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O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver. (Sigmund Freud )
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7 années 228 jours il y a

Um dia a maioria de nós irá se separar

 

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as

descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos... 

 Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de     ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

Vinícius de Moraes


Nem todas as pessoas são iguais - Amigos, Aguardo comentários .. " Mulher Perdigueira "

 

Entrevista: O escritor Fabrício Carpinejar, autor de “Mulher Perdigueira”, defende relacionamentos intensos e passionais

Renata Losso, especial para o iG São Paulo | 30/06/2010 12:02

 

Você não deve se lembrar da última vez que ouviu um homem dizer que admira e defende mulheres possessivas, daquelas que estão sempre desconfiadas e que morrem de ciúmes. Pois Fabrício Carpinejar é um deles. No livro “Mulher Perdigueira” (Ed. Bertrand Brasil) ele homenageia a mulher possessiva, que segura o homem “pelos dois pés”. O título do livro, não por acaso, faz referência ao cão perdigueiro, originalmente empregado na caça. Em entrevista ao Delas, Carpinejar fala sobre como as pessoas andam confundindo amor com seguro de vida.

iG: Quem é a “mulher perdigueira” e por que você deu este nome a ela?


Fabrício Carpinejar:
A mulher perdigueira surgiu como uma espécie de gíria. É aquela mulher que fica no encalço e, assim como o canalha, que em sua origem significa vira-lata, é uma estigmatizada da paixão. A gente sempre pensa que o canalha é um marginalizado no amor, e com a mulher perdigueira não é diferente nesta marginalidade. Todo homem diz que ela não é desejada por causa do excesso de ciúmes, mas isso não é verdade. O problema de um relacionamento nunca é o ciúme, é a indiferença. O amor é justamente misturar defeitos e qualidades e se humanizar violentamente, então eu faço a defesa do ciúme. Se a gente tem a capacidade de legitimá-lo, de aceitá-lo, ele acaba ajudando no relacionamento. O ciúme correspondido ajuda o amor, mas se isolado ele acaba virando suspeita, porque quem o sente acabará encontrando uma maneira de correspondê-lo.

iG: Você acredita que as pessoas desvalorizam o ciúme atualmente?

Fabrício Carpinejar: Ninguém quer saber disso, achamos o ciúme um desrespeito, uma afronta, uma falta de confiança na relação, mas se a gente ajudar o outro, conversar com o outro, é óbvio que não vai virar uma paranoia. Mas nos sentimos valorizados e queremos criar o mistério, o suspense, e aumentar o ciúme, mas quando ele cresce, depois não queremos nos responsabilizar. Se uma mulher está sendo barraqueira, obsessiva, ela tentou avisar do ciúme antes, mas não foi correspondida.

iG: Embora estas características da mulher perdigueira sejam vistas como um defeito, você as vê como uma qualidade? Que outras qualidades ela possui?

Fabrício Carpinejar: Pensando na mulher perdigueira, a gente só pensa nos efeitos colaterais, mas esquecemos deste lado generoso dela, do lado cúmplice, de que ela é transparente, sincera, se ela não gostar de algo ela vai dizer, se gosta também, ela não vai se guardar para depois. Ela é pontual amorosamente, está sempre pensando numa maneira de surpreender, na rotina ela acaba sendo uma mulher mais próxima, também. Ela é a melhor companheira que existe, porque não está se disfarçando e entende que o amor é esta explosão. Só que as pessoas não confessam que querem isso.

iG: O que você acha que as pessoas querem num relacionamento hoje?

Fabrício Carpinejar: Hoje você tem que estar equilibrado, todo mundo quer ter seu próprio espaço, ninguém quer se misturar, se mesclar. É claro que é legal respeitar a solidão do outro, mas há um individualismo que de certa forma não faz a gente querer um amor, mas uma amizade. Não queremos nos desesperar por alguém, queremos mesmo é evitar o sentimento extremado. Se você pode sair e voltar a qualquer hora, se você tem o controle do que você pede num relacionamento, isso é tudo menos amor. Os relacionamentos hoje são mais acordos do que entregas, mas na verdade queremos alguém que possa nos reconhecer.

iG: Você acredita que as pessoas estão procurando mais segurança do que amor?

Fabrício Carpinejar: As pessoas deviam fazer seguros de vida para não confundi-lo com amor. Porque amor é justamente isso, é ficar inseguro, é ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, é ter medo de se perder todo dia. É você se ver mergulhado, enredado, em algo que você não tem mais controle. Mas aí o que fazemos? Amamos com limite para não sofrer. Mas eu prefiro muito mais quem se ilude a quem é cético; precisamos desta ilusão que é justamente aceitar o risco que estamos correndo.

"... Porque amar não é um vexame. Escândalo mesmo é a indiferença." (Fabrício Carpinejar)

iG: Na crônica “Não Sabemos Namorar”, você diz que não acredita nesta história de acomodação do romance, que de uma hora para outra, cansamos. Para você, o que é saber namorar e o que realmente acaba fazendo um casal se cansar do relacionamento?

Fabrício Carpinejar: Eu acho que saber namorar é realmente incomodar, provocar, é ser uma agência de notícias. Se eu almoço sozinho, por exemplo, eu não consigo fazê-lo sem ligar para minha namorada e perguntar o que ela almoçou. Eu quero saber o que ela está comendo, o que ela está fazendo naquele momento. Agora, se a pessoa pensar que o outro não merece saber, se não tiver paciência, é isso que acaba um relacionamento: é a impessoalidade.

iG: E o homem, também pode ser perdigueiro?


Fabrício Carpinejar:
Claro, às vezes é até mais perdigueiro do que a mulher; ele sofre com o ciúme, mas também não o aceita. É a mesma coisa, mas em outras porções: ele não sabe confessar mais e não percebe tanto as sutilezas quanto a mulher perdigueira. Porque a mulher é muito melhor perdigueira que ele, é só reparar: ela sabe muito bem quando ele está traindo, enquanto o homem não, porque ela repara nas sutilezas. O homem só é atento na hora do desespero, enquanto a mulher perdigueira é constantemente desesperada. Ele só se dá conta na hora que perdeu tudo, já para a mulher, todo detalhe é essencial e ela se antecipa. Ela se importa com o supérfluo, com o fútil, ela saberia dizer apenas pela roupa do namorado qual a predisposição dele para o mundo, se ele está afim de outra pessoa ou não. O homem costuma mal se olhar no espelho, por outro lado. No dia em que ele se tornar mais metrossexual, mais vaidoso, ele vai reparar mais na mulher; e vai encontrar nela aquilo que trabalhou em si


Razão ou emoção ..eis a questão

Tantas vezes me perguntei como agir após uma emboscada do destino, uma traição da vida, um momento infeliz. Se através da razão ou da emoção. Muitos exemplos me ensinam a fazer o uso do bom senso, do equilíbrio, sem saberem, todavia, se meu coração navega num mar de tranqüilidade ou está perto de explodir de emoções absolutamente impossíveis de conter.


Mas como condenar tantos avisos que, embora, pareçam sábios, esses c
onselheiros não podem ver o que está oculto dentro do meu peito?

Fico cismando de vez em quando de como utilizar a razão quando
precisamos cuidar das coisas da alma e do coração? Como raciocinar livre para desprezar um passado que continua presente? Como construir o futuro com os tijolos do bom senso se as paredes do nosso espírito são desenhadas com a tinta rubra da emoção?

Como tomar decisões à luz da razão quando nos corredor
es da nossa existência vivem em estranhas núpcias, o amor, as suas perdas, suas conquistas, o ciúme, a desforra, o despeito, uma saudade que nunca finda?

Como viver afinal, entre a razão e a emoção, sem que nosso interior
seja o grande palco de um duelo sentimental entre essas duas guerreiras da alma, que confundem nossos sentidos, brincam com o tempo, criam e matam esperanças, desafiam a felicidade, julgam, absolvem e condenam tantos outros sentimentos.

Se muitos pudessem ver o teatro oculto do nosso espírito não fica
riam a exigir que nossos atos naveguem sempre nos mares serenos da prudência. Se pudessem devassar as cortinas que escondem nossas inquietações mais íntimas veriam que a razão da emoção é a maior verdade de todas as verdades.

A razão é dura. A emoção sonha. A razão é fria. A emoção é ardent
e. A razão é insípida. A emoção é doce. A razão é imparcial. A emoção toma partido da paixão, tem o olhar da alvorada, a sensibilidade do crepúsculo.

Jama
is os amores que tem o cheiro do eterno começaram no berço da lógica. Nem um gesto de razão deu início aos olhares que escreveram histórias que só os corações apaixonados sabem contar.

Ning
uém, na realidade, se encanta com as esquinas enluaradas, com o caminho das estrelas, com a poesia saída das almas dos amantes tocadas pelas flechas da razão.

São os dardos da fantasia que escrevem no livro da vida todas as rece
itas que contam as procissões de emoções que andam pelo nosso interior.

A razão é apenas a tinta sem perfume que ensina e conserta as coisas
materiais. A emoção conserta a vida, o amor, o desamor. Muitos dizem que a razão é que desenha a calma nas faces dos homens. Mas o que importa, se algumas vezes, a emoção nos faz derramar um pranto que não cessa?

Só choramos pelo o que amamos. Pelo que queremos ardentem
ente. Pelo que perdemos. Pelo que nos sufoca o alma ou nos acelera o coração.

A efemerid
ade da vida ensinou-me que posso renunciar a tudo, exceto ao amor, ao que remexe minhas entranhas, ao andar das emoções que me fazem adormecer num floco jaspeado de nuvens.

O caminhar intrigan
te do tempo fez com que eu me encantasse pelos perfumes do desconhecido, por um sonho que ainda não sonhei, por uma manhã que ainda não vivi, pelo colorido de uma emoção que ainda vai acontecer.

Pouc
o importa o futuro se a história que ele vem contando a insipidez da razão há muito já me confidenciou.


A proteção do Amor



Nada ,

Nada posso fazer
No meio de tanta espuma
Que nem mesmo a brancura do gesto pode tornar límpida a atitude.

Sinto o pesar do passar das horas

Que já me fazem retornar.
Penso que já não há mais tempo.
Ele se foi...

E agora

O que faço?

Como poderei prosseguir

Se uma legião faminta
deseja esfolar vivo o que temos de mais precioso: - o nosso amor.

Não poderei permitir que a luta se dê.

Ainda que necessário mantenho o estandarte da liberdade e da transformação,
Para que a honra e o respeito possam ser glorificados, e não que tenha havido uma mera fantasia, de um vento que soprou um dia.…


Neste calor da luta criado pelas situações

Haverá de Ter justiça.
Pois se esperarmos que a vida nos seja justa,
ficaremos perdidos na espera incansável do nunca.

Vanglorio-me do que sou,

pois assim junto de minha maior riqueza: - o meu amor contemplo a vida serenamente,
sem precisar utilizar-me de sentimentos pequeninos e desgastantes.

Desta forma sigo feliz em meu caminho,

Que chega a cada dia a uma vitória.
Conquistada por não pertencer a este esquema de aprisionamento de sentimento amoroso, falta de troca, e alimento feito em migalhas e restos de um tempo...

Que o nosso amor, florescendo que está,

Continue em sua brilhante trajetória.
Apagando de nossas memórias diárias toda e qualquer poeira que venha pousar nos olhos.

Apenas poeira, nada mais....


Para quem vive o amor que sentimos,

há alimento suficiente para nós e para tudo o que temos construído.

Que a vitória de nosso amor, que é uma realidade,

se revigore ainda mais a cada dúvida ou pensamento de ataque.
Retornando a quem destina o fel das horas vazias de quem desperdiça o tempo e a sua pessoa em situações descabidas e não imagináveis.

Que o amor vença e perdure sobre as pernas fortes e altaneiras diante da construção de nossa história.

Que o afastamento dos maus olhos nos proteja da cobiça e da inveja.

Que não pousem sobre nós nenhum cisco vindo de mentes deturpadas e carentes do amor, que, desconhecem o quanto trabalhamos nesta construção.


Pois que assistam solenemente para o resto de nossas vidas, a nossa glória e alegria que é:

- ESTARMOS JUNTOS!

Luiza Ricotta é psicóloga e escritora


MAGIA DA VIDA

O que eu tenho não me pertence embora faça parte de mim.

Tudo o que sou me foi um dia emprestado pelo Criador, para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida.

Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão.

Há muito o que dar e o que receber; há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas.

É isso…tente ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que acontece por uma razão precisa.

E não se lamente pelo ocorrido, além de não servir de nada reclamar, isso vai lhe vendar os olhos para continuar seu caminho.

Quando não conseguimos tirar da cabeça que alguém nos feriu, estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que era no início.

Nem sempre as pessoas nos ferem voluntariamente.

Muitas vezes somos nós que nos sentimos feridos e a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas.

Às nossas expectativas!!!

E sabemos lá quais eram as suas expectativas?

Nós tanto nos decepcionamos quanto decepcionamos os outros.

Mas, claro, é bem mais fácil pensar nas coisas que nos atingem.

Quando alguém lhe disser que o magoou sem intenção, acredite nela!

Vai lhe fazer bem, assim, talvez ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que “foi sem querer.”

Dê de você mesmo o quanto puder!

Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui.

Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo, nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe e dê de você mesmo.

SEJA UMA BENÇÃO!

Deus não vem em pessoa para abençoar.

Ele usa os que estão aqui dispostos a cumprir essa missão.

Todos nós podemos ser anjos.

A eternidade está nas mãos de todos nós.

Viva de maneira que quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de encontrá-lo!!!

Autor: Chico Xavier