acma1953

 
registro: 03/01/2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
Pontos24mais
Próximo nível: 
Pontos necessários: 176

Para quem quer ser feliz, quebra gelo de piadas

POUCA POLÍCIA DISPONÍVEL (Colaboração de Paulo Inácio, Lisboa)
No outro dia, quando me ia deitar, notei que havia pessoas dentro da minha garagem, a roubar coisas. Liguei para a polícia, mas disseram-me que não havia ninguém por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Eu desliguei. Um minuto depois liguei de novo:
- Olá - disse eu - Eu liguei há bocado porque estavam pessoas na minha garagem. Já não é preciso virem depressa, porque eu matei-os. Passados alguns minutos, estavam meia dúzia de carros da polícia na área uma ambulância e uma unidade do INEM. Eles apanharam os ladrões em flagrante.
Um dos polícias disse:
- Pensei que tivesse dito que os tinha morto!
Ao que eu respondi:
- Pensei que me tivesse dito que não havia ninguém disponível.


MIÚDA MODERNA (Colaboração de Betty Dâmaso, Lisboa)
Mãe para a filha mais nova:
- Então o que gostavas que o Pai Natal te desse?
- Um contraceptivo.
- Um contraceptivo???
- Sim, é que eu tenho cinco bonecas e não quero ter mais nenhuma.


E TUDO COMEÇOU COM ADÃO E EVA (Colaboração de Betty Dâmaso, Lisboa)
 Eva: "Adão, amas-me?"
Adão:  "Não"
 Eva: (chorando) "Então porque fizeste amor comigo?"
Adão: "Helloooo? Vês por aqui mais alguém?"


A ETERNA DISCUSSÃO DOS TAMANHOS (Colaboração de Luísa Freitas, Porto)
Dois amigos discutiam:
- O tamanho das pilas é proporcional ao tamanho dos sapatos.
- Onde é que ouviste isso? Nunca tal vi!
- Estou te a dizer que é.
Um bocado incrédulo, foi espreitar para um urinol. Passa um, vem outro, e mais outro, e afinal chega à conclusão que dava certo.
Vem mais um, olha para os sapatos, olha para cima, de novo para os sapatos..
- Sapatinho roubado, heim!!??


PULGA COM FRIO (Colaboração de Francisco Pires, Loulé)
Duas pulgas encontram-se e uma tremia, tremia, cheia de frio.
- Por onde andaste para estares com esse frio todo?
- Vim o caminho todo no bigode de um motoqueiro.
- Olha, já que estamos aqui no aeroporto, o que tens a fazer é meteres-te debaixo das saias de uma hospedeira e procurar lá um sitio quentinho.
Algum tempo depois voltaram a encontrar-se, e aquela tremia novamente cheia de frio:
- Mas tu não fizeste o que te disse?
- Fiz exactamente o que me disseste, mas não vês o meu destino, fui parar novamente ao bigode de um motoqueiro.


 TÁ TUDO DOIDO (Colaboração de Luís Lopes, Leiria)

O sujeito com hemorróidas vai ao médico, que receita:
- O senhor deve passar um mês inteirinho alimentando-se pelo ânus. Tudo o que quiser comer, enfia no ânus e, ao final de um mês, volta aqui. 
Ao final do mês, ele volta ao médico com um andar muito estranho, abrindo e fechando as pernas. Ao que o doutor pergunta:
- Que é isso? O senhor não ficou bom das hemorróidas?
- Fiquei, doutor. É que eu estou a mastigar pastilha elástica.


 

UMA QUESTÃO DE MAMA (Colaboração de Luís Lopes, Leiria)
Um individuo vai uns tempos trabalhar para o estrangeiro deixando a mulher grávida. Quando regressa já o filho tinha nascido e vê com espanto que este é preto. 
A mulher explica-lhe:
- Sabes, eu não tive leite para lhe dar, tive que contratar uma ama e como esta era preta o menino foi escurecendo.
Ele para confirmar vai perguntar à mãe se isso é mesmo possível, ao que a mãe responde:
- Claro que é possível. Quando tu nasceste eu também não tinha leite, tive que te por a mamar numa vaca, por isso é que tens esses cornos tão grandes.


 PELA BOCA MORRE O PEIXE (Colaboração de Mara Santos, marita_andebol@sapo.pt)

Vai um homem alentejano a Torres Novas e pergunta ao primeiro polícia que vê à frente onde fica a Câmara Municipal e o polícia diz  em ar de gozo:
- Isso qualquer burro sabe. 
Ao que o homem responde:
 - Por isso é que eu lhe perguntei!


AH, NATIVOS ANTIPÁTICOS (Colaboração de José Pereira, Santarém)
Num naufrágio sobreviveram três homens: um português, um espanhol e um brasileiro. Eles nadaram, nadaram, nadaram, até que chegaram a uma ilha.
-Uma ilha! Estamos salvos!!! - gritaram todos contentes. Mas, assim que chegaram à ilha perceberam logo que era habitada por uma tribo de nativos.
Não havendo outra alternativa, foram conversar com eles:
- Olá, somos sobreviventes de um naufrágio. Poderiam dar-nos uma ajuda?
Os nativos mandaram-nos embora com gestos agressivos.
E os sobreviventes lá foram insistindo com os nativos, até que apareceu o feiticeiro da tribo que sabia um pouquinho de português.
- Para vocês ficar, vocês ir à floresta e trazer dois frutas!!! - Ordenou o feiticeiro.
Não havendo outro remédio, os três sobreviventes entraram na floresta... 

O primeiro a regressar foi o espanhol, com uma ameixa e uma uva.
Então o feiticeiro disse:
- Agora, tu meter as duas frutas no rabo. Se rir ... tu, morrer!!!
O espanhol meteu a ameixa... tudo bem. Em seguida meteu a uva... e riu-se...Teve o pescoço imediatamente cortado! Mais tarde veio o português, com uma pêra e uma laranja e o feiticeiro disse-lhe exactamente o mesmo ...
- Se rir ... morrer!!!
O português, com muito sacrifício, enfiou a pêra. Na hora da laranja, ele perdeu-se a rir e teve imediatamente o pescoço cortado. Mais tarde, os dois encontraram-se no céu. O português perguntou ao espanhol:
- Então ? Também te riste, não foi?
- Pois foi, la uva estourou en mi cúlo... e me perdi de risa con las cócegas... E tu?
- Eu fiz um grande sacrifício para enfiar a pêra mas exactamente no mesmo instante em que eu estava a meter a laranja, vi o brasileiro a chegar com um melão e uma melancia!!!


CUIDADO COM ESTAS LOIRAS... (Colaboração de Marco Santos, marcoandrematos@sapo.pt)
No balcão do bar, o bêbado vira-se para a mulher ao lado e diz: 
- "Quer ouvir uma piada de loira?" 
Ao que a mulher responde: 
- Olhe, antes de começar, aviso que sou loira, tenho 1m80, peso 70kg, sou triatleta e faço 
musculação. A loira aqui ao meu lado mede 1m85, pesa 75Kg e é campeã olímpica de luta 
greco-romana. A outra loira ao lado dela mede 1m90, 80Kg e luta Jiu Jitsu. Agora, se ainda
assim quiser contar a sua piada, vá em frente... 
O bêbado pensa um pouco e: 
- Não!...Se tiver que explicar três vezes, prefiro nem contar.


O BÊBADO E O PUNK  (colaboração de Vítor Bernardo Silva ( v.b.s.p.s@clix.pt), Porto Santo) 
Então, entra um gajo na camioneta, todo bêbado. Quando se sentou, quem é que estava ao lado? Um punk cheio de brincos, piercings e com uma enorme crista vermelho, azul e verde. E o bêbado começa a olhar, a olhar, a olhar...
E o punk, olhou e virou costas.
E o bêbado outra vez, a olhar, a olhar...
Já farto, o punk vira-se para o bêbado e diz sem grandes contenções de vocabulário:
-O que  é que foi, oh bêbado do *#$#%. Nunca viste?
- Agora que falas nisso ...  eu estive no Ultramar e uma vez apanhei uma bebedeira tão grande que e até fiz amor com uma papagaia ... será que ... és tu, meu filho?



Eu só quero o capítulo seguinte

Abre-me a porta,
Apaga-me a luz...
Preciso falar-te agora, de nós, a sós.
Abre-me os olhos,
Arde-me a pressa,
Preciso aguardar-te agora,
Tão fora de nós.
Abre-me a cama,
Arde-me um beijo,
Quero voar a nós, soltar a voz que há dentro de nós.

Eu só quero o teu braço, que me abraça.
Eu só quero o teu beijo, que me afoga.
Eu só quero o teu corpo que me enlaça.
Eu só quero o teu fogo que me afaga.
Eu só quero o teu livro que me assina.
Eu só quero o teu jeito que me enjeita.
Eu só quero o teu ar que me fascina.
Eu só quero o teu gozo que me enfeita.

Abre-me o sono,
Arde-me o sonho,
Preciso morar em ti... demora em mim.
Abre-me um dia,
Arde-me a fome,
Quero voltar aqui... soltar assim, cá dentro de mim.

 

O olhar que me ofereces, esse amar que fortaleces contra todas as expectativas, essa vontade de manter (cada vez mais) vivas as certezas de um futuro promissor no qual consideras essencial a minha presença efectiva, não como uma figura decorativa para exibir numa qualquer condição ou para preencher temporariamente uma omissão num domínio qualquer.

O sorriso de uma mulher, transparente, uma sensação melhor, tão diferente da que nos depara todos os dias em rostos hipócritas que nos tentam impingir emoções quando apenas pretendem manter ligações oportunistas na fachada de ilusões contrabandistas que despertam a chama em si.

Um sorriso acolhedor, uma sensação sempre melhor que abraça o olhar que pouso nos lábios que beijo a seguir.

O cheiro que me faz sempre lembrar o motivo que me leva a insistir nessa miragem, nessa hipótese num milhão de ao longo da viagem não precisar da memória para reviver dentro de mim uma história que ambos provamos não ter pressa de conhecer o seu fim. Por isso espero, assim.

 


NOUTRO MUNDO

NUNCA MAIS PODEREI ESQUECER

Por mais que queira

Transformar o amor num acto trivial

Contigo não consigo.

Foram demasiados belos os momentos,

Surpresas raras, sonhos impossíveis

Que tu me ofereceste.

E tudo isso que me deste

Nunca mais poderei esquecer.

 

Imagina-te num local a bordo de uma nave espacial com as estrelas a brilharem como velas no céu que invade a redoma e produz pequenas explosões de luz na retina desses teus olhos que me contemplam como uma miragem ao longo desta viagem que embarcámos a dois.

Imagina-te pouco tempo depois, despenteada, com uma expressão de pessoa amada, na ponte de comando, no sítio onde se vai alterando a rota em função daquilo que nos impuser o coração a cada momento que vivemos nesse tempo sonhado, quem sabe concretizado num dia amanhã. Imagina-te transportada para uma galáxia distante, nos braços do amante escolhido, do teu homem preferido no tempo em que o quiseres, espaço fora, aqui e agora, a bordo da tua imaginação onde me anseio tentação irresistível, acredita que é possível sentires assim sempre que penses em mim presente em cada vez mais passado e no futuro abraçado num local a bordo de uma nave espacial a caminho de um mundo deserto onde iremos assistir todos os dias, para sempre, a pelo menos três nasceres do sol.

 


Palavras sem resto, só amor e paixão

Poema de Manuel Alegre

Não há machado que corte 
a raíz ao pensamento 
não há morte para o vento 
não há morte

Se ao morrer o coração 
morresse a luz que lhe é querida 
sem razão seria a vida 
sem razão 

Nada apaga a luz que vive 
num amor num pensamento 
porque é livre como o vento 
porque é livre

 


 

 

Palavras leva-as  o vento, ou uma garrafa atirada ao mar, na esperança de um dia alguém as agarrar, escritas com amor perdidas num vazio que nos causa dor, como a garrafa que o mar arrasta para parte incerta, talvez para uma praia deserta, cheia da esperança contida numa mensagem enviada por alguém sem medo de sonhar.

Como o pombo que não se perde no ar, direccionado para um ponto fixo no horizonte, um destinatário tão distante para o pedido de auxílio enrolado por alguém com medo de morrer numa sangrenta batalha qualquer, travestido o correio alado numa improvisada pomba da paz. Como a carta perdida ao longo do caminho num daqueles caprichos do destino que promovem a desilusão em alguém que aguarda notícias há tempo demais e se sente como que abandonado num cais e de repente pousa a vista num gargalo brilhante à deriva na ondulação e estende uma mão para o agarrar.   Lá dentro as palavras de amor há tanto tempo ansiadas, as emoções desenroladas num pergaminho que encontrou o seu caminho para um final quase feliz. No sorriso de alguém que espreita o que diz nessa emoção anónima, bisbilhoteira, naquela coincidência certeira que quase se acredita propositada para que a trégua desejada aconteça seja onde for. Multipliquem-se as palavras de amor que urge escrever, em histórias coloridas pelas mais arrebatadas paixões, para que essas mensagens de esperança jamais se possam perder encalhadas nos bancos das memórias que aceleram as batidas dos corações.   Todas as palavras apaixonadas por escrever são como beijos que ficam por dar. São como garrafas vazias lançadas ao oceano de costas voltadas ao destino que assim nos resta abraçar.  

Quando renegamos a necessidade de partilhar a felicidade que às vezes desperta, algures numa praia deserta, uma alma entorpecida pela saudade ou pela dor, uma vontade até então reprimida pelo receio de insistir no amor que não podemos, de todo, silenciar.


 




Um quociente apaixonou-se, e...

Desconheço o autor, mas achei muito inteligente e engraçada a forma como é descrita a paixão.

Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa.
"E de falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E casaram-se e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
se torna monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade.
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade
Como aliás, em qualquer
Sociedade.