IsabelCris

 
Connesso: 28/03/2010
Un cuore che cerca, sente bene che qualcosa gli manca; Ma un cuore che ha perduto, sa di che cosa è stato privato."
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Amor.

Soneto de Eurydice

  

Eurydice perdida que no cheiro

E nas vozes do mar procura Orpheu:

Ausência que povo terra e céu

E cobre de silêncio o mundo inteiro.

 

Assim bebi manhãs de nevoeiro

E deixei de estar viva e de ser eu

Em procura de um rosto que era o meu

O meu rosto secreto e verdadeiro.

 

Porém nem nas marés, nem na miragem

Eu te encontrei. Erguia-se somente

O rosto liso e puro da paisagem.

 

E devagar tornei-me transparente

Como morte nascida à tua imagem

E no mundo perdida esterilmente.

(Sophia Breyner)



 


 Por amor eu sou capaz de... "descer até o inferno".  Orpheu assim o fez para tentar trazer de volta a sua amada Eurydice que se encontrava no mundo infernal - mundo dos mortos.

"Ó divindades do mundo inferior, para o qual todos nós que vivemos teremos de vir, ouvi meus lamentos e minhas súplicas. Venho ao tártaro em procura de minha esposa, que morreu na flor da juventude em conseqüência da picada de uma serpente cruel, e só por poucos dias alegrou minha vida. O Amor me trouxe aqui, o Amor, um deus todo poderoso entre nós, que mora na terra e, se as velhas tradições dizem a verdade, também mora aqui. Imploro-vos, sagrados e terríveis deuses da morte: uni de novo os fios da vida de Eurídice. Devolvam minha amada esposa, devolvam-lhe a vida. Se recusardes, não poderei voltar sozinho, triunfareis com a morte de nós ambos".

Orpheu conseguiu permissão de sair do inferno com sua amada com a condição q ela o seguisse e ele não olhasse para trás até q  atingissem a superfície da Terra. Enfim, para se certificar que era Eurydice e se ainda o seguia, ele volta seu olhar para a amada e a perde.

Orpheu viveu em vida a sua saudade e viveu em morte o seu amor verdadeiro.


https://www.youtube.com/watch?v=svOHTPbZxhc