acma1953

 
registro: 03-01-2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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Virei VIP desde hoje kkkkkkkkkkk...tou nem aí

Bom diaaaaa a toda(os) de um momento para outro virei Very Important Person, com tanta gente a dar-me a importância que, tenho a certeza que não mereço, logo eu que nunca quis isso, nunca quis nem quero fazer parte do Hall of Fame. Não sei cantar, não sei dançar, não sei pintar, não sei escrever, porque me querem considerar importante? Chatos. 

Não sou nenhuma celebridade tipo Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar, Neruda ou Pessoa, muito menos Da Vinci ou Picasso, sou apenas o António, o ACMA sabem kkkkkkkk, não preciso de tanta atenção.

Estou a ficar muito importante aqui no gd, tantos fãs a dedicarem-me blogs e textos, que bom fico muito lisonjeado rsrsrsr, só que como vocês irmãos brasileiros dizem, “Tou nem aí”. Mandaram-me esta musica e gostei, por isso vou colocar aqui. Obrigado aos que se dão ao trabalho de lerem o que escrevo.

Luka

De mãos atadas, de pés descalços
Com você meu mundo andava de pernas pro ar
Sempre armada, segui seus passos
Atei seus braços pra você não me abandonar

Já nem lembro seu nome, seu telefone eu fiz questão de apagar
Aceitei os meus erros, me reinventei e virei a página
Agora eu tô em outra....

Tô nem aí, Tô nem aí...
Pode ficar com seu mundinho, eu não tô nem aí
Tô nem aí, Tô nem aí...
Não vem falar dos seus problemas que eu não vou ouvir

Boca fechada, sem embaraços
Eu te dei todas as chances de ser um bom rapaz
Mas fui vencida pelo cansaço, nosso amor foi enterrado e descansa em paz

Já nem lembro seu nome, seu telefone eu fiz questão de apagar
Aceitei os meus erros, me reinventei e virei a página
Agora eu tô em outra...

Tô nem aí, Tô nem aí...
Pode ficar com seu mundinho eu não tô nem aí
Tô nem aí, Tô nem aí...
Não vem falar dos seus problemas que eu não vou ouvir

Tô nem aí, Tô nem aí , pode ficar com seu mundinho eu não to nem aí

Tô nem aí, Tô nem aí, não vem falar dos seus problemas que eu não vou ouvir


faca_assim.gif

 E sinto um orgulho ENORME de manter meu carácter e continuar a ser eu mesmo


foto-homem-de-colan.jpg


https://www.youtube.com/watch?v=DbrdS6DLucQ




Sinto-me hoje um inútil por não conseguir ajudar...usem este saco de boxe


«L’enfer, c’est les autres»...Jean Paul Sartre ----- "O inferno são os outros"

Porque hoje estou mal-humorado e triste com algumas situações, decepcionado com outras, e como repeti muitas vezes não suporto a hipocrisia e a ingratidão, e como não posso fazer nada contra os outros, fica aqui o post saco de boxe para se bater nele à vontade. Podem acrescentar mais razões para bater.

BATO NO SACO DE BOXE:
pelos meus vizinhos que me acordam com pimbalhada aos gritos logo pela manhã, como se o prédio fosse a discoteca chunga dos arredores!
pelas pessoas que passam a vida a buzinar nos meus ouvidos futilidades atrás de futilidades
pela crueldade contra as crianças e os animais!
pela falta de espírito crítico da maioria das pessoas!
pela falta de sentido de humor consigo próprio!
pelos arrogantes, embebidos de si mesmos, que nem respondem a um olá que se lhes diga;
pelos jovens que desvalorizam a sua vida e enfrentam descaradamente a morte todos os dias, sem pensarem nas consequências dos seus actos!
pelas obras que se multiplicam nas estradas em tempo de eleições como os cogumelos em dias chuvosos!
por aqueles que fazem filas no trânsito porque ficam a ver os acidentes na estrada!
pelos violadores que acham que as pessoas gostam de ser violentadas!
pelos pedófilos que maltratam crianças pequeninas sem defesa!
por aqueles que pensam que vigiando todos os meus passos podem controlar-me!
por aqueles que controlam os outros pelo medo!
por todos os que são ignorantes e gostam de permanecer na ignorância!pelos cartazes de campanha eleitoral intragáveis que poluem os meus olhos todos os dias!
pelos corruptos que não são patrióticos e preferem o dinheiro e as influências ao brio profissional e ao orgulho de ser-se português!
pelos que sobem na vida a humilhar os outros!
pelos invejosos que nunca estão satisfeitos com o que têm e estão sempre a desejar o que é dos outros!
por todos aqueles que não são tolerantes e que são incapazes de se colocarem na perspectiva duma 3ª pessoa!
por todos os conformistas que preferem viver a queixarem-se do que seguir em frente e mudarem os seus destinos!
pelos filhos que abandonam os pais já velhos porque já não lhes são úteis!
pelos pais que abandonam os filhos!
pelos condutores que falam ao telemóvel no meio da estrada porque os incomoda muito comprarem um auricular!
por todos aqueles que só sabem maldizer para poderem sobressair!
pelos incendiários que não pensam no futuro das nossas crianças!
pelos racistas, que acham que a cor da pele ou uma diferente etnia pode tornar alguém melhor ou pior, julgando apenas pela aparência!
pelos «porcos» que escarram para o chão!
Então escolho coisas que me façam bem e me alegrem, como estes pais
Loving Parents

Ou como essa mãe
Eye of the Tiger Mom

Ser velho não importa se alguém nos ajudar
He's Old Now, But We Still Take Walks Together

Mas estiver em dificuldade, ajudem me depressa rsrsrs
It's a Process

Ser ajudado é uma benção, assim deveria ser sempre
Wheelchair Crowd Surfing

Brincar é importante, mas cuidado.... não exagerar rsrsrs n18.gif
Post image for imagens Isso e Amigo engraçadas

E por agora, porque a idade já pesa, vou dar uma volta. Alguém me acompanha? n17.gif

Post image for imagens Dando uma volta engraçadas

Um dia de Domingo muito Feliz para todos 
Tarsier, A Real Action Figure

https://www.youtube.com/watch?v=yNQEEBxlajw






O amor de uma vida que foi... tudo acaba

O amor de uma vida que foi numa causa perdida que se dilui aos poucos na amálgama de emoções congeladas pelo frio interior, ilusões, talvez pela constatação de que é mais forte a recordação do que a circunstância que a transformou num passado que se deseja repetido, inconsciente, devaneio de uma mente dividida entre o lado confortável da vida e o desassossego inerente a uma paixão descontrolada.

 

O melhor amante numa vida passada, desinteressante por comparação porque ofereceu o coração em vez de usar a cabeça, sem o gosto da aventura e da incerteza, uma relação jamais perdura desprovida da defesa natural para uma presença eventual que nunca enfrenta o perigo de se assumir como um dado adquirido a sua manutenção.

O primado da razão como um torno implacável da utopia impraticável que se alimenta de uma força que não provém da cabeça mas de outro lado qualquer, a energia que faz valer o tempo que a vida nos dá. Teimosia ou insistência, obstinação ou persistência que fazem avançar o quebra-gelos na superfície de um mar que às tantas solidificou.

A pessoa que tanto (se) desejou, despromovida à condição de quase uma obrigação a cumprir, um ritual que deve servir, reforçada, a solidez desmascarada pela lucidez traiçoeira que constitui uma ratoeira para todas as coisas que se querem ignorar.

A coragem para lutar que enobrece quem consiga perceber que a vida acaba logo ali e que nada vale por si, sem a resistência emprestada por quem tem consciência da hora sortuda que constitui o acaso que nos cruza com quem faz acontecer. A atenção que faz por nos merecer quem consegue despertar sob o gelo de qualquer mar o sono de um vulcão que explode numa erupção de vontades e de ansiedades e de saudades a cada instante, que sacode debaixo dos pés o chão e leva o coração ao rubro como um motor acelerado, prego a fundo, à solta e sem freio no horizonte interminável de uma planície banhada pelo sol.

O amor de uma vida que foi, magistral, de olho no tempo onde se perfila o renascimento tão plausível como a alternativa provável à luz da experiência que tanto esclarece como baralha a existência, à vista desarmada, com o inevitável desacerto na previsão especulada.

Tudo terminou, doeu, fiz a cura e cada dia a dor esfuma-se, cada dia que passa apenas deixa ficar as boas memórias, essas sim vou guardar n17.gif

https://www.youtube.com/watch?v=V0acOzdrIAE



Curiosidades... e não só


A noticia que preferia não ter dado e que me deixou muito preocupado. O futuro está aí à porta e nem nos apercebemos.
"Um grupo de cientistas britânico anunciou que descobriu uma maneira de fecundar um óvulo sem usar espermatozóides". 
Post image for imagens Amor ou Cachaca engraçados

O amor tudo pode, com ou sem esprema tesudos, ou serão estozóides espremidos? não, são espermatozóides  fertilizantes mesmo rsrsrs  
Post image for imagens Direitos iguais engraçados


Coincidências?? 
Ano 1981
1. Príncipe Carlos casou
2. Liverpool foi Campeão Europeu
3. O Papa morreu.

Ano 2005
1. Príncipe Carlos casou (outra vez...)
2. Liverpool foi Campeão Europeu (outra vez...)
3. O Papa morreu.


Já sabem... se o Príncipe Carlos quiser casar outra vez e o Liverpool
estiver na final da Liga dos Campeões...
....AVISEM O PAPA!!!

Post image for imagens robot humano cair engraçadas
Pode ser que ele se dedique a praticar "skate" n18.gif


Noite de insónia.... haveria alguém loiro por ali n18.gif

Uma vez por noite levanto-me para ver o João (o João tem quinze meses). Acontece aí por volta das quatro da manhã. Levanto-me qual zombie, entre remelas e bocejos, vou até ao quarto do João e regresso à cama com o desejo louco de voltar a dormir. E é aí quando eu estou a entrar nos lençóis, a aninhar-me no colchão e a começar a fechar os olhos, que ela se lembra de me perguntar...

- Foste vê-lo?
- Fui. (Não levantei-me para ver se estavas a respirar!!!)
- Estava destapado?
- Sim.
- Tapaste-o?
- Sim.
- Viste se ele estava frio?
- Não.
- Não viste ou não estava?
- Não estava.
- Hummmmm...

E quando parece que ela vai voltar-se para o lado e dormir de novo, eis que volta à carga? (lembro que isto são quatro da manhã)

- Tapaste-o só com o lençol?
- Sim.
- Não achas melhor tapá-lo também com a colcha?
- Não.
- Prendeste a roupa à cama?
- Sim.
- Ficou bem presa?
- Acho que sim.
- Deixaste a chupeta perto dele?
- Sim.
- Hummmm....

De repente o silêncio. Será desta? Qual quê!

- Olha!
- Sim.
- Viste se a janela estava bem fechada?
- Vi quando o deitamos. Acho que ele ainda não sabe abrir a janela...
- Tens a certeza?
- Tenho a certeza de quê: que a janela estava fechada ou que ele não sabe abrir a janela?
- Engraçadinho!!
- Caramba são quatro da manhã, dá para esqueceres o assunto. Ele está bem!
- Só espero que tenhas deixado a porta aberta!
- Deixei, deixei....
- Encostada ou aberta?
- Semi aberta.
- Quantos dedos?
- Aí uns quatro.
- Isso é pouco. Assim não o ouvimos.
- Tu não o ouvias nem que ele dormisse na nossa cama!
- Estás a dizer que sou má mãe?
- Não, estou a dizer que sou sempre eu que o ouço e que dois dedos de porta semi-aberta é para mim mais do que suficiente para ouvir um BEBÉ QUE DORME AQUI AO LADO!
- Shiuuuu, fala baixo! Vamos mas é dormir em vez de estar na conversa. Ainda o acordamos.

Por esta altura já eu estou com a cabeça em água. Viro-me para um lado e para o outro, procuro posição, a almofada parece que já não é a minha almofada, não consigo arranjar maneira de fechar os olhos... até que ela desfere a estocada final (acho que faz de propósito):
- "Então, não consegues dormir!".



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Antes isto que uma insónia rsrsrsr



Diz o café para o Nescafé:

"Tu Nescafé nem és nada"

https://www.youtube.com/watch?v=of--XUOmxCE

Adrenalina de amor

Eram 5 horas. A praia estava deserta, nem a brisa a importunava. O impulso foi grande; ele nunca o soube explicar. Desceu os degraus que o levaram à areia e não resistiu a deixar a mão correr na rocha que acompanha a escadaria. Prazeres simples, estes, pensou, mas porventura os mais cheios. 


Parou no último degrau e descalçou os mocassins. Avançou; um sorriso invadiu-lhe o rosto à medida que ia sentindo a areia aconchegar-lhe os pés. Há muito que precisava disto, seria Paz? Saiu dos pensamentos para fixar o mar, e que mar. Ao longe estava chão; ali, mesmo a quebrar na praia, a rebentação dava um ar da sua graça como uma criança a chamar a atenção. 
Sentou-se. Enterrou os pés na areia até à bainha das calças; as mãos agarraram inconscientemente a areia que agora ele deixava escorrer devagar, sem que o olhar se perdesse nos ténues fios que criava, bastava-lhe sentir o formigueiro. 
Olhou ao redor; nada, nem vivalma; perfeito, a praia seria só dele. Ao longe, bem no horizonte, o sol ameaçava despedir-se. O azul vivo fugia para Sul e o cinzento que anuncia a noite aproximava-se sem cerimónia de Norte. 

Woolffff! Sobressaltou-se … o cão entrara na rebentação sem apelo nem agravo, de rompante, como faria qualquer herói que quisesse conquistar a praia. A adrenalina ainda iria aumentar. O pastor alemão, pachorrento, aproximava-se agora com a cabeça abaixo das espáduas … contudo a expressão não era de desafio, bem pelo contrário, o cão era manso. Estendeu a mão e fez-lhe festas; na nuca primeiro e depois na garganta; o cão, esse, nem se mexeu. Só a língua traía o prazer que dali tirou. Depois, sem aviso, sacudiu-se até se sentir seco … 

- "Hahahaha! Desculpe, não resisti … coitado, ficou todo molhado! Tex, peça desculpa!" 
Olhou-a, não era alta, os olhos azuis fixaram-no por momentos, o bastante para se sentir impressionado. Não seria incómodo, pelo contrário, seria antes atracção! Lembrou-se, alguém lhe falara que bastavam 7 segundos para haver um flash … seria? 
Ela, pressentindo o perigo despediu-se com um “até já” meio a despropósito. Foi sentar-se a uns bons cem metros na direcção do pôr-do-sol. Ele perdeu-se na silhueta que se afastava enquanto o cão galgava a praia em percursos imaginados. 
O cão voltava agora com um pau na boca; devolvera-o o mar e ele não lhe resistira. Largou-o junto ao homem e mirou-o a implorar por brincadeira. Ele levantou-se, agarrou no pau e atirou-o com toda a força que lhe veio, e o pau voou num movimento descoordenado até cair junto ao saco dela. Corou, não teria sido para ali que apontou … 
O cão correu para lá. Agarrou no pau e regressou sem que o homem tivesse saído donde lançara. Largou novamente o pau. “Não, não era possível”” pensou, junto ao pau distinguiu nitidamente um anel. Pelo brilho seria ouro. Pegou nele e leu o nome que estava gravado no interior. Sorriu! 
Foram cem metros intermináveis. O cão escoltava-o já com o pau na boca. Mesmo antes de a alcançar, ela virou-se e mostrou todo o esplendor … “magnífica!” … e, debruçando-se ao lado dela, abriu a mão e estendeu a palma onde repousava o anel ... “como sabias o meu nome?” indagou num sorriso tolo … a resposta foi pronta, sem receio, “porque estava à tua espera!”. 


Este cão é um perigo … se o virem, fujam!

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