Cavaleira Romana

 
Családi állapot:: in a relationship
belépett: 2018.08.12
Mas, em cada profundo pensamento - deverias ver. Que a fúria do tempo, de mim, tú nunca deixastes ter.
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Poema: Amor Obscuro.

Em meio à sombra, o amor floresceu,um sentimento estranho, que ninguém previu.
Nos cantos escuros, sem luz, sem calor,crescia em silêncio o mais denso amor.
Nos olhos vazios, brilhou a faísca,o desejo oculto, a paixão que arrisca.
Em noites sombrias, sem fim, sem luar, o amor escondido começou a pulsar.
É chama que queima, mas ninguém vê, um fogo que arde, mas sem se acender.
É doce veneno, mistério profundo, amor que se esconde nas brechas do mundo.
Entre o medo e a dor, ele sobreviveu, como flor noturna, no escuro cresceu.
Mesmo no abismo, achou seu fulgor, um amor obscuro, mas ainda amor.


É feia, mas é uma flor...!

Presa à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?

Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

...Olhos Negros...

Olhos negros!
Negros olhos...
Como a noite serena e resplandecida!
Me vens a brisa, terna suave porém, por ti sentida!
Que olhos de estrela negra, que me embalsama no brilho das opalas
Olhos negros, que me conduz! mergulho no céu negro dos teus olhos
Olhos negros, como a noite, a face da noite são meus desejos
Desejos pelos teus rubros olhos negros!
Olhos negros, que semeia feixe de luz, minha estrela fugaz são teus olhos negros!
Teus olhos negros são gaivotas rubras, velejando no azul sereno do meu mar!
A névoa úmida, desprende da amplidão do coração e me prende!
Nos teus olhos negros, na noite fria! Teus olhos negros são névoa sombria!
Nos lenções quentes da vida.

Cavaleira Romana

Pessoas Doces ♥ \o/

Que viva eternamente as pessoas doces, e sensíveis 
Pessoas de alma, que sente o outro com pureza e delicadeza
Não falo de educação, nem simpatia
falo de alma doce, meiga e pura.
Que ao falar só pelo tom da voz, escorre uma gota de mel pelo timbre
revelando o que no profundo de sua alma tem
Essas são as melhores para mim
E não é fácil de encontra- las, são pessoas raras
Que antes de vc dizer o que sente, a sua impressão sensorial já começa a perceber 
Que viva as pessoas doces, meigas, e sensíveis.
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