✩bell

 
registro: 04-10-2016
um segredo: eu sou assim mesmo: esquisita, louca e feliz...
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psiuu....desabafar.... ***

psiuu...
bom dia!

que seja doce...

Desabafos...

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sentada na sala de espera do consultório do meu dentista, conheci essa semana uma arquiteta muito bacana, enquanto esperávamos a vez, falamos sobre o calor infernal dos últimos dias, sobre séries, como as mãos irritantes do Temer nos incomodam ao vê-lo falar, papo vai, papo vem, ela me contou que havia se apaixonado pelo amigo do namorado e não sabia o que fazer: se tentava reacender o namoro, se terminava, se devia abrir o jogo com o namorado ou se devia falar primeiro com o tal amigo dele para ver se era correspondida.

Ela já me conhecia para contar esse dilema tão pessoal? Não. Onde esse papo todo aconteceu? Num dia qualquer, enquanto a gente estava sentada em um sofá , desconfortáveis no dentista, esperando a vez para a consulta,enfim...minutos depois me chamaram...

Trocamos telefones e marcamos um café depois? Também não.

E talvez por isso o papo tenha sido tão franco e sem filtros.

Na maioria das vezes, a gente entra naqueles papos mecânicos e chatinhos sobre como está o tempo quando falamos com estranhos. É a maneira encontrada para não ficar naquele silêncio constrangedor.

Mas em outras (raras) vezes a gente embarca em confissões e histórias super pessoais sem nem perceber. Quando nos damos conta, já desabafamos e revelamos um monte de coisa sobre nossas vidas.

Já aconteceu com você?

Comigo já. Lembro quando contei para um desconhecido em uma fila de espera quilométrica de uma exposição que eu estava considerando fortemente mudar de carreira. Na época era um dilema, contrariava tudo o que havia planejado e achava que queria para minha vida até um tempo atrás.

Contei para ele antes de contar para qualquer um dos meus amigos mais íntimos. E, no fim, foi ótimo: ele me deu uma super força, disse que fez a mesma coisa na vida dele uns anos atrás e contou como foi a transição.

Depois desse dia, nunca mais o vi.

Ao longo dos anos, já falei muito e também já ouvi tanto quanto. Já me confessaram medos, dilemas familiares e até traição.

Mas por que será que a gente consegue desabafar assim com estranhos?

A resposta é simples: porque nunca os veremos de novo.

Temos a sensação de que desconhecidos não vão nos julgar. E, se julgarem, dane-se também. Afinal, nunca os veremos novamente. Aí fica mais fácil compartilhar segredos, sonhos secretos e projetos ainda não rascunhados. Ficamos mais espontâneos. Igual quando viajamos para outra cidade ou país, sabe? Perdemos a vergonha de fazer um monte de coisa, afinal, “ninguém me conhece aqui mesmo”.

Além disso, estranhos não estão ligados diretamente com a situação e um olhar de fora pode ser muito bom. Eles podem enxergar a história de uma maneira diferente, com um ângulo que, por estarmos tão envolvidos, não percebemos.

Claro que não dá para sair falando tudo e não é o tempo todo que nós (e os outros) vamos dar abertura para essas conversas. Mas, vez ou outra, esses momentos surgem espontaneamente.

As conversas mais marcantes podem acontecer em um avião, em um evento, em uma sala de espera ou em qualquer outro lugar inesperado. E principalmente: os melhores papos podem ser com alguém que você não verá novamente.

É inusitado, leve e libertador. Você devia experimentar um dia desses.

lendo o texto abaixo da Ita Portugal que me liguei que vivemos dias de tanto estresse e cansaço mental que desabafar é quase tão necessário que respirar... 

"Cansada

Da esquina escura, o azulejo gelado, a janela com grades, a rua vazia

Do bar lotado e a casa desabitada

Da fome que chega para o homem na calçada

Do bueiro sujo e as ruas alagadas

Do restaurante lotado e o pedinte com as mãos estendidas

Da arvore devastada e os móveis brilhantes

Da criança que chora pelo abandono dos pais

Da violência gratuita que rifa inocentes

Do aprisionamento da liberdade

Do retrocesso dos direitos

Da falta de compaixão, da desumanização,

Da doutrinação ao ódio, à intolerância, ao preconceito

Do conteúdo violento, das injustiças

Dos vasilhames humanos cheios de conceitos descartáveis

Dos prontuários literários dizendo que basta a força de carpe diem para o momento oportuno

Do Maktub, traduzindo a fatalidade, para justificar a merda que está por vir.

Parece que não adianta pensar em verde, pois a terra não mais florescerá

Agora, o caos tem carta branca."


beijos e carinho, bell


https://www.youtube.com/watch?v=fTGIHRT9KsI

meu Deus...help :) ***

psiuu...
boa tarde!

que seja doce...

socorro!! help!! estou no trabalho fazendo uma pesquisa sobre sobremesas....bati o olho nessa receita e salivei!
alguém faz, diz se é bom e me manda um pedaço?
palha italiana de churros:

A imagem pode conter: sobremesa e comida

1 lata de leite condensado
2 colheres de sopa de canela em pó
200g de doce de leite
1/2 xícara de açúcar
2/3 pacote de biscoito de maizena esmigalhado

Modo de preparo
Junte o leite condensado com uma colher de canela e leve ao fogo baixo. Mexa frequentemente até que ele comece a formar uma espécie de massa única, que não gruda no fundo da panela.
Em uma forma, espalhe o biscoito maizena e colheres do doce de leite.
Despeje a massa ainda quente do leite condensado e coloque na geladeira por 1h.
Em um prato, misture o restante da canela com o açúcar.
Corte a palha italiana em quadrados, passe nesta mistura e sirva.

que vontade! 
beijos e carinho, bell

A imagem pode conter: xícara de café e bebida

psiuu...por sabores mais lentos... ***

psiuu...
bom dia e linda semana!

que seja doce...

por sabores mais lentos...

o ritmo da vida não nos permite parar, é como comer sem sentir o sabor, sem mastigar devagar, sem degustar, apenas engolimos rapidamente ... e queremos que tudo seja digerido na mesma velocidade...o certo seria sorver a vida devagar, permitindo-se sentir, degustar, sorver os sabores e até os dissabores. Nem sempre a velocidade dos fatos é a solução, perdemos coisas e detalhes que poderiam ser encantados e encantar...

 

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"Eu estava inquieto naquela manhã. Passei rápido pra dar um beijo e raspar uma colher nas panelas da minha avó. “O que você tem que tá afobado?”, perguntou ela já achando engraçado meu bate-pé, rói-unha, ajeita-relógio. Não precisei responder. Ela me chamou no quintal e colheu uma fruta do conde direto do pé. Aquela árvore tinha a mesma idade de minha avó. Ou mais. “Come!”, me entregando, “Senta e come, devagar. Essa gastura vai passar”.

 

Não sei porque guardei isso por tanto tempo comigo. Não sabia, até que me lembrei disso justamente hoje, enquanto minha amiga me contava do seu último namoro-relâmpago. Você já deve conhecer essa história: um cara legal surge, vocês se adoram, algo bobo acontece, vocês se detestam, fim. Tem acontecido muito. Roteiro rotineiro dos relacionamentos afobados e pré-desgastados de hoje.

 

Naquela manhã, anos atrás, minha avó estava tentando me mostrar que certos momentos da vida precisam ser vividos com parcimônia ou com o mínimo de sabedoria. Não dá pra engolir uma fruta do conde inteira de uma vez, dá? Por sua própria estrutura, cheia de sementes revestidas com fruta, ela praticamente te obriga a comê-la bem devagarinho. A senti-la. A saboreá-la, parte por parte. 

Ela lentamente transforma a dificuldade que é contornar o que não nos agrada em serenidade. As respostas vêm com jeito, mas principalmente vêm porque a gente se abre pra elas. É aí que o empecilho vira estímulo, a irritação vira bom humor e o insolucionável vai ficando miúdo, miúdo até poder ser contornado, até que a gente possa digerir. 

Tomara que a gente nunca se esqueça disso, né? Que o amor se abastece da morosidade do entorno do tempo, na delicadeza do relevar e que a gente só aprende a fazê-lo, fazendo, teimando, deixando-nos ser contorno. Enxergar que nem tudo é problema, mas apenas nosso registro único nos tornando igualmente únicos e, com sorte, imensamente doces ao final de tudo.

Diego engenho novo


beijos e carinho, bell


https://www.youtube.com/watch?v=Irhi9c6uu3k

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psiuu...eu sou e você é... ***

psiuu...
bom dia e lindo domingo!

que seja doce...

eu sou e você é o que queremos que seja...permita-se

gosto de ler,  interpretar os textos e adequá-los à minha vida; Sempre busquei entender porque existem pessoas que “ odiamos à primeira vista, ou que nos” incomodam na primeira palavra” , e foi lendo esse texto de Osho, que comecei  a entender...a verdade é que poucas pessoas se permitem “ olhar ou entender” o outro vazio de pensamentos, instintivamente pré-conceituamos antes mesmo da oportunidade do conhecer...


Nenhum texto alternativo automático disponível.

"Eu sou quem quer que você pense que eu sou, porque isso depende de você.

 Se você olhar para mim num vazio total, eu serei de uma maneira. Se olhar para mim com idéias na mente, essas idéias vão me colorir. Se se aproximar de mim com preconceito, então serei de outra maneira.

 Eu sou apenas um espelho. A sua face será refletida nele. Assim, depende da maneira como me olha. Eu desapareci completamente portanto, não posso impor a você quem sou. Nada tenho para impor. 

Existe apenas um vácuo, um espelho. Agora você tem completa liberdade.

 Se quiser realmente saber quem sou, você precisa estar tão absolutamente vazio quanto eu. Desse modo, dois espelhos estarão um diante do outro, e só o vazio será refletido. Um vazio infinito será refletido: dois espelhos se olhando. Mas se existir em você alguma ideia, então você verá sua própria ideia em mim."

 Osho - (1931-1990) foi um professor de filosofia e mestre na arte da meditação. Fundou um movimento espiritual com características de uma nova religião, com a busca pelo divino, rituais, doutrinas e até escrituras.


beijos e carinho,  bell

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e texto



psiuu...outra vez... ***

psiuu...
boa noite!

que seja suave...que seja doce...

outra vez...

A imagem pode conter: 1 pessoa, atividades ao ar livre e água

Você foi o maior dos meus casos 
De todos os abraços 
O que eu nunca esqueci 
Você foi, dos amores que eu tive 
O mais complicado e o mais simples pra mim 

Você foi o melhor dos meus erros 
A mais estranha história 
Que alguém já escreveu 
E é por essas e outras 
Que a minha saudade faz lembrar 
De tudo outra vez.... 

Você foi 
A mentira sincera 
Brincadeira mais séria que me aconteceu 
Você foi 
O caso mais antigo 
O amor mais amigo que me apareceu 

Das lembranças que eu trago na vida 
Você é a saudade que eu gosto de ter 
Só assim sinto você bem perto de mim 
Outra vez 

Esqueci de tentar te esquecer 
Resolvi te querer por querer 
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade 
Sem nada perder 

Você foi 
Toda a felicidade 
Você foi a maldade que só me fez bem 
Você foi 
O melhor dos meus planos 
E o maior dos enganos que eu pude fazer 

Das lembranças que eu trago na vida 
Você é a saudade que eu gosto de ter 
Só assim sinto você bem perto de mim

Outra vez...

beijos e meu carinho, bell

https://www.youtube.com/watch?v=F_YGBotRoGI

"Nenhuma distância,
cabe dentro de um pensamento.
Em meus silêncios,
encontro-te todos os dias."