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A felicidade não é um direito seu: é seu dever ser feliz.
A sua angústia revela a dimensão da alegria que se está negando. Paradoxalmente, entretanto, a dor, em si, não é contraditória à felicidade, compondo-a, inclusive, como facilmente se percebe, nas experiências imprescindíveis da disciplina, do esforço, do trabalho pela conquista de metas e da capacidade de adiar gratificações – apanágios obrigatórios em personalidades realmente maduras. A alegria contínua – e, assim, desregrada e inconseqüente – constitui a política de vida que abarrota manicômios, presídios e clínicas de desintoxicação. A despeito destas assertivas, entrementes, a amargura profunda, a frustração da alma, o sofrimento sistemático, ininterrupto, denunciam a fuga de rota ao próprio destino, a quebra de Fluxo com a Vontade Divina para si.
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Duma perspectiva mais analítica, pode-se dizer que a felicidade é o atendimento a todas as necessidades e aspirações do indivíduo, considerando-se a totalidade das dimensões constituintes de sua estrutura de ser, começando pelo âmbito físico até chegar ao domínio espiritual, atravessando-se, entre ambos, as esferas emocional e mental. Todavia, há uma hierarquia entre tais estratos da criatura humana, devendo-se colocar os valores do espírito em primeiro plano; em segundo, os intelectuais; depois, os emocionais; para somente então se averiguarem as premências fisiológicas do corpo – numa exata inversão da escala de prioridades que costuma imperar, no campo material de vida, na Terra dos dias que correm.
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Felicidade não é facilidade, nem atendimento do ego e suas ambições (muito menos do sub-eu-animal e suas compulsões). Felicidade é a plena realização da vocação, do ideal, do espírito.
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Felicidade não consiste em uma busca permanente de alegrias irresponsáveis, superficiais, físicas. Não está no campo das sensações, nem mesmo das emoções, mas tão-somente no dos sentimentos. Só há felicidade onde há coração. Só há felicidade no serviço, na solidariedade, no altruísmo, no desapego, na espiritualidade.
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Pode até haver conflito, dificuldade e desafio, mas jamais perda de paz, de equilíbrio, de ponderação, nos circuitos da verdadeira bem-aventurança.
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Da sábia expressão latina “fe licitas” (fé legítima), deduz-se que não se pode viver feliz, sem se cogitar em Deus e na relação pessoal de compromisso com Ele-Ela. Em contrapartida, a fé que não leva a um estado de ventura não pode ser genuína, representando mera crença, com risco permanente de degringolar em fanatismo.
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Felicidade não é propriamente uma meta, mas um estado de espírito, vivenciado por quem está focado em seu propósito – de servir e viver por Algo Maior que o si-mesmo.
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