sara_rafaela

 
registro: 08-03-2013
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Aprenda a identificar a Síndrome de Peter Pan

Aprenda a identificar a Síndrome de Peter Pan

Quem explica como ela se desenvolve e que consequências ,Síndrome de Peter Pan tem a ver com certos traços da personalidade que se caracterizam pela imaturidade psicológica e pelo narcisismo.

“São pessoas que se negam a envelhecer e que são dependentes”, afirma a psicóloga. Ao invés de viverem as mudanças psicológicas naturais da adolescência, a especialista explica que as pessoas com esta síndrome passaram diretamente da infância para a fase adulta, esquivando-se justamente da adolescência.

Síndrome de Peter Pan não é vista como doença

Quem tem a Síndrome de Peter Pan continua se comportando como criança mesmo quando se torna adulto. Apesar desse contexto,  a Síndrome de Peter Pan não é considerada uma doença, pois não é referenciada nos manuais de transtornos mentais.

Esta síndrome, informa a especialista, foi aceita na área da Psicologia desde a publicação de um livro escrito em 1983, The Peter Pan Syndrome: Men Who Have Never Grown Up ou “síndrome do homem que nunca cresce”, escrito por Dan Kiley. “No entanto, não há evidências de que esta síndrome seja uma doença psicológica real”, 

Sinais da Síndrome de Peter Pan

De acordoo estudo a Síndrome de Peter Pan se manifesta por meio de traços da personalidade do indivíduo, que se nega a crescer e é bem mais frequente nos homens do que nas mulheres.

Entre os seus principais sintomas, destaca a irresponsabilidade, a ansiedade e o conflito relativo ao papel sexual. A primeira pode ser resultado de uma educação extremamente permissiva por parte dos pais.

A irresponsabilidade como sinal da síndrome resulta da falta de limites ou punições no processo de criação e educação dos filhos. Nesse aspecto, podemos encarar a educação dos pequenos como uma importante fase de prevenção a complicações como a Síndrome de Peter Pan.

Já a ansiedade, se apresenta como uma profunda insatisfação consigo, embora, muitas vezes, não o demonstre diretamente e pode estar, da mesma forma, ligada à forma como o indivíduo é criado e educado.

O caminho mais eficaz para o tratamento da Síndrome de Peter Pan, de acordo com a psicóloga, é a psicoterapia. Nesse processo, diz ela, o trabalho é direcionado para o autoconhecimento, para o ato de conseguir passar pela adolescência. O tempo de tratamento é bem relativo e vai depender das respostas de cada paciente.

Eles se recusam a crescer. São inseguros, imaturos, dependentes, irresponsáveis, têm acessos de raiva e dificuldade em manter um compromisso afetivo. Apesar de não demonstrarem, costumam ter baixa autoestima. São muitos e estão em vários lugares, independentemente de país ou conta bancária. Trinta anos atrás, o psicólogo norte-americano Dan Kiley dedicou a eles o livro “The Peter Pan Syndrome: Men Who Have Never Grown Up” 

(A Síndrome de Peter Pan: Homens que Nunca Crescem, numa tradução livre). No Brasil, publicado simplesmente como “Síndrome de Peter Pan”.a valorização excessiva da infância, transformando a criança em um pequeno tirano em casa, pode levar a um adulto que não vai ter tolerância alguma com as coisas que vão contra seus desejos. Ou seja, a tirania continua, mas nem sempre o mundo tem a condescendência dos pais.