Regressando inesperadamente de uma longa viagem ao exterior, um médico muito elegante de meia idade, toma um táxi no aeroporto e dá ao motorista o endereço de sua casa.
Em uma das ruas do caminho, o médico vê uma mulher com um vestido verde muito decotado, entrando numa boate. Ele olha bem e, quase sem acreditar, perceber que conhece aquela mulher.
Notando que o taxista era bem fortão, do tipo “topa tudo por dinheiro”, ele pede que volte à porta da boate. Do bolso ele tira um maço com dez notas de cem dólares e diz ao motorista:
-Aqui tem mil dólares. Eles são seus, se você entrar na boate e tirar de dentro aquela mulher vestida de verde, com um decote exagerado, que acaba de entrar. Mas tem que tirar e encher de porrada, sem dó, porque aquela sem vergonha é a minha mulher.
O taxista nem pensa duas vezes. Para o carro e entra na boate. Pouco tempo depois ele sai, puxando uma mulher pelos braços, já toda descabelada e com a cara pingando sangue.
O médico, de dentro do táxi, olha para aquilo e fica doido quando nota que a mulher está vestida de vermelho e sai correndo para avisar o motorista do engano:
-Para! Para! Essa aí não é a minha esposa! Eu falei que o vestido dela é verde! Você tem daltonismo, confunde verde com vermelho?
O motorista “topa tudo” responde:
-Não esquenta, não. Tá tudo certo com meus olhos. Esta é a minha mulher. Já tô voltando lá dentro pra buscar a tua!
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SÃO JOÃO NEPOMUCENO
registro:
Tenho em mim que os sofrimentos da vida presente não têm comparação alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada.