.anitnelav

 
belépett: 2007.03.15
"Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."
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Uma endemia quase epidêmica…

Antes de mais nada peço desculpas por entrar na tua tela com um assunto “meio” chato, mas diante de algumas postagens dos últimos dias, me senti no “direito” de também expressar a minha opinião. Optei por fazer uma nota porque uma dificuldade que vejo aqui é a interpretação. A falta dos recursos audiovisuais faz com que nem sempre sejamos entendidos da forma que desejamos, e isso gera, eventualmente, muitos mal estares, e para evitar isso, resolvi falar em minha casa, para não ter que “medir” palavras e nem medo de constranger ninguém. Não costumo me “despir” em público, mas chega um momento em que calar não é o mais sensato a se fazer, então falarei mesmo não tendo a habilidade e facilidade de quem costumeiramente o faz.

Tenho visto e lido muitas notas com agressões verbais, ataques infundados, defesas a ataques que não houve, manias de perseguição, opressões a pessoas por elas simplesmente se relacionarem com este ou aquele nick (isso me fez lembrar de código de barras: todos têm o mesmo). Podia enumerar inúmeros fatos “negativos”, mas a questão é por que isso? O que acrescenta na vida de uma pessoa participar de qualquer um desses atos/fatos? Demoramos tanto para chegar ao nível de democracia em que vivemos para sermos “podados” num mundo virtual? Vejo isso como o clássico “nadar e morrer na praia”.

Não gosto dos textos escritos em primeira pessoa, eles dão a impressão de “meu umbigo é o universo”, mas como não decidi escrever por causa deste ou daquele nick e sim por conta de acontecimentos, quebrarei esse meu desgostar e me tomarei como exemplo. Tenho como palavra chave da minha vida o respeito, respeito pelas igualdades, e principalmente pelas diferenças. E isso é lei: “O princípio da isonomia preleciona que se devem tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na proporção das suas desigualdades.”

Normalmente “aves de mesma plumagem andam juntas”, e nem sempre elas são totalmente iguais, mas convivem em perfeita harmonia. O fato de se discordar de alguém não faz com que essa pessoa tenha mudado ao ponto de ter se transformado em outra, é possível se gostar, e muito, de alguém mesmo não concordando muito com ela. Por conta disso é que não entendo porque tanto rebuliço por causa de opiniões adversas.

Acredito que muitas pessoas entram na net para se “desligar” de seus problemas reais, da mesma forma que outras fazem da tela a sua vida. Cada pessoa sabe o que é melhor para si, então porque não haver o respeito e umas complementarem as outras? O óbvio seria que, seja qual for o motivo que trouxe a pessoa para este mundo “imaginário”, que só houvesse “flores”, dissabores somente os realmente reais. Qual a dificuldade disso?

Por que será que tendemos a impor nosso modo de pensar, de achar que nosso jeito é o melhor? Por que não tentar enxergar com os olhos da outra pessoa? E porque é tão difícil simplesmente calar quando não se concorda, ou quando já se deu a opinião? Como me tomei como exemplo, vou citar uma situação que presenciei e que elucida bem o que quis dizer: num tribunal de júri, o promotor perdeu a causa porque treplicou (“respondeu a resposta”) da defesa do “assassino”; querendo explicar demais deu espaço para que coisas ruins acontecessem. Esse é o motivo pelo qual me abstenho em notas em que há bate boca; acho isso um desgaste e exposição desnecessários.

Como aqui o “achismo” impera, quero deixar BEM claro que não estou criticando ninguém, este é apenas meu modo de agir e pensar. Como disse acima, me expus para que entendessem que nem sempre quando alguém cala, ou então fala demais, é porque há um não gostar ou gostar muito. Cada pessoa tem seu jeito de ser, e se o respeito fosse “comum”, nada do que está ocorrendo há algum tempo teria acontecido.

Bom, a que vim? Apesar de minhas idéias terem saído um pouco desconexas, o meu intuito era pedir PAZ, que ninguém precisa sair, afinal sabemos que todos permanecem, com roupagens novas, mas não é necessário se deletar, basta haver respeito, acabar com indiretas, alfinetadas e que tais. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, nenhuma leitura lhe é imposta, então sejamos felizes, todos juntos e misturados...

Mais uma vez, peço desculpas pela invasão e pelo texto chato.

Beijos a quem é de beijo, abraços a quem é de abraço

 

Valentina