Quando a mão de um homem escreve a uma mulher, nascem sonhos para lembrar e.... lembro que durante muito tempo te imaginei em noites de luar. Rememorizo em silêncio esses momentos de ternura que demos um ao outro, os sussurros que te faziam corar, os sub entendidos implícitos aos quais estavas ligada através da palavra desejo e luxúria. Deitado de bruços na minha cama, escuto a chuva fina cair sobre a estrutura de aço. De lá, eu fechei os olhos... e todos os meus pensamentos são dirigidos de forma incansável para a mulher que és.
Curvas que prendem a atenção além do pôr-do-sol e do reflexo âmbar da tua pele à luz do luar, eu pude ver as curvas do teu corpo desejar-me. Enquanto uma brisa suave penetrava por uma janela entre aberta, eu podia sentir o cheiro da tua viçosa feminilidade, aquele odor que excita e me faz desejar-te.
Vens na minha direcção, suavemente, pé ante pé, o teu corpo apenas enrolado num lençol branco.
Desejo-te ansiosamente, os teus movimentos fluidos, o teu corpo exala sensualidade, respira à mulher que és. Lembro-me do primeiro beijo, da suavidade da tua pele desde os primeiros contactos que me evocam o cheiro da tua pele, desse bago de volúpia e perfeição que eu só quero beijar ao sentir o teu coração descompassado, como que afectado por uma arritmia e, a tua respiração ofegante, premissas de uma perfeita simbiose de corpos e lábios de onde se soltam gemidos de... exigências doces