Magrão Baixa Grande

 
belépett: 2014.02.14
Não quero flores no meu enterro, pois sei que vão arrancá-las da floresta. Chico Mendes
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quando eu for



Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso.

Amoroso

O AMOROSO ESQUECIMENTO 
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...

Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci







Ausência

                                      
          Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.                



Tomara

Tomara

Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...

Vinicius de Moraes

Natureza total

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meus  amigos  quem poder   colocar   o  link do  meu  blog 
em sua  página  ficou  muito  feliz  em mim  ajudar a divulgar a natureza ...