Onde estás amor, não te vejo apesar de estar a falar contigo não te vejo o rosto não te vejo os gestos, não te oiço a voz, não sinto o teu cheiro nem o veludo do teu corpo, mas não deveria ser assim a distância só por si não é uma explicação, porquê amor? Porque não vejo a cor dos teus olhos, do teu cabelo?
Sinto que ao falar contigo há algo que paira ao meu redor e que me cativa os sentidos abrindo-me a vida para o amor, falo contigo e não vejo o sorriso, o teu doce sorriso, mas imagino que quando sorris a lua esconde-se envergonhada. Sinto que ao falar contigo, à minha maneira e na minha simplicidade, eu digo-te o que sinto por ti, e como te conheço, o meu coração chama por ti para abraçares a minha vida tentando fazê-la feliz.
E quando cai a noite...eu estou à beira-mar, sentado a olhar a imensidão do oceano e oiço a voz do mar, a voz das conchas, a lua logo ali a iluminar o mar, então penso em ti. Penso como seria se estivesses sentada ao meu lado a ouvir a voz do mar salgado a dizer que te amo, sim o mar conta-te os meus segredos, basta abrires o coração para ouvires o meu amor batendo na porta da tua vida.
A noite começa a cair e eu faço castelos e corações de areia, escrevo o teu nome na areia molhada e as ondas beijam o teu nome como se eu estivesse a beijar-te, tal é a paixão
É de noite agora e sinto o meu corpo a ser abraçado à beira-mar. Estou só mas desejo o teu toque, o teu cheiro de deusa, sublime encanto que me cativa e alimenta o meu desejo. Despeço-me do mar, olho a lua, mas antes escrevo uma frase na areia molhada que diz: Eu amo-te.
