MEU REI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Onde tu fores
Bando de cafonas
Ela morreu... mas continua por cá entre nós. Grande actriz, pensadora, escritora. Polémica, mas sincera e verdadeira no que dizia e escrevia.
A minha homenagem, ainda que tardiahttps://www.youtube.com/watch?v=7eH253USQ0A
Bando de cafonas
A Amazônia em chamas, a censura voltando, a economia estagnada, e a pessoa quer falar de quê? Dos cafonas. Do império da cafonice que nos domina. Não exatamente nas roupas que vestimos ou nas músicas que escutamos — a pessoa quer falar do mau gosto existencial. Do que há de cafona na vulgaridade das palavras, na deselegância pública, na ignorância por opção, na mentira como tática, no atraso das ideias.
O cafona fala alto e se orgulha de ser grosseiro e sem compostura. Acha que pode tudo e esfrega sua tosquice na cara dos outros. Não há ética que caiba a ele. Enganar é ok. Agredir é ok. Gentileza, educação, delicadeza, para um convicto e ruidoso cafona, é tudo coisa de maricas.
O cafona manda cimentar o quintal e ladrilhar o jardim. Quer todo mundo igual, cantando o hino. Gosta de frases de efeito e piadas de bicha. Chuta o cachorro, chicoteia o cavalo e mata passarinho. Despreza a ciência, porque ninguém pode ser mais sabido que ele. É rude na língua e flatulento por todos os seus orifícios. Recorre à religião para ser hipócrita e à brutalidade para ser respeitado.
A cafonice detesta a arte, pois não quer ter que entender nada. Odeia o diferente, pois não tem um pingo de originalidade em suas veias. Segura de si, acha que a psicologia não tem necessidade e que desculpa não se pede. Fala o que pensa, principalmente quando não pensa. Fura filas, canta pneus e passa sermões. A cafonice não tem vergonha na cara.
O cafona quer ser autoridade, para poder dar carteiradas. Quer vencer, para ver o outro perder. Quer ser convidado, para cuspir no prato. Quer bajular o poderoso e debochar do necessitado. Quer andar armado. Quer tirar vantagem em tudo. Unidos, os cafonas fazem passeatas de apoio e protestos a favor. Atacam como hienas e se escondem como ratos.
Existe algo mais brega do que um rico roubando? Algo mais chique do que um pobre honesto? É sobre isso que a pessoa quer falar, apesar de tudo que está acontecendo. Porque só o bom gosto pode salvar este país.
Fernanda Young
POR QUE SONHAMOS ?
Nossa essência é espiritual e o sonho nada mais é que nossa verdadeira realidade. É um plano sutil, moldado pelos pensamentos, inclinações e tendências de cada um. A eternidade está do outro lado, a vida física que é temporária. No entanto, uma vez que somos influenciados por tudo que nos cerca, é de se esperar que os sonhos completam nossa realidade atual.
O significado dos sonhos é determinado por nossas característica mais íntimas. Devido a imortalidade do espírito, é indispensável que ao dormir, nós nos encontremos com nossa verdadeira identidade para melhor controlar nos impulsos e ações na vida desperta.
Nossas ações perante a vida só é possível graças ao ego, o qual nos certo controle sobre nossa mente. No plano espiritual não existe esse controle, somos levados a viver de acordo com nossas tendências e impulsos, tornam-se impossível o ajustamento e o progresso de si mesmo.
Graça ao nosso Bom e Eterno Pai, nós recebemos uma vida no plano físico para que possamos evoluir em direção a Deus.
Portanto, nós sonhamos porque somos seres espirituais por natureza, e descobrir nossa realidade espiritual nos ajuda a progredir como homem de valor aqui na dimensão física.
FONTE:
https://www.segredosdosonho.com.br/significado-dos-sonhos/A diferença entre adorar e amar explicada em ‘O Pequeno Príncipe’
Adorar e amar são dois sentimentos maravilhosos mas, sem dúvida, distintos. Todos (ou quase todos) nós temos um propósito firme e intangível na nossa vida: amar alguém com todas as nossas forças.
Nós pensamos sobre isso e desejamos fervorosamente pelo simples fato de que nós pensamos que realizar estes objectivos nos conduz à felicidade. Não estamos errados em pensar que o apego saudável é indispensável para explorar o nosso mundo.
No entanto, por diversas razões, acabamos confundindo o adorar com o amar e vice-versa. Como consequência desta confusão, enchemos a nossa mochila emocional de “eu te adoro” falsos e de “eu te amo” vazios.
A sabedoria emocional presente nos diálogos de O Pequeno Príncipe
Saint-Exupéry oferece-nos uma magnífica passagem na obra ‘O Pequeno Príncipe’ que podemos apanhar para ilustrar este artigo, a fim de lançar luz sobre essa realidade emocional poderosa que afecta quase todas as pessoas num momento ou outro da vida.
—Eu amo-te —disse o Pequeno Príncipe.
—Eu também te adoro —respondeu a rosa.
—Mas não é a mesma coisa —respondeu ele, e logo continuou— Adorar é tomar posse de algo, de alguém. É buscar nos outros o que preenche as expectativas pessoais de afecto, de companhia. Adorar é fazer nosso aquilo que não nos pertence, é apropriar-se ou desejar algo para nos completar, porque em algum momento reconhecemos que estamos carentes.
Adorar é esperar, é apegar-se às coisas e às pessoas a partir das nossas necessidades. Então, quando não temos reciprocidade, existe sofrimento. Quando o “bem” adorado não nos corresponde, sentimo-nos frustrados e decepcionados.
Se eu adoro alguém, eu tenho expectativas e espero algo. Se a outra pessoa não me dá o que eu espero, eu sofro. O problema é que há uma maior probabilidade de que a outra pessoa tenha outras motivações, pois somos todos muito diferentes. Cada ser humano é um universo.
Amar é desejar o melhor para o outro, mesmo quando as duas pessoas têm motivações bem diferentes. Amar é permitir que você seja feliz, quando o seu caminho é diferente do meu. É um sentimento altruísta que nasce ao se entregar, é dar-se por completo a partir do coração. Por isso, o amor nunca será causa de sofrimento.
Quando uma pessoa diz que já sofreu por amor, na verdade ela sofreu por adorar, não por amar. As pessoas sofrem pelo apego. Se alguém ama realmente, não pode sofrer, pois não espera nada do outro. Quando amamos, nos entregamos sem pedir nada em troca, pelo simples e puro prazer de dar. Mas também é certo que essa entrega, este “se entregar” altruísta, só acontece no conhecimento.
Só podemos amar o que conhecemos, porque amar envolve saltar para o vazio, confiar a vida e a alma. E a alma não se indemniza. E conhecer a si mesmo é justamente saber de si, das suas alegrias, da sua paz, mas também das suas raivas, das suas lutas, dos seus erros. Porque o amor transcende a raiva, o erro, e não é só para momentos de alegria.
Amar é a confiança plena de que aconteça o que acontecer, você vai estar presente, não porque você me deva alguma coisa, não por uma posse egoísta, e sim só por estar, numa companhia silenciosa. Amar é saber que o tempo, as tempestades e os meus invernos não mudam.
Amar é dar-lhe um lugar no meu coração para que você fique como parceiro, pai, mãe, irmão, filho, amigo, e saber que no seu há um lugar para mim. Dar amor não esgota o amor, pelo contrário, o aumenta. A maneira de retribuir tanto amor é abrir o coração e deixar-se ser amado.
—Agora entendo —contestou ela depois de uma longa pausa.
—É melhor viver isso —aconselhou-lhe o Pequeno Príncipe.
Outra bela explicação relacionada com a diferença da qual falamos é aquela que os ensinamentos budistas nos oferecem. Neles, afirma-se sabiamente que se você adora uma flor, a arrancar para tê-la consigo, mas se “ama” uma flor, você a rega todos os dias e cuida dela.
Definitivamente quando amamos alguém o aceitamos tal como ele é, permanecemos ao seu lado e procuramos deixar depósitos de felicidade e êxtase em todos os momentos. Porque os sentimentos, para serem puros e intensos, têm que vir lá de dentro.
Por isso é essencial fazer um exercício de trabalho interior e questionar se estamos fazendo tudo certo, se estamos demonstrando bem os nossos apegos e os nossos sentimentos, ou se, pelo contrário, estamos confundindo-os com o desejo de colocar as nossas relações em palavras duradouras e profundas.
O amor que tenho por ti....
Meu amor
Abre-me a porta das profundezas divinas do teu coração de mulher amada e deixa-me acariciar o teu corpo abalado por mil tormentos
Eu quero secar com os meus beijos as tuas lágrimas amargas e salgadas para derrotar o vazio da tua alma atingida.Vem, vamos gritar ao mundo que nos amamos.
Por caminhos proibidos vamos prosseguir de olhos erguidos para o céu admirando a via láctea e, que cada estrela cadente seja para nós um desejo concedido. Juntos vamos esquecer a escuridão deste mundo. Vamos colher apenas o amor que brota nesta terra fértil.
Quero-te contar meu amor que os teus olhos são a minha estrela luminosa, a tua boca é a minha jóia coberta de brasas e fogo, que os teu cabelos são como espigas douradas num campo de trigo, que o teu rosto é muito mais doce, bem mais belo que um ramo de flores selvagens que nascem no meio de um lindo prado verdejante.
Nunca direi que te amarei para sempre. Eu não sei. Eu digo que hoje o meu maior desejo e que assim continue. Esta permissão, esta oportunidade de viver o amor um pelo outro, desejo que durem eternamente. Eles durarão se nunca pensarmos neles como um direito. Ao me amares, não me concedes nenhum direito, excepto a surpresa. Vou chamar-te muitas vezes "meu amor", que significará: " como é bom tu quereres ficar! E tu de facto permanecerás, eu sei que ficarás, tanto quanto que prefiramos o amor que passa por nós e por tudo o que fazemos.