Solitária Lua

 
registro: 10-12-2013
Os passos que não tens coragem de dar, também deixam marcas!
Pontos168mais
Próximo nível: 
Pontos necessários: 32

## Caminho ##

10171151_726223167461864_648913809355661


O caminho que eu escolhi é o do amor.

Não importam as dores,

as angústias nem 

As decepções que vou ter que encarar.

Escolhi ser verdadeira.

No meu caminho, o abraço é apertado,

O aperto de mão é sincero.

Por isso não estranhe a minha maneira de sorrir.

E de te desejar tanto bem.

Eu sou aquela pessoa que acredita no bem

Que vive no bem e que anseia o bem.

É assim que eu enxergo a vida

E é assim que eu acredito que vale a pena viver.

Clarice Lispector



https://www.youtube.com/watch?v=RBumgq5yVrA

✶♥✶♥ Aprendendo ✶♥✶♥


Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, 

o mundo não pára para que você o conserte. 

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.

Portanto, plante seu jardim e decorre sua alma, 

em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

William Shakespeare



966517_1416532201923510_1547791598_o.jpg



Não siga cegamente o 

que os outros lhe dizem.

Conheça o que lhe dá serenidade; 

Claridade e paz interior.

Esse é o caminho a seguir"

[Buda]



¨¨ Abril ¨¨


“Abriu-se então um novo mês.

Que venha com a verdade dentro da gente

E com a simplicidade do viver.

Que venha recomeçando novos ciclos,

E dando continuidade ao que já nos veio de bom.

Que concretize o que foi planejado,

Mas que também nos traga grata surpresas.

Que nos traga amor,

E a coragem de aceitá-lo.

Venha abril! 

Venha que estou preparada 

E animada!”

Rachel Carvalho




tumblr_lbp42tIo251qcwjubo1_500.jpg


## Escolhas ##

Então você pula, 

engole muita água, 

sente dor no corpo, 

cai em si, 

começa a mexer 

os braços e pensa: 

" Ou eu nado ou eu morro. "

E você decide viver. 

Mesmo que pra isso 

tenha que morrer nadando.

— Clarissa Corrêa


10156080_794095757285588_543109192_n.png



Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade. 

Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve. 

Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando
 e se conhecendo com um coração maior. 

Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver. 


- Caio F. Abreu


MARGARIDA.png

## Conchinha ##


“Felicidade pra mim é pouco. Eu preciso de euforia.” 

Essa máxima tem mais adeptos do que se pode imaginar.

 Em um mundo de baladas alucinantes e sexo fácil, não é de se estranhar que as verdadeiras parcerias sejam cada vez mais raras. 

Isso porque o conforto da conchinha em dias frios e do filminho a dois no domingo não tem sido suficiente 

para satisfazer enérgicos caçadores de êxtase.

A verdade é que algumas pessoas precisam estar em estado permanente de paixão.

 Só dançar não basta – é preciso ultrapassar todos os limites do seu corpo; 

só amar não basta – tem que ter orgasmos múltiplos todo dia;

 se identificar com a profissão não basta – É preciso gostar tanto do trabalho a ponto de ficar ansioso pela segunda-feira.

E os relacionamentos têm obedecido – lamentavelmente – esse vírus moderno da insaciabilidade aguda. 

Arrisco dizer que é por isso que as verdadeiras parcerias caíram de moda.

 Não se troca mais a liberdade da solteirice pelo tédio que um relacionamento estável supõe. 

Mas quem se recusa a essa troca certamente desconhece a sensação surreal de uma conchinha.

 De gargalhadas épicas assistindo a um programa de humor sem graça no sábado à noite. 

Do tesão inigualável de um sexo com amor (sexo com amor, não necessariamente sexo amorzinho).

As parcerias ainda estariam “em alta” se as pessoas parassem de esperar delas essa tal euforia. 

Espera-se sexo avassalador diariamente quando, às vezes, se pode querer simplesmente pegar no sono depois do jantar. 

Espera-se conversa e tagarelices sem fim enquanto se pode, 

vez ou outra, querer simplesmente permanecer em silêncio – e, calma, isso não é um problema.

Achar que todo relacionamento se sustenta na base do sexo três vezes ao dia e ter certeza de que há algo de errado se o outro recusa é uma utopia. 

O amor é poder ser você mesmo. 

Poder assumir que quer só dormir de conchinha – sem tabus, sem a obrigação da paudurecência permanente.

 Sentir-se bem com o outro de chinelo e camisa de propaganda, sem maquiagem e descabelada.

 Eu diria que amar é, acima de tudo, sentir-se à vontade. 

Sem pressa, sem euforia, sem regras estabelecidas. 

Porque amor é liberdade.

É preciso aceitar o outro em todas as suas versões, inclusive nos dias ruins.

 A rotina é o preço que se paga pra se ter um grande amor sempre ao lado – um preço irrisório quando ela se torna absolutamente deliciosa.

 E isso só é possível ao lado de quem se ama.

 Apaixonar-se é bom.

 Mas o amor tem privilégios que só podem ser desfrutáveis na calmaria.

Nathalí Macedo



conchinha.jpg