acma1953

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Texto na língua de Camões

Este texto é dos melhores registos de língua portuguesa que eu tenho lido sobre a nossa digníssima'língua de Camões', a tal que tem fama de ser pérfida, infiel ou traiçoeira.

Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso: 

Compatriotascompanheirosamigos!

Encontramo-nos aqui, convocadosreunidos ou juntos para debatertratar ou discutir um tópicotema ouassunto, o qual me parece transcendenteimportante  ou de vida ou morte.

O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulaçãoaspiração oucandidatura a Presidente da Câmara deste Município. 

De repente, uma pessoa do público pergunta: 

- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?

O candidato respondeu: 

- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito  baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina. 

De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira': 

- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic). E com todo a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou à puta que o pariu!



Relacionamentos reais? Bit relacionamentos


 

Se houvesse uma tipologia de pessoas através dos lenços, eu seria certamente um velho lenço de pano. Não sou uma pessoa descartável. Não uso e abuso dos outros e, depois os deito fora, quando já não me servem.

Ninguém é perfeito e muito menos eu. Sou orgulhoso quanto baste, não dou o braço a torcer quando julgo ter a razão do meu lado e tenho tendência para sobrecarregar-me de trabalho, porque não sei delegar. Sou ainda um pouco impaciente, com a idade cada vez menos. Tenho dias perfeitamente esquizóides, em que me apetece ficar completamente sozinho e não falar com ninguém. Sou impulsivo por vezes, e bruto a dizer as verdades. Quando me irrito a valer, grito ou descarrego as minhas iras no papel ou ficheiros word.. Vivo tudo muito intensamente e sou incapaz de ser indiferente.

Também sou meigo e ligado aos afectos. Sou leal e sou fiel. Quando gosto de alguém, gosto para sempre, mesmo que me desiluda, mesmo que me ofenda. Talvez seja masoquismo, talvez seja má memória, mas sou incapaz de odiar alguém ou de guardar rancor. Quando passa a mágoa, guardo apenas o que houve de bom e esqueço o resto.

Nos bit-afectos, sou igual. Ligo-me da mesma forma às pessoas. Não crio muitas expectativas até conhecer as pessoas realmente, pois há sempre uma tendência para idealizar ou conceptualizar o outro. Sou incapaz de bloquear uma pessoa no msn só porque foi desagradável. Nunca bloqueei emails de pessoas, mesmo quando eram impróprios. Nunca bani ips, mesmo quando me ofendiam. Talvez por isso me aborreça, quando me dou conta que deixei de ver alguém no msn, quando estava sempre lá e penso que me bloqueou sem saber o motivo. Talvez por isso me entristeça, quando alguém não responde aos meus sms e aos meus emails, sem razão aparente. Fico com pena que as pessoas simplesmente façam delete, em vez de debater ideias, em vez de esclarecer as palavras de que não gostaram. Fico com pena por não entender o que se passou, se disse ou fiz algo que magoou, ou se foi algo que não fiz ou não disse. Gosto de compreender os porquês das coisas…

Já sei que vão dizer que eu deveria viver mais a realidade e menos o virtual, mas estou bastante tempo preso em casa e já me habituei à acessibilidade de ter sempre alguém à mão para conversar a qualquer hora do dia e da noite. Tenho feito amizades fantásticas através da internet e da blogosfera. Tenho dado e recebido muito apoio online. Tenho visto nascer e morrer muitas relações virtuais. O saldo tem sido sempre positivo. A internet é um local como outro qualquer para se conhecer pessoas e encontrar alguém com os mesmos gostos e afinidades. As desilusões até agora têm sido algumas mas no cômputo geral o saldo é positivo.

Sou um velho lenço de pano. Já enxuguei muitas lágrimas tristes e alegres, já colhi baba e ranho mas, como sou de pano, lavam-se as mágoas e renovam-se os afectos. Podem desbloquear-me, telefonar-me, mandar email e sms, que prometo responder sempre que possível…prefiro dizer assim do que prometer algo que por este ou aquele motivo me impeça de cumprir e ser depois apelidado de incumpridor.

https://www.youtube.com/watch?v=60yigBeBCK4



Coisas estranhas e hilariantes...mas o amor, sempre

Como eu escrevi nas mensagens que deixei hoje, trago aqui a foto de um  que adormeceu ao sol, e lhe pregaram uma partida daquelas que não se fazem a ninguém, mas prevalece o sentido de humor que ele tem kkkkkkkk

tumblr_inline_mowd0mtwvF1qz4rgp.jpg

Mas não é só "artolas" como esse, olha só esta "tia" como vai para a Academia, tem cada uma 

academia7 Coisas que você nem imagina que acontecem na academia!

Depois ainda exixtem os românticos, assim como eu kkkk

eczi7 Você pode não acreditar, mas isso existe! #3


Amor, surpreende-me. Invade esta minha solitária toca de lobo. Entra suave e devagar. Tira o teu casaco de caxemira branco. Bem devagar… Deixa-me tirar-te os sapatos pretos, pontiagudos, de salto fino. Depois, pego neles e atiro-os para um qualquer lugar. Amor… tira agora o vestido de cetim preto, decotado e insinuante. Oh…siiiiim… Mas… deixa ficar o teu colar de pérolas negras. Vá lá, vá lá… Desfila, elegante e sedutora, à minha frente, enquanto acendes uma vela. Ilumina o meu desejo. Volta-te para mim. Tens um rubor na face, para que serve essa vergonha? Deixa-me segurar-te o rosto, com as minhas mãos, olhar-te nos olhos e provar-te com os meus lábios. Agora tira as ligas de renda e a envolvente lingerie. Desfaz esse penteado pomposo e deixa cair o teu cabelo, como uma cascata pelas tuas costas e sobre os montes e vales do teu peito. Sente o calor da lareira que acendi e que crepita, com a mesma intensidade com que nos desejamos os dois. Deita-te sobre o tapete. Isso mesmo… Fecha os olhos… Não te mexas… Deixa-me brincar com o teu colar de pérolas negras. Passá-lo pelo teu corpo… devagar. Fazê-lo deslizar pela tua pele e senti-la arrepiar. Now…give me a reason to live.

Inspirado no tema de Joe Cocker - You Can Leave Your Hat On

https://www.youtube.com/watch?v=TCumcjuCimI



Uma carta aos cobardes, pelas minhas amigas e amigos

Boa tarde, não sou propriamente um santo, tenho cometido ao longo da vida inúmeros actos menos correctos, e aqui mesmo no GD posso em algum momento ter agido de forma menos adequada para alguém, mas se o fiz foi sempre em resposta a agressões verbais e a ataques a amiga(o)s que aqui tenho, já que aos que fui alvo optei sempre por não dar grande relevo. Já tive oportunidade de pedir desculpa a quem se tenha sentido atingido, não directamente aos visados mas em geral, e os que se sentiram nessa situação podem ter aceite ou não já é algo que me transcende, mas faço-o de novo. 
No entanto, este post tem como objectivo vir aqui manifestar o meu mais vivo repúdio e nojo pelos ataques que foram movidos a grandes amigas, que tiveram a enorme grandeza de nem ripostar o que só é revelador do enorme coração e carácter que possuem. Mas eu não sou elas, e o que foi feito também me atingiu, por elas, não por mim. Lamento que pessoas sem escrúpulos venham aqui com o objectivo de lançar a confusão, de insultar de forma grave e inqualificável pessoas tão lindas e de tão grande coração e alma. Será que já não se pode ser solidário? será que não se pode rir e sentir na pele dos amigos? será que não deve existir um arco iris em cada uma e cada um de nós?
Quem actua e pratica este tipo de actos nem merece que se perca tempo com textos e conversas, e lamento estar a contrariar-me, mas sinto que não perco tempo ao defender as minhas amiga(os) de ataques virulentos e de baixo nível, de pessoas que nem coragem têm de dar a cara. São cobardes, escondem-se atrás de "nicks" e de uma tela, e pior que isso, são traiçoeiros como cobras pois fazem criação de nicks, como se fizessem criação de galinhas ou pombos. Esses nicks que são clones dos originais, ainda que sem a qualidade dos originais. 
Mas não vão durar muito tempo, as ervas daninhas depressa são arrancadas. 
Essas pessoas podem até ser diferenciadas entre cães e lobos, apesar de serem da mesma família, uns são fiéis e sociáveis, outros são selvagens e cobardes pois regra geral atacam pela calada ou em grupo. O mal é a gente dar-lhes demasiada confiança. Abusam logo e desmascaram-se à primeira oportunidade, contrariando a sua aparente e apregoada bonomia e enveredando pela dentadinha manhosa à vista do resto da matilha. E o pior é que esses nicks "nojentos" tiveram quase seguramente que se introduzir/adicionar nas listas de amizades das pessoas, para depois agirem dessa forma, o que as torna mais venenosas que as o animal mais venenoso que possa existir. 

Antes que comecem a tirar conclusões precipitadas, estou a falar de canídeos de pequeno porte. Daqueles que ladram à brava mas só mordem para impressionar grupelhos restritos de audiência canina, para se fazerem passar por duros e maus e cimentarem a sua integração nesses fenómenos colectivos indispensáveis para a sobrevivência em condições desfavoráveis, como a Natureza ensina nas suas lições ancestrais.
Mas como é sabido, a melhor receita para evitar essas reacções inesperadas consiste em nunca mostrar medo aos animais (o que é simples, perante c
ãezinhos a pilhas).
E sobretudo em nunca lhes dar os flancos enquanto lhes passamos a mãozinha no pelo do lombo, pois o senso comum ensina-nos que só ferram o dente quando nos pressentem distraídos ou vulneráveis.
Ou quando lhes damos demasiada atenção

Nota: antes que os habituais defensores dos animais se insurjam contra mim ou vislumbrem alguma forma subtil de crueldade neste texto, recordo que até tenho uma cadela gosto muito dela. São fiéis ao dono e só buscam carinho e conforto, mas refiro-me aos outros, aos de 2 patas que mordem pela calada, ainda que apregoem a sã convivência e o perdão. 

Para eles dedico esta música, para quem é mau não merece melhor que isso rsrsrs. Que tenham juízo e deixem de incomodar gente de bem.

https://www.youtube.com/watch?v=WRWh7F9YDOQ



 



O amor não se procura, acontece. Será mesmo assim?

I

Alguns considerandos sobre o amor, e as dúvidas que nos assolam tantas vezes. Tenho pensado muito desde que terminei uma relação de mais de 2 anos, e daí a pergunta em jeito de afirmação. Acontece? Não se procura? 

O amor não se encontra nem se procura. O amor simplesmente ACONTECE.
Acontece entre duas pessoas que precisam de uma mudança. Sentem-se finalmente a sair de um período de encarceramento e sabem que vão reencontrar a sua verdadeira essência num novo enamoramento.
O amor não se procura e, mesmo que se procurasse, onde está ele? Nas discotecas, em locais de engate? Na Internet, local de ilusões e desilusões? No trabalho, onde estão sempre as mesmas pessoas? Nos ginásios, onde se exibe o corpo perfeito, de forma a atrair pelos olhos e não pela alma?
Nem o amor se encontra. Não bate à porta de repente, a não ser que esteja no rapaz/rapariga que entrega as pizzas…
O amor acontece. Por vezes, surge de repente: amor à primeira vista. Outras vezes, edifica-se com a ajuda da amizade…
O amor acontece e nem sempre é recíproco. Às vezes, amamos quem nunca nos irá amar de volta.
O amor acontece e, sendo recíproco, nem sempre funciona, devido a grandes diferenças culturais, comportamentais, ou outras razões. Porque simplesmente um deles apenas ama de forma idealizada e não põe o amor em prática.
O amor acontece e às vezes morre por falta de intimidade, falta de empenho e de carinho.
Não vou procurar o amor nem o amor me vai encontrar. O amor acontece…

II

É verdade. O amor acontece quando se tem disponibilidade interior. É no tal momento em que nos sentimos preparados para uma mudança interior. Porque sim, o amor transtorna-nos completamente, obriga-nos a reestruturarmo-nos e a deixar que alguém invada a nossa intimidade.
O amor não acontece nas pessoas que vivem viradas para o passado, agarradas a recordações boas e más.
O amor não acontece em pessoas fechadas, narcisicamente viradas, apenas, para si próprias (é redundante, eu sei).
O amor não acontece em pessoas traumatizadas com maus tratos amorosos e que têm medo de voltar a sofrer.
O amor não acontece em pessoas que criam dependências afectivas porque, em vez de amar, apenas transferem carências emocionais para o outro, sem o amar verdadeiramente pelo que é.
Essas pessoas precisam de fazer um exercício interior, muitas vezes doloroso, de forma a compreenderem o que sentem, o que as castra, o que as impede de amar. Às vezes, não o conseguem fazer sozinhas e precisam de ajuda de um terapeuta. Outras vão lendo e aprendendo com as experiências.
Quando, finalmente, reencontram o equilíbrio interior, estão prontas, e o amor acontece…

III

O amor não entra nem sai do coração. Não há uma porta que se abre para um novo amor, nem uma porta que se fecha e impede o amor de acontecer.
O amor sente-se no coração, quando ao vermos o nosso amor, ele acelera. Porém, o amor não está no coração. O amor está nos nossos cinco sentidos, na forma como vemos, ouvimos, tocamos, provamos, cheiramos, sentimos o mundo. O amor está nos sentidos, que chegam até ao nosso cérebro que traduz os estímulos visuais, auditivos, tácteis, gustativos, olfactivos, em emoções, ideias, pensamentos, sentimentos, inferências, vivências…
Nós somos o que nós pensamos… Os nossos pensamentos são filtrados através da nossa cultura, da nossa raça, do nosso património genético e dos nossos valores. E assim, também é filtrada a nossa capacidade de amar…


https://www.youtube.com/watch?v=MaDUxFEbWZo