhia, Cabeça de Bode informou o jovem que o iria despedir se ele chegasse mais uma vez com atraso ao horário.

Na manhã de 24 de Dezembro, Martim bem tentou, em vão, apelar ao sentimento do chefe lembrando que esta noite era o Natal. O chefe, sem se comover entregou-lhe o regulamento e, pediu-lhe para procurar o capítulo, secção, parágrafo, onde se falava de uma possível isenção para incumprimento dos horários por causa da natividade...

Para melhor garantir que Martin não excederia os horários, pese embora as instruções, Cabeça de Bode decidiu acompanhar o motorista durante todo o dia.

O jovem manteve as suas atitudes de cada dia, tomou tempo para ajudar os idosos que subiam e desciam do carro; em seguida, com a raiva no coração, fez as crianças pagar o lugar, pediu a Francisca a gentil peixeira para não colocar as cestas no corredor, deixanso-o liberto para as pessoas circularem, impôs tarifa tripla ao grande carvoeiro limpa chaminés, implorou à vendedora dos caracóis para os manter fechados nas suas caixas, recomendou à comerciante de frutas para não deixar escorrer o sumo pelas janelas, e não deixar peles de laranja...

Uns e outros olhavam para Martim e Cabeça de Bode.

Todos balançaram as cabeças sorrindo e, observavam sem dizer nada. Tudo sob o olhar do velho homem que tinha vestido o seu melhor fato, um novo chapéu e uma bela gravata de bolinhas. O gerente da empresa achou esta indumentária de muito mau gosto. Um homem daquela idade com um macaquinho no ombro direito... Mas o homem sorria, como de costume, observando Martim não prestando atenção a Cabeça de Bode.

O chefe estava enfurecido, tinha feito a promessa de demitir Martim nesse mesmo dia; mas não encontrava motivos nem nada de errado; o bonde não estava com nenhum atraso face ao horário.

O barbudo, azedo, decidiu então provocar um incidente que servisse  de pretexto para o despedimento. Ao final da noite, enquanto que os habituais passageiros se acomodavam para o regresso, o Cabeça de Bode substituiu a garrafa térmica por outra que ele tinha sabotado; um buraco minúsculo deixava escapar o vapor e, assim o bonde avariou e teve de parar.

 

- Você está quase despedido meu rapaz, rejubilava o barbudo, despedido...

Foi então que o velho senhor interveio. Era, aliás, um mágico que, a tinha viajado antes de se aposenta e ir viver naquela cidade.

- Deixe-me ver isso! disse ele, inclinando-se sobre o termo a vapor.

- Não toque no material da administração, gritou Cabeça de Bode completamente fora de si.

Mas o velho senhor não se importava com os gritos do chefe de serviço da companhia e, pegou na garrafa térmica, examinou-a e, provavelmente, através de um passe de mágica, tampou o pequeno buraco. Em seguida, soprou no gargalo, e substituiu a garrafa.

Martim colocou o bonde em andamento. O carro arrancou e começou a subir de novo; nunca ela fora tão rápida e rolado tão bem.

Todos aplaudiram o velho homem; Francisca, a bonita peixeira, o grande limpa chaminés, a vendedora de caracóis, a vendedora de caracóis... todos, excepto Cabeça de Bode que uivava, espumando de raiva:

- Isso não é regulamentar, você está pronto para ser despedido meu rapaz, despedido!

Mas Martim sorria, e ria com os passageiros.

Tocado pela demonstração de simpatia para com ele, o velho senhor fez uma reverência. Ele pegou um pouco de pó do seu chapéu e atirou sobre os passageiros.

Milhares de estrelas brilhavam no carro caindo sobre uns e outros!

Uma velha senhora não podia acreditar no que os seus olhos viam: o bonde 68 de descolava e voava sobre a cidade!

Cabeça de Bode gritava, esganiçado:

- É contra as regras, você está pronto para ser despedido meu rapaz, despedido.

O velho senhor finalmente apercebeu-se da presença do gerente;  pegou na pele de cabra que estava colocada no espaldar de trás do banco do motorista, e atirou-a sobre Cabeça de Bode dizendo:

- De agora em diante merece o nome que tem!

E o digno chefe da companhia, transformado em bode de barbicha, baliu:

- Despediiiiiiidooooo!Despediiiiiidoooo

Este ano o Pai Natal está muito cansado. O 68 encontrou-o... Simpatizaram, lá em cima, no céu da cidade. E à meia-noite, estavam felizes aqueles que distribuiam os presentes às crianças; um gentil e educado motorista, sorridente e prestativo, que considerava os seus passageiros como convidados, uma bela peixeira que entupia de novo com as suas cestas os corredores do bonde, um grande limpa chaminés rindo e ocupando três lugares, uma vendedora de caracóis que deixava o seu pequeno mundo pastar nos bancos, uma vendedora de frutas, que aproveitou a oportunidade para deixar escorrer sumo para fora da janela, e que, levada pelo entusiasmo, atirava laranjas pelas chaminés, enquanto um bode feio balia:

- Despediiiiidooo! Despediiiiidooo!

Cabeça de Bode, pela manhã, voltou à sua aparência normal. Afinal de contas, era Natal! A lição foi benéfica para ele, nunca mais importonou Martim ...

O velho senhor continua a usar a sua grande capa, o seu chapéu, a gravata de bolinhas e seu macaquinho no ombro direito... Agora, ele prefere o metro!

Quanto ao gentil e bom motorista casou com Francisca, a bonita peixeira, e tiveram uns filhos muito bonitos.


https://www.youtube.com/watch?v=JUoNZcyl0vE

https://www.youtube.com/watch?v=S6rZtIipew8



Despedida

Boa tarde, decidi fechar as portas por tempo indeterminado, quiçá em definitivo, mas também isso não será problema nem causará transtorno a ninguém já que a minha assiduidade aqui tem sido rara desde que problemas pessoais e familiares têm feito parte da minha vida.
Vinha aqui a este site jogar, também porque tinha aqui encontrado um amor; assim pensava eu; fiz aqui amigos alguns dos quais vou manter bem dentro do coração.
Mas na vida tudo tem um "the end" e neste caso concreto assim é. 
cansei de injustiça, cansei de demagogia, cansei de gente falsa e, acima de tudo de pessoas sem honestidade e capazes de assumir as suas próprias limitações e erros, remetendo sempre as culpas para terceiros, fazendo sempre o papel de vítimas.
Cansei desse peditório.
Cansei de pessoas assim.
O que li hoje no blog de uma amiga muito querida e, após o que sucedeu leva-me a ir embora.
Os próprios comentários aí inseridos nesse blog são o "transbordar" da gota que faltava para o copo ficar cheio.

A todos os que me conhecem e de quem eu me considero amigo e, todos os que me têm apoiado desejo uma vida longa e feliz. Quem sabe nos veremos em outros locais.
Lamento a eventual decepção que possa causar a muitos desses amigos com a minha despedida, sem ideia de data de regresso (se regressar).
Aos que me odeiam, desejo felicidades e que melhorem a sua atitude perante os outros, acima de tudo que deixem de se fazer passar por vitimas e de culpabilizar os demais pelos erros que cometem e pela postura perante a sociedade. Podem agora respirar descansados e ficar felizes também.
Não nasci para estas guerras de "Alecrim e Manjerona" a vida é bem mais que isso, demasiado importante para que a deixemos passar ao nosso lado e nem nos damos conta da velocidade a que se esfuma.
Um bem haja a todos.
Até um dia.

https://www.youtube.com/watch?v=Wr2k-5YVxbA

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https://www.youtube.com/watch?v=A0IfOQ-QQbI



Bom e mau? Mal e bem? como é?

A Língua Portuguesa é muito traiçoeira, esta é uma verdade inequívoca.

Devido à sua enorme riqueza gramatical e às diferentes interpretações que proporciona na conjugação de palavras, com os seus inúmeros verbos, advérbios, substantivos, adjectivos… ufa tanta coisa, conduz e induz muitas vezes as pessoas a cometerem erros graves na  conjugação de frases aplicando palavras incorrectamente.

Não pretendo de forma alguma dar aqui uma de “professor”, mas na verdade dizemos aqui que o “saber não ocupa lugar” e, se a muitas pessoas são desculpáveis os erros cometidos em português pela pouca instrução escolar que tiveram seja, por falta de meios económicos ou, por desinteresse, já para quem se considera letrado, culto, vangloriando-se até muitas vezes de terem cursos superiores, eles são engenheiros, médicos ou arquitectos, esse desconhecimento é indesculpável e, demonstram dessa forma um semi-analfabetismo que a Língua Portuguesa não merece.

Vou então deixar o meu contributo aqui para esclarecimento de palavras que são usadas incorrectamente e diariamente aqui no GD, no Skype, no Face e até nas conversas via telefone ou outros meios.

Não quero de forma alguma dar aqui uma de “professor”, nem tenho a presunção de dar lições a ninguém, quero apenas colocar as coisas no devido lugar, porque sinceramente fico completamente “arrepiado” e boquiaberto com tamanha indelicadeza para com a nossa Língua, que definitivamente não merece ser tratada e atropelada dessa forma. Vamos lá então falar de BEM, MAL, BOM, MAU.

MAL E MAU

Mal e mau são palavras homófonas ou seja, são iguais na pronúncia porém diferentes na escrita. São pequenas palavras, porém devem ser utilizadas de modo correcto. Os professores sempre explicam as diferenças, no entanto, parece que os alunos sempre esquecem-nas. As regras são simples e ao lê-las com atenção será fácil diferenciar uma da outra e empregá-las correctamente.

MAU: é um adjectivo e é o contrário de BOM. Ex:
Gustavo é um mau funcionário. (Gustavo não é um bom funcionário).
Maria está sempre de mau humor. (Maria não tem bom humor).
Estevão possui mau hálito. (O hálito de Estevão não é bom).

Percebam que “mau” está a qualificar o substantivo, ou seja, tem a função de um adjectivo.

MAL pode exercer três funções. Observem:

1. Advérbio: neste caso mal vai opôr-se a bem.
Ex: Gustavo conduz mal. (Gustavo não conduz bem)
Ele foi mal orientado (ele não foi bem orientado)
Nos exemplos o advérbio mal modifica, acrescenta algo ao verbo.

2. Conjunção: mal se equipara às conjunções logo que, assim 

que, quando.

Ex: Mal tu saíste, todos começaram a rir.  (Assim que tu saíste, todos começaram a rir).

Mal chegaste a casa, o ladrão invadiu a garagem. (Logo que 

chegaste a casa…)

3. Substantivo: Mal significa doença, defeito, problema.
O mal da humanidade é a falta de amor (defeito da humanidade).
SIDA é o mal do século (doença).

Se ainda houver dúvidas, basta lembrar que:

·         Mau é o contrário de bom.

·         Mal é o contrario de bem.

Então nas frases pode-se substituir mau/mal por bom e bem e ver como fica. Exemplo:
Ele sente-se mal ou ele sente-se mau?
Troca-se mal por bem: Ele sente-se bem hoje. (correcto)
Ele sente-se bom hoje (incorrecto).
A frase correcta então é: Ele sente-se mal.

Hitler foi um homem mau ou Hitler foi um homem mal?
Substituindo por bem e bom:
Hitler foi um homem bem (incorrecto).
Hitler foi um homem bom (correcto).
Já que bom é o contrário de mau, o correcto então é: Hitler foi um homem mau.

O maior mal da humanidade é a falta de amor ou, o maior mau da humanidade é a falta de amor?
Trocando mal por bem:
O maior bem da humanidade é a falta de amor
Trocando mal por bom:
O maior “bom” da humanidade é a falta de amor.

Como mal é contrário de bem, a frase correcta então é: O maior mal da humanidade é a falta de amor.

Assim se escreve em bom Português e, relembro que o saber não ocupa lugar nem idade. 

Bom Domingo a todos.

Fonte: http://www.joseguimaraes.com/

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O saber não ocupa lugar, nem idade ....

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https://www.youtube.com/watch?v=EIwS-JG7dXc

ESTAMINÉ DO ACMA