A prefeitura mandava uma solicitação pra minha empresa, eles me liberavam, e assim, conheci boa parte do Estado do Paraná, ficava em média uma semana, em cada competição.
Cheguei a ser o quinto atleta do estado.
Estudava, trabalhava, treinava, e assim, a vida ia passando.
A família em São Paulo, sempre pedindo volta, vem pra cá.
Outubro/novembro, as competições tinham acabado, já tinha concluído o ginasial, tinha diploma de datilografia, estava livre do serviço militar.
Pensei, pensei, pensei..... e decidi, vou voltar pra São Paulo.
Fui conversar com o gerente, expliquei que queria voltar pra família, que não ia pedir a conta, pois tinha três anos de firma, (nunca arrumei problema), e se era possível ser demitido.
Te demitir, nem pensar, um funcionário exemplar igual a ti.
O que eu posso fazer, é te transferir, para a filial de São Paulo, assim você já chega empregado. Aceitei na hora.
Trabalhei até o dia 31/12/1975, a noite, embarquei pra São Paulo, e só voltei em Cambé-Pr, uma única vez depois disso.