acma1953

 
registro: 03-01-2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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Simulação de orgasmo

De vez em quando deparo-me com uma questão incomodativa para qualquer homem: a simulação do orgasmo.
E afirmo-a incomodativa com toda a propriedade, pois sinto-a como um arrepio a cada slide que passo na minha memória enquanto lhe decalco um sinistro ponto de interrogação.
É que parece ser algo bastante comum, um dos mais badalados recursos manhosos dos verdadeiros canivetes suíços que são os cérebros femininos.

Na cama, a maioria de nós gajos joga ao ataque e só nos sentimos vencedores quando conseguimos marcar um golo. Se descobrimos que afinal era falso alarme sentimo-nos tão defraudados como se nos tivessem roubado a vitória num golpe de teatro na secretaria.
E esta do teatro é mesmo intencional, pois existem as que se afirmam peritas nesta arte de talião de alcova (embora um gajo acabe por desconfiar que o são quase todas) e a anatomia facilita-lhes a actuação enquanto num gajo até os pelos do cu batem palmas na plateia do faz de conta.

A coisa faz-me confusão sob vários pontos de vista.
Vista de cima soa de imediato a trapaça, a vigarice, quase uma traição.
Vista de baixo ocorre o contra-senso entre a popular queixa da despedida precoce (é tão bom não foi?) e a necessidade de fingir o êxtase só para correr com o bacano de cima.
Mas seja vista de lado, de esguelha, ou por detrás a coisa afigura-se sempre como uma manifestação de um poder feminino que um gajo só deseja ver pelas costas…

Claro que a culpa é dos gajos, esses maníacos da gritaria que parecem movidos pela energia dos gemidos e só abrandam o vaivém quando o clímax se manifesta em conformidade com a artista. Verdadeiro ou não, para alguns é uma satisfação complementar à que se predispõem usufruir só depois desse fogo de artifício (os que se aguentam à bronca com o barulho das luzes anterior).
E esta do artifício também não aterra por acaso nesta prosa de protesto contra a divulgação pública desse talento que tanto nos embaraça (os que não se estão nas tintas para o golo e contentam-se com um empate – ninguém sai a perder - num jogo recheado de boas oportunidades para rematar à baliza).

Porque afinal quando incluímos este argumento na conversa, as gajas são lixadas, uma pessoa vê-se confrontada com um súbito abrandar na aceleração entusiástica rumo ao seu guiness pessoal, o contador de proezas, e nem sempre o orgulho se lembra de apertar o cinto de segurança. É vê-lo, dissimulado por detrás de um riso amarelo, a aproximar-se em câmara lenta do pára-brisas e acabar por se esborrachar nessa dura e penosa constatação que, ainda por cima, se basta enquanto simples motivadora da dúvida.

Estou solidário para com todos os machos da espécie vítimas desta fraude que desaba nas cabeças (de burro) com o peso de um céu.

Eu sinto-me (algo) confiante (mais ou menos, assim-assim), pela (relativa) certeza de que (se calhar) comigo (provavelmente, penso que) nunca aconteceu...

By sharkinho

 

https://www.youtube.com/watch?v=idkKy6mrKTs


Algumas frases para a namorada/o

Uma destas noites deixo que me aqueças os pés

Hoje é a noite.....

Uma noite faço tremer o chão debaixo de ti

É hoje à noite......

Uma destas noites peço te emprestada, e não te devolvo

Uma noite vamos embaciar os vidros do carro

Por favor, pode ser esta noite

 

 


FRAUDE PARA OBTER PASSWORD NO GD

Boa noite a todos,

Recebi um mail supostamente enviado pela equipa de suporte do GD  por eu ter solicitado informações sobre minha password perdida, informo todos que tal não corresponde à verdade pois eu nunca solicitei esta informação, e por essa razão nem cliquei no link como sugerido. Esta situação é muito estranha e suspeita, pois meu nick foi clonado faz algum tempo e andou pedindo chips algo que nunca fiz nem farei. Coloco aqui a mensagem que recebi no meu mail para que seja lida, por razões óbvias deletei os links de acesso para que ninguém caia na tentação de clicar e me causar problemas. Agradeço também ao suporte para que confirme a veracidade deste mail e explique ou envie o pedido que terei efectuado, como minha cabeça já não anda a funcionar bem não vá eu ter tido um ataque de estupidez, esquecimento ou este com Alzheimer e nem me lembre, com o devido respeito a quem sofre dessa doença.

TENHAM CUIDADO



 

GameDesire admin@gamedesire.com para mim

 

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Oscar Wilde

"Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo."


Sou eu

Sou Eu

Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.

Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.

E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente,
Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico,
Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.

E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
De haver melhor em mim do que eu.

Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.

Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo —
A impressão de pão com manteiga e brinquedos
De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela,
Num ver chover com som lá fora
E não as lágrimas mortas de custar a engolir.

Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
A quem tinem as campainhas da cabeça
Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.

Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.

Sou eu mesmo, que remédio! ...

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa

 

https://www.youtube.com/watch?v=Zic37uJDpyc