acma1953

registro: 03/01/2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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O breve bolero na escadaria

Por: clavesol
Foi nas escadas, no último degrau de quem desce, à porta de um primeiro andar cujo valor do IMI (Imposto Municipal Imóveis) dá para irmos todos de férias para o México. Sou distraída, canhota mas ouço bem. Diferencio o gemido de uma dor de dentes de um grito abafado. A vizinha mora sozinha, o que não quer dizer que não vá ficando coberta, e não é com cobertores. Naquele dia, pouco passava da meia-noite quando uma inteira, embora não completa, acabou por ser dada com a assistência auditiva. O homem vinha aflito das calças. A dita moradora tinha a aflição nas leggings. Nem tempo restou para subirem até ao apartamento. Ali. Ele, em pé, encostado à parede fresca da tinta, e ela, ajoelhada, na tradicional posição que a ninguém dá hipótese de pronunciar vogal nenhuma. O alfabeto haveria de ser dito pela garganta masculina. Um asno nada cavalheiro nas falas. Bem sei que nestas situações não são usados termos poéticos e não esperamos licença para entrar e sair. Neste preciso caso, o ordinário não deixaria de ser um ordinário mesmo que recitasse Pessoa no ato. A acção veloz, amanhada e gerada à laia egoísta, só beneficiou o artefacto de sopro da sua pessoa. A vizinha tocou, não piou, e o final dele representou o final dela. Ainda lhe pediu para continuar a tocata, mas o cavalo de pança cheia já não queria galopar e, como um animal de jaula, deu-lhe um coice; que tratasse de resolver a coisa por si própria. A coisa. Ora, a coisa da mãe ou, inclusive, da tia, que tocassem, é o que a vizinha deveria ter respondido. Mas não. Burra dos quatro costados chamou-o de fera, disse-lhe que as suas garras eram tão grandes, tão grandes que chegavam - eu ouvi - ao aeroporto, e que entendia o recado; tocaria na próxima vez. A ver vamos, a ver vamos, avisou o mamífero carniceiro de meia tigela. Há gente que merece dúzias de falsetes na cara e trombones fraquíssimos nos maxilares. Pactuar com o que vem de uma braguilha, sem importar que não haja comunicação com o que reside no cimo das saias, é o fim da picada da estrutura de qualquer ser humano. 

POSIÇÕES DO AMOR: KAMASUTRA DAS SENSAÇÕES 
O casal deverá ficar de pé, em frente um do outro. O homem segurará as nádegas da mulher, ela abraçá-lo-á ao redor do pescoço e entrelaçará as pernas nas costas do amado. Para evitarem quedas, apoiem os pés, por exemplo, no encosto do sofá. 
OBJECTOS SEXUAIS: CINTO ERÓTICO  
É confortável, ajustável a todos os tamanhos e feitios e igualmente compatível com uma extensa variedade de vibradores e de próteses que detenham ventosa no fundo. Para aumentar o prazer, ajusta-se na perfeição a qualquer tipo de penetrações. 

MERCADO DO SEXO: "EU CHEGO BEM PARA UMAS QUATRO" 
'John bacana', 28 anos, atende mulheres  
- Um bacano profissional, não é? 
Está a falar com um bacano cinco estrelas. Quer marcar uma coisinha comigo?  
- Uma ‘coisinha' que espero ser coisa grande. 
A senhora diz que é grande porque nunca viu a minha ‘coisona'.  
- Só tamanho não chega... 
Ah, pois não. Às vezes é curto e é feio, sabe como é? No meu caso, é grande e funciona todos os dias.  
- É disso que precisamos. 
Precisamos? A senhora vem com mais alguém? Mas, afinal de contas são quantas? Eu chego bem para umas quatro.  
- Somos menos: um casal. 
Se vier com companhia feminina, tudo bem. Agora gajos é que não. Isso não dá para mim. 
A partir de uma conversa telefónica com profissionais do sexo

Fonte: http://www.vidas.xl.pt

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Uma música bem sensual para hoje
https://www.youtube.com/watch?v=ODXhBVkeB8M

ESTAMINÉ DO ACMA