Quem é "cota" e se lembra disto?
Amar assim perdidamente...Florbela Espanca
“E é amar-te assim perdidamente, e seres alma e sangue e vida em mim…” Florbela Espanca
O amor, o mais inexplicável dos sentimentos. Conheço o amor, sinto-o, vivo-o. As várias fases e as várias vertentes. É no amor que sofremos. Quando quem amamos está a sofrer, ou quando nos decepciona, quando está ausente. Dói quando sentimos que o peito é demasiado apertado e estreito para o conter. Mas é maravilhoso. Faz-nos sentir vivos. Digo “amo-te” todos os dias aos meus filhos, netos e mãe. Muitas vezes são eles os primeiros a dizer. Esse é um amo-te inteiro, leve e pesado ao mesmo tempo porque carregamos a responsabilidade e o dever de o demonstrar também com acções, diariamente. Para além dos meus filhos, netos e mãe, já disse amo-te várias vezes. E de todas as vezes fez sentido. Nunca me escondi atrás de orgulho ou teimosia. Quando amo, amo intensamente e dou tudo de mim. Recentemente disse-o. Precisei de o fazer para me sentir mais leve. Carregava a palavra no peito e não cabia mais. Sufocava-me. “Não sendo a primeira mulher a quem o disse queria e desejava muito que tivesses sido a última a quem o disse: Amo-te”. Inexplicavelmente senti-me muito mais leve. A partilha daquelas palavras aliviou-me como se tivesse dividido o sentimento, mas na verdade só multipliquei.
Este é um ano diferente. Para mim, vai ser melhor que o anterior. Tenho a
certeza disso. Inexplicavelmente, tal como no amor todos os dias sou colocado à
prova mas dedico as minhas energias positivas e dou o melhor de mim. Projectos
avizinham-se. Concretizáveis ou não logo se verá. O importante é manter unido o
círculo que me fortalece a cada dia, apesar de saber que é muita da minha
energia que o mantém firme.
Sempre gostei da poesia da Florbela Espanca por isso neste título está um verso do
Perdidamente que é um dos melhores poemas da língua portuguesa.
Não desejo as futilidades na ordem do dia mas os meus desejos sinceros até ao final deste
ano sejam a concretização dos projectos que tenho em mente e uma ida a Fernando Noronha.
Inexplicavelmente vejo-me em Fernando Noronha imensas vezes e tenho sonhos com aquelas
águas límpidas e com os golfinhos naquela baía.
Um dos traços mais marcantes da minha personalidade é a determinação e esta coisa que não tem nome que é eu sentir e desejar imenso que devo ir ou fazer algo e tem mesmo de ser e o quanto antes. Será amor?
A fragilidade da felicidade
A felicidade é frágil. Essa é a sua única debilidade, o defeito que podemos apontar para a livrar da ameaça da perfeição. As coisas perfeitas são como equipa que ganha e a felicidade precisa ser mexida, cultivada, regada como uma flor no canteiro que é a beleza que podemos e devemos nutrir para que sobreviva, feliz.
A felicidade é um bem raro e precioso porque depende de factores externos, cruzamentos de caminhos, sorte nos destinos, mas também da capacidade intrínseca para alguém a sentir e sobretudo para conseguir preservá-la das permanentes agressões a que se vê submetida, em alguns casos apenas por existir e com isso incomodar quem não a consiga experimentar. E a felicidade é sensível, até a inveja ou o ciúme a beliscam porque uma felicidade a sério não consegue entender essas coisas, más vontades deliberadas ou mesmo as situações azaradas que a afastam do sítio onde gosta de estar, perceptível, omnipresente em cada sopro de vida de quem a possa albergar.
A felicidade precisa de se sentir defendida, reclamada a todo o tempo por quem com ela tenha trocado um olhar. É frágil, desprotegida perante tudo quanto acontece para a perturbar, mais a ignorância ou a distracção de quem nem a consegue distinguir por entre as cortinas de fumo do que mesmo sendo acessório atinge as pessoas como essencial.
A felicidade é possessiva e não gosta de ver a pessoa distraída com as outras, as emoções negativas que são proibidas numa felicidade como deve ser. Ela queria ser a única mas exige mesmo é ser a principal, a rainha plenipotenciária da atenção dos seus súbditos felizardos por inerência, quer que todos aceitem o seu cariz indispensável para uma existência como todos dizem querer, saudável e feliz.
É a própria felicidade quem o diz, quase o grita, quando por entre os medos de uma pessoa aflita, por entre a tristeza temporária, passageira, que tolera apenas por ser um bom termo de comparação consigo mesma, favorece o seu esplendor de fonte de sensações positivas e clareza de raciocínio no aproveitar do melhor que uma vida nos dá, afirma-se indispensável para as coisas correrem melhor.
A felicidade é generosa pela influência do amor na sua forma de estar. O amor gosta imenso de dar e a felicidade respeita essa vontade e até fica satisfeita com o resultado obtido pela sua intervenção, aquilo que recebe de volta quase não conta porque amar já quase basta para se ser completamente feliz.
E a pessoa acredita, por ser a própria felicidade quem o diz.
Algumas piadas picantes...ouvidos e olhos mais sensíveis não abrir rsrsrs
Ela - Isto é um jogo para ver como vai a tua vida. Faço-te cinco perguntas e tens que responder logo, está bem?
Eu - Okay...
Ela - Diz-me a marca da última cerveja que bebeste...
Eu - Sagres.
Ela - Diz-me o nome do último vinho que bebeste...
Eu - Hum... Azinhaga de Ouro. É um Douro tinto.
Ela - Diz-me qual foi o prato da tua última refeição...
Eu - Esparguete à Bolonhesa.
Ela - Diz-me a marca do último café que bebeste...
Eu - Delta.
Ela - Diz-me a marca do último preservativo que usaste...
Eu - Hum... hum... hum... epá...
Ela - Pronto, a tua vida corre bem em quase tudo. Parabéns...
Eu - Isso não é justo.
Ela - Ninguém disse que a vida era justa.
Uma coisa não leva à outra
Postalinho da Inglaterra
Daisy e Alfredo
Carência feminina
Testosterona
Vai subir!...
Via oh no!
Adoro as avós
Viram? Alimentação é o que importa.
Objectos queimados
Refª 01-001/FÓSFOROS-DE-PAU-FEITOS/000
A fábula do cão velho e do leopardo jovem
Uma
senhora foi para um safari em África e levou seu velho cão com ela.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se
conta de que estava perdido.
Vagueando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe
que um jovem leopardo o viu, e caminha na sua direcção, com intenção de conseguir um bom
almoço ... O velho cão pensa: Oh, oh! Estou mesmo
enrascado! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez
de se apavorar, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e
começa a roê-lo,dando as costas ao predador ... Quando o leopardo
estava a ponto de dar o salto, o velho cão, exclama bem alto:
Este
leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí ?
Ouvindo isto, o jovem leopardo, com um arrepio de terror,suspende o
seu ataque, já quase
iniciado, e esgueira-se na direcção das árvores. Caramba! pensa o leopardo, esta foi por pouco ! O velho
cão,quase me apanha!
Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de protecção para si, informaria o predador que o velho cão, não havia comido leopardo nenhum.
E assim foi em direcção ao leopardo. Mas o velho cão, vendo-o correndo na direcção do leopardo em grande velocidade pensa: Aí tem coisa!
O macaco alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.
O jovem leopardo fica furioso por ter feito figura de parvo, e diz:
Macaco! Sobe
nas minhas costas para veres o que vai acontecer com aquele cão velho!
Agora, o velho cão, vê um leopardo furioso, vindo na sua
direcção, com um macaco na costas, e
pensa:
E agora, o que é que eu posso fazer?
Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas cansadas não o levariam
longe...) o cão senta-se mais
uma vez dando as costas aos agressores fazendo de conta que ainda não os
viu, e quando estavam bastante perto para ouvi-lo, o velho cão
diz:
Onde anda o fdp daquele macaco? Estou a morrer de fome, disse que me ia trazer outro leopardo e ainda não chegou! Imediatamente o leopardo esquiva-se, sai para longe do cachorro e devora o macaco.
Moral da história: Não te metas com um cão velho... idade e habilidade sobrepõem-se à juventude e intriga.
A sabedoria, só vem com a
idade e a experiência.
Se não mandares esta fábula
a 5 “velhos” amigos, haverá menos 5 pessoas a rirem-se
no mundo.
É claro que eu não estou, de modo algum, insinuando que vocês estão velhos. Apenas um pouquinho assim mais experientes.
Ou vocês não perceberam o tamanho da letra?