.anitnelav

 
belépett: 2007.03.15
"Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."
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O valor de uma pessoa

"Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito.

Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser ‘rachado’, o vaso falou com a senhora durante o caminho:

- Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa…

A velhinha sorriu:

- Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.

 

Cada um de nós tem o próprio defeito.

Mas o defeito que cada um de nós temos, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele."

 

recebido por e-mail, autoria deconhecida

 


 


Sabedoria

"Conta-se que num país longínquo, há muitos séculos, um rei se sentiu intrigado com algumas questões.

Desejando ter respostas para elas, resolveu estabelecer um concurso do qual todas as pessoas do reino poderiam participar.

O prêmio seria uma enorme quantia em ouro, pedras preciosas, além de títulos de nobreza.

Seria premiado com tudo isto quem conseguisse responder a três questões: qual é o lugar mais importante do mundo? Qual é a tarefa mais importante do mundo? Quem é o homem mais importante do mundo?

Sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças, jovens e adultos se apresentaram, tentando responder as três perguntas.

Para desconsolo do rei, nenhum deles deu uma resposta que o satisfizesse.

Em todo o território um único homem não se apresentou para tentar responder os questionamentos.

Era alguém considerado sábio, mas a quem não importavam as fortunas nem as honrarias da terra.

O rei convocou esse homem para vir à sua presença e tentar responder suas indagações.

E o velho sábio respondeu a todas:

- O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está. O lugar onde você mora, vive, cresce, trabalha e atua é o mais importante do mundo. É ali que você deve ser útil, prestativo e amigo, porque este é o seu lugar.

- A tarefa mais importante do mundo não é aquela que você desejaria executar, mas aquela que você deve fazer.

- Por isso, pode ser que o seu trabalho não seja o mais agradável e bem remunerado do mundo, mas é aquele que lhe permite o próprio sustento e da sua família. É aquele que lhe permite desenvolver as potencialidades que existem dentro de você. É aquele que lhe permite exercitar a paciência, a compreensão, a fraternidade.

- Se você não tem o que ama, importante que ame o que tem. A mínima tarefa é importante. Se você falhar, se se omitir, ninguém a executará em seu lugar, exatamente da forma e da maneira que você o faria.

- E, finalmente, o homem mais importante do mundo é aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita a mais bela das virtudes: a caridade.

- A caridade é uma escada de luz. E o auxílio fraternal é oportunidade iluminativa. É a mais alta conquista que o homem poderá desejar.

O rei, ouvindo as respostas tão ponderadas e bem fundamentadas, aplaudiu, agradecido.

Para sua própria felicidade, descobrira um sentido para a sua vida, uma razão de ser para os seus últimos anos sobre a Terra.

  

Muitas vezes pensamos em como seria bom se tivéssemos nascido em um país com menos inflação, com menos miséria, sem taxas tão altas de desemprego, gozando de melhores oportunidades.

Outras vezes nos queixamos do trabalho que executamos todos os dias, das tarefas que temos, por achá-las muito ínfimas, sem importância.

Desejamos que determinadas pessoas, importantes, de evidência social ou financeira pudessem estar ao nosso lado para nos abrir caminhos.

Contudo, tenhamos certeza: estamos no lugar certo, na época correta, com as melhores oportunidades, com as pessoas que necessitamos à nossa evolução.

Pense nisso. Mas, pense agora."

 

Equipe de Redação do Momento Espírita, baseado em texto intitulado Sabedoria, inserido no Mensário Espírita O Sol Nascente, de setembro2001, nº 390, ano XXXII e sem menção a autor.


Encontrando velhos amigos...

Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:

- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!! E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.

- Você vai pra delegacia! – disse o policial que costuma frequentar o mercado.

Eu sem entender nada perguntei:

- Mas o que eu fiz?

- Homofobia! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual.

Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo interferiu tentando argumentar:

- Que isso doutor, o Cabeção aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!!

- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?

- Isso doutor, é coisa de criança!

E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:

- Então você tá detido também.

Aí foi minha vez de intervir:

- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?

- Bullying! Chamou você de Cabeção por vários anos na escola.

Oswaldo então se desesperou:

- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes para churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!

E nessa hora eu vi o Juninho Pé-De-Quenga perto da gente com dois quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-De-Quenga pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada, ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:

- Que porra é essa negão, você aprontou o que aí?

E aí não teve jeito, fomos os três parar na delegacia.

Hoje estamos respondendo processo por homofobia, bullying e racismo.


Deixe secar...

"Aquela garotinha ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.

No dia seguinte, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.

Ela não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.

A amiguinha então pediu que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Ela não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, a garotinha ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.

Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, ela desabafou:

- Está vendo, mamãe, o que a minha amiga fez? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.

Totalmente descontrolada, ela queria, porque queria ir ao apartamento da amiga pedir explicações.

Mas a mãe, com muito carinho ponderou:

- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou?

- Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.

- Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.

A garota não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha.

Era a amiguinha, toda sem graça, com um embrulho na mão.

Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:

- Sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.

- Não tem problema, disse a garota, minha raiva já secou.

E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.

 

Nunca tome qualquer atitude com raiva.

A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.

Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil.

Lembre-se sempre: deixe a raiva secar."

 autoria desconhecida


O verdadeiro valor

"Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de R$ 100. Numa sala, com 300 pessoas, ele perguntou:

- Quem quer esta nota de R$ 100?

Mãos começaram a se erguer. Ele disse:

- Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto!

Então ele amassou a nota e perguntou, outra vez:

- Quem ainda quer esta nota?

As mãos continuaram erguidas.

- Bom, ele disse, e se eu fizer isto? E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou:

- E agora? Quem ainda quer esta nota?

Todas as mãos permaneceram erguidas.

- Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição: não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela não perde o valor, ela ainda valerá R$ 100.

Essa situação também se dá conosco.

Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstâncias que vêm em nossos caminhos.

E assim, ficamos nos sentindo desvalorizados.

Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor ante o Universo.

Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros. Nada disso altera a importância que temos.

A nossa valia, o preço de nossas vidas, não são pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que verdadeiramente SOMOS em nosso íntimo!

autoria desconhecida