kelevra2010

 
Connesso: 12/04/2010
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SUICÍDIO DIVERTIDO

Foi encontrado no bolso de um cadáver, quando  se preparava para a autópsia, a seguinte carta: 

 

Excelentíssimo Senhor Delegado do Ministério Público:

 

Suicidei-me!...

 

Não culpe ninguém pela  minha morte.

 

Deixei esta vida porque um dia a mais  que vivesse acabaria por morrer louco.

 

Eu explico-lhe Senhor Doutor:

 

Tive a desdita de  me casar com uma viúva,

 

a qual tinha uma filha;  se soubesse isto jamais teria casado.

 

Meu pai, para maior desgraça era viúvo e quis a fatalidade que ele se enamorasse

 

e casasse com a filha da minha mulher.

 

Resultou daí que a minha mulher se tornou sogra  do meu pai.

 

A minha enteada ficou a ser a minha mãe  e o meu pai ao mesmo tempo meu genro.

 

Após algum tempo, a minha filha pôs no mundo  uma criança

 

que veio a ser meu irmão, porém neto  da minha mulher que fiquei a ser avô do meu irmão.

 

Com o decorrer do tempo,

 

a minha mulher pôs  também no mundo um menino que como irmão  da minha mãe,

 

era cunhado de me pai e tio do  meu filho,

 

passando a minha mulher a ser nora da própria filha.

 

Eu, Senhor Delegado, fiquei a ser pai da minha mãe, tornando-me irmão dos meus filhos,

 

a minha mulher ficou a ser minha avô já que é mãe da minha mãe,

 

assim acabei sendo avô de mim mesmo.

 

Portanto, antes que a coisa se complicasse mais resolvi acabar com tudo de uma vez.