A vida é como um jogo de xadrez, joga-se num tabuleiro.
Nessa bandeja encontramos o amor, a sedução, paixão, ciúme, dor, alegria, traição, amantes, loucura e ódio.
Mais podemos encontrar mas, para este exercício apenas estes importam.
Neste jogo de vencidos e vencedores, nem tudo é simples, nem tudo é o que aparenta ser mas, a estratégia é fundamental. No final, quem sabe… dois ganhadores?
Aí desenrolam-se muitos jogos… joguemos então essa partida.
O jogo começa...
O Rei negro
é um sedutor, mulherengo; os seus planos passam por seduzir a Rainha Branca, fazê-la
cair nas suas garras e, para isso vai usar todas as estratégias possíveis.
Primeiro começa a mover os peões, um sorriso fascinante,
cativante e… elogios.
A Rainha arguta, sorri perspicaz.
O encantamento
que o Soberano demonstra pelo seu jogo, será a sua perdição.
À espera de uma reacção, o rei move o cavalo.
A Senhora sorri de novo, o cerco aperta e… a
armadilha começa a fechar-se.
A Rainha Branca ostenta diversas máscaras e, com mestria domina muito bem a fragilidade das bases. Como antiga Princesa aceita a partida e, entra no jogo de sua Majestade.
O Rei acredita na cilada que preparou e, avança toda a corte.
É uma acção arriscada, o séquito desconfia da Dama que, é encurralada contra a parede.
Ele anuncia, triunfal: Cheque.
A rainha sorri novamente e, diverte-se com o jogo.
Ela move o Bispo, o “louco” da história.
A insanidade é uma forma muito desestabilizadora e, quase de seguida movimenta os cavaleiros para apoiar as bases que o inimigo pensa fragilizadas.
O ardil resulta, o cerco fecha-se. Mas sobre quem?
O Rei acredita que está a ganhar o jogo e, joga em todas as frentes ao mesmo tempo.
Erro fatal!
A rainha sorri novamente com prazer e move o último peão que estava muito longe… a partida torna-se lenta com o calor, os corpos suam, gotas de água escorrem sobre o tabuleiro.
O Rei Negro rejubila eufórico pensando que ganhou esquece a sua maturidade e, o seu papel de monarca.
A Rainha Branca sorri e anuncia:
"Cheque-mate"
"O jogo terminou ...
"A arte do xadrez exige uma memória fotográfica e uma predisposição para a estratégia como qualquer guerra. E mais uma vez recomeça… colocando-se as peças no tabuleiro."
"Queres jogar comigo no tabuleiro da sedução?... eu adoro jogar"