psiuu...
boa tarde!
que seja doce...
o Natal já está aí, tempo de reflexão, tempo de Amor, quer dizer, tempo de amor são todos os dias, mas nessa data ficamos mais sensíveis, mais dispostos a aparar erros, falhas, a perdoar, enfim..
natal deveria ser todo dia...falo do espírito de natal, claro.
numa dessas reflexões li um artigo de Claudia Dornelles que compartilho:
Natal não pega geral
"Quando chega dezembro tenho sempre o sentimento de urgência aumentado.
Observo as pessoas na rua, no entorno, nas redes sociais, nas relações de trabalho, quase de forma unânime, entrando num conceito perigoso de que não é um ano - período de 12 meses - que acabará, mas, sim, todas as comidas, os objetos, das roupas às mobílias, tudo estará exterminado no mundo em dezembro.
Então, tudo precisa ser consumido para que o ato - Natal - seja consumado. E entre o consumir e o consumar existe a exaustão.
Muito antes do mês acabar, justamente porque ele já começa muitíssimo acelerado, é comum nos acharmos mais insatisfeitas que, de fato, estamos. Porque superlativamos tudo. Da dor de cabeça à falta de ovos na geladeira, tudo parece gravíssimo, urgentíssimo, importantíssimo.
As relações interpessoais sofrem re-ações adversas.
Quase todo mundo tem razão e finge a felicidade que durante 11 meses não buscou.
Mas, muitos acreditam que, diante de muita comida, beca nova e algumas luzinhas piscantes, toda a mediocridade - como aquela preguiça de ser melhor a cada amanhecer - estará resolvida, sublimada.
Esse cenário não se encaixa para aqueles que se apoiam o ano todo (obviamente). Ao contrário: só se adequa à minha perspectiva de observação àqueles que fazem da vida o cenário durante os 11 meses e cismam em mudar de espetáculo e personagem no último minuto do segundo tempo.
Às vezes o personagem está mal ensaiado, a beca nova não convence e fica uma onda de irritação, em vez de or/ação e cor/ação ."
beijos e carinho, bell
https://www.youtube.com/watch?v=pwPwXdz2qeA
