Os amigos do acaso
São como as folhas de outono
Espalham-se rápido ao vento.
Os amigos de boêmia
São feito fogo de palha
E arduamente nos custam
Os olhos da cara.
Os amigos da onça
São parentes de "Judas"
Somos santos na presença
Crucificados na ausência.
Os amigos de trabalho
Se não houver nenhum tapete
Nos aplaudem , vão ao delírio
Em troca, pagamos o ingresso.
Os amigos interesseiros
Nos contatam diariamente
Mas, só pedem favores e favores
Esquecem até de dar " bom dia".
Mas, os amigos verdadeiros
Permanecem ao nosso lado
Em qualquer tempo...
De alguma maneira presente.
Os amigos do coração
São fiéis, acendendo o sentido da vida
Não importa a distância...
Sempre dão um toque de magia.