lombrah

 
registro: 14-02-2009
Tudo que nao me mata me fortalece.
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Último jogo

Planta e Raiz

Jovens

Por ser jovem eu não tenho credibilidade
Olhando agora pra sua cara
Que eu estou me ligando em toda verdade
Você aí tiozão, monopolizou a cidade
Com sua caranga bacana já não mais engana a sociedade
Mercedes Benz, BMW
Enquanto o coitado do jovem luta
Para estudar, conseguir trabalho
Você diz que eu não sei, tá enganado
Me dê a oportunidade que eu logo lhe provo o contrário

Nós temos que lutar
Citar nossas condições
Nós temos que mudar
Rever nossas direções

Você me julgou pelo meu estilo
Meus panos, minhas tatuagens
Não contradizem tudo o que sinto
Então mais aí
Eu quero te ouvir
Portanto seja transparente
Fale de coisas que não faça rir

Se eu for de trem, chego atrasado
Você já vai logo dizer
Que eu to me drogando, fazendo algo errado
Me deixe crescer, eu sou agilizado
Se você me der a sua mão
Eu nunca vou querer o seu braço

Nós temos que lutar
Citar nossas condições
Nós temos que mudar
Rever nossas direções

Primeiro eu me mudo pra tentar mudar o mundo
Nada acontece assim num segundo
Não pulo no poço só porque você pulou
Você pulou, mas eu não pulo
Você pulou, mas eu não pulei

Nós temos que lutar
Citar nossas condições
Nós temos que mudar
Rever nossas direções


Mecanismos de Defesa segundo Freud

Formação reativa

     Formação Reativa é classificada por Sigmund Freud como um dos mecanismos de defesa, substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. (substitui o principio do prazer por decisões éticas e morais). Não só a ideia original é reprimida, excluímos da nossa consciência pensamentos sujos ou impuros para o que a ética impõe.  A formação reativa é a inversão do seu desejo ou a qualquer tipo de ofensa ou ataque, enquanto na realidade o indivíduo sofre com o medo de ser rejeitado ou magoado. efeitos colaterais da Formação Reativa podem prejudicar os relacionamentos sociais. As principais características reveladoras de Formação Reativa são seu excesso, sua rigidez e sua extravagância. O impulso, sendo negado, tem que ser cada vez mais ocultado. Segundo Freud, a formação reativa seria um dos mais frágeis métodos de defesa ao ego, porque essa defesa parte da sensação pessoal do indivíduo de que está vulnerável a qualquer tipo de ataque, difamação ou algo que possa cortar sua sensibilidade. Usando a formação reativa inibe qualquer sentimento natural e assim dificilmente é perceptível a terceiros, podendo assim se iludir com o falso sentimento de que "nada me afetou, está tudo bem. A Formação Reativa oculta partes da personalidade e restringe a capacidade de uma pessoa responder a eventos e, dessa forma, a personalidade pode tornar-se relativamente inflexível. A formação reativa possa ser vista como um elemento de qualquer neurose ou psicose, ela constitui um mecanismo típico da neurose obsessivo-compulsiva.

Não estou sofrendo, realmente, isso é ridículo! Está tudo bem.
Você acha que eu ligo para isso?!

Origem

         A origem da formação reativa geralmente são os traumas de infância e as ofensas imorais pressionados contra pessoas excessivamente sensíveis. As crianças, assim como incontáveis adultos, tornam-se conscientes da excitação sexual (complexo de édipo) que não pode ser satisfeita, evocam consequentemente forças psíquicas opostas a fim de suprimirem efetivamente este desprazer. Para essa supressão elas costumam construir barreiras mentais contrárias ao verdadeiro sentimento sexual, como por exemplo, a repugnância, a vergonha e a moralidade.  Como disse Freud, "a formação reativa é inseguro e constantemente ameaçado pelo im­pulso que está à espreita no inconsciente".

 


Meninos e Meninas

Meninos E Meninas

Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui

Acho que gosto de São Paulo
Gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas

Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente
Estou cansado de bater e ninguém abrir
Você me deixou sentindo tanto frio
Não sei mais o que dizer

Te fiz comida, velei teu sono
Fui teu amigo, te levei comigo
E me diz: pra mim o que é que ficou?

Me deixa ver como viver é bom
Não é a vida como está, e sim as coisas como são
Você não quis tentar me ajudar
Então, a culpa é de quem? A culpa é de quem?

Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes

Preciso de oxigênio, preciso ter amigos
Preciso ter dinheiro, preciso de carinho
Acho que te amava, agora acho que te odeio
São tudo pequenas coisas e tudo deve passar

Acho que gosto de São Paulo
E gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas


O que é real na real?

O que é real na real?

irei expor algumas citações de alguns autores que eu achei interessante, alunos academicos e para aqueles que tem um certo problema com as epistemologias, postulados, contrustos, hipoteses, morfologia, enbriologia, tese, antiteses, sinteses, dialetica... creio que essas citações ira lhe dar uma visão mais ampla ou fazer voce repensar no seus conceitos! 

A ciência pode ser concebida como a atividade humana que tem como mister a descrição fidedigna do real. Este horizonte abre uma série de perspectivas para indagação, tais como a natureza deste real, a precisão da linguagem utilizada para representá-lo e, por consequência, o alcance de sua cognoscibilidade. Várias têm sido as (precárias) soluções propostas, produzindo um intenso debate conceitual, especialmente no século XX. No coração destas controvérsias se inscreve o pensamento original do filósofo Paul K. Feyerabend, defensor de um anarquismo epistemológico como melhor alternativa para a práxis científica. Discutir as formulações feyerabendianas acerca das relações entre o discurso científico e a realidade, demarcando suas implicações no âmbito da educação em ciência, são os objetivos do presente trabalho.

Ainda que o debate epistemológico no século XX tenha sido extremamente fecundo, trazendo, entre outros problemas, indagações sobre a natureza da ciência, é indiscutível que a questão do conhecimento [científico] é muito mais antiga, remontando, na cultura ocidental, aos gregos. Em verdade, poder-se-ia retornar às origens do pensamento filosófico mapeando a transformação ocorrida no bojo das relações entre a palavra e o real ou entre (logos) e (physis), na medida em que aquela é pretendida como veículo da verdade para este último. Parece ser mais propriamente nesta efervescência espiritual helênica que é tomada a decisão conjunturalmente imposta, no âmbito da (polis)? (VERNANT, 1973) pela separação definitiva entre logos e physis, podendo se recontar a história do pensamento no Ocidente como uma tentativa de tornar o primeiro decisiva e fidedignamente relacionado à segunda. Obviamente, não se trata de refazer este percurso, obra que ocuparia muito mais de uma vida, mas tão somente colocar o problema como ele foi originariamente formulado. A partir de então, na tradição clássica, o trabalho da ciência passou a ser concebido, pictoricamente, como confronto de uma dada teoria com o maior número possível de fatos reais, de tal modo que estes últimos possam corroborar (ou refutar) a formulação teórica como veraz (OLIVA, 1990). Para isto, construiu-se um método indutivo, o qual ganhou um formato mais definitivo a partir das ideias de Francis Bacon (BACON, 1955). Assim, pois, vários matizes podem ser contemplados, como os binômios idealismo/realismo, objetivismo/relativismo e racionalismo/empirismo. Nestas duas últimas tensões, sobretudo, se inscreve boa parte do agonismo epistemológico manifesto nos últimos 100 anos.

A realidade última [poder-sei-a ler aqui, perfeitamente, real], se é que se pode postular tal entidade, é inefável. O que conhecemos são as diversas formas de realidade manifesta, quer dizer, as formas complexas em que a realidade última atua no domínio (o nicho ontológico ) da vida humana. Muitos cientistas identificaram a realidade manifesta particular que desenvolveram com a realidade última. Este é simplesmente um equívoco (FEYERABEND, 2001, p. 253, grifo do original).

Por todo o exposto, torna-se compreensível o fato de Feyerabend não abortar completamente a noção de real, por ele chamado de realidade última, em sua epistemologia. Todavia, um real irrevogavelmente apartado do homem e qualificável como limite definitivo para a validação da ciência, já não pode mais ser concebido. Ao contrário, há diferentes estratos da realidade, construídos pelas teorias científicas, impossibilitando-se, mesmo, a factibilidade de se atingir um Ser último das coisas, no que o filósofo se aproxima do conceito kantiano de númeno. A aderência de Feyerabend a esta espécie de realismo movediço traz marcantes implicações na concepção de verdade enquanto prerrogativa (ou busca) da ciência.

[...] não podemos descobrir o mundo a partir de dentro. Há necessidade de um padrão externo de crítica: precisamos de um conjunto de pressupostos alternativos ou uma vez que esses pressupostos serão muitos gerais, fazendo surgir, por assim dizer, todo um mundo alternativo necessitamos de um mundo imaginário para descobrir os traços do mundo real que supomos habitar (e que, talvez, em realidade não passe de outro mundo imaginário) (FEYERABEND, 1977, p. 42-43, o grifo é do original).

[a] ciência é um continente de muitas opiniões, procedimentos, fatos, princípios . Não é uma unidade coerente. Diversas disciplinas (a antropologia, a psicologia, a biologia, a hidrodinâmica, a cosmologia, etc.) e escolas dentro de uma mesma disciplina (tendências empíricas e teóricas na astrofísica, a cosmologia e a hidrodinâmica; a fenomenologia e a grande teoria na física de partículas elementares; a morfologia, a embriologia, a biologia molecular, etc., na biologia, e assim sucessivamente) empregam procedimentos que diferem muito entre si, tem diferentes visões de mundo, debatem sobre elas e tem resultados: a natureza parece responder positivamente a muitos enfoques, não a um só (FEYERABEND, 2001, p. 250, grifo do original).

O grande argumento de que a ciência é um caminhar direcionado à verdade trazendo imponderáveis benefícios à civilização é aqui claramente esvaziado pelo epistemólogo. Não apenas as diferentes formas de ver o mundo são capazes de contemplar às questões humanas mais recônditas, imprimindo um sentido à existência, respondendo aos mais díspares anseios psíquicos, tratando enfermos com a utilização das mais diferentes práticas, confortando corações e almas, como no caso das narrativas míticas nas sociedades arcaicas (SIQUEIRA-BATISTA, 2003a), tendo sido assim ao longo dos séculos, como também a tecnociência não é um bem em si mesmo, na medida em que parece amplificar a qualidade da vida humana, mas, outrossim, é também origem de tamanhos problemas, estando o mundo contemporâneo apinhado deles ( buracos na camada de ozônio, redução dos recursos hídricos como consequência da poluição, entre outros). É claro que se morre menos pelas doenças infecciosas, mas se sucumbe mais pelas enfermidades cardiovasculares e pelos acidentes de automóvel; o avião encurtou enormemente as distâncias, mas é igualmente uma poderosa máquina de guerra; as unidades de terapia intensiva salvam vidas antes condenadas à morte, mas também são as modernas catedrais do sofrimento humano, arrastando pessoas para um fim tantas vezes marcado pelo miserável sofrimento (PESSINI, 1996; SIQUEIRA-BATISTA; SCHRAMM, 2004).


Só de sacanagem

Só de Sacanagem

Ana Carolina

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam
entupidas de dinheiro, do meu dinheiro,do nosso dinheiro
que reservamos duramente pra educar os meninos mais
pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.

Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo
que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó
e os justos que os precederam:


" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"

Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus
preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica a
inda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.

Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então
agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!

Dirão:

" - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba."


E eu vou dizer:

"- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez.
Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem
a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue
ser livre, ético e o escambau."

Dirão:

" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal".

E eu direi:

" - Não admito! Minha esperança é imortal!"

E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.