Percebemos a complexidade do amor quando constatamos o quanto depende do grau de intimidade, de cumplicidade e de conhecimento da pessoa a quem o dedicamos. É assim que o identificamos por entre os restantes sinais que nos transmitem as emoções arrebatadoras que lhe estão associadas, é assim que sabemos distingui-lo de outros planos emocionais para podermos fazer as nossas escolhas em matéria de pessoas com quem o partilhar e definirmos os contornos de qualquer relação.
E é também dessa forma que acabamos por ajustar, passo a passo, os diferentes ritmos a que cada um de nós funciona, as diferentes percepções da realidade que sentimos em função daquilo que somos e do conjunto de experiências que nos fazem assim.
Por isso acredito que o amor precisa de tempo. Talvez de um tempo sem fim.
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