sara_rafaela

 
registro: 08-03-2013
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Sentir prazer com sofrimento alheio

Sentir prazer com sofrimento alheio é reação biológica, diz estudo

Resposta a situações desse tipo foi monitorada em quatro experimentos.
Prazer é maior em relação a pessoas invejadas, segundo pesquisa

O sentimento de prazer em relação à dor ou sofrimento de outras pessoas é uma resposta biológica, segundo pesquisa publicada no "Annals of the New York Academy of Sciences". A reação, definida pela expressão alemã “Schadenfreude”, foi observada em uma série de quatros experimentos.

No primeiro foram analisados os movimentos faciais de pessoas diante de imagens de diferentes estereótipos – como um idoso, estudantes, viciados em drogas e profissionais bem sucedidos – relacionadas com acontecimentos positivos, neutros e negativos.

A reação dos participantes foi monitorada por eletromiografia, uma técnica para captar a atividade elétrica dos movimentos faciais. A análise mostrou que as pessoas sorriem mais quando estão diante de alguém que invejam tendo experiências ruins.

O segundo experimento mediu a reação das pessoas com ressonância magnética, que associa o fluxo de sangue com a atividade cerebral. Foram apresentadas as mesmas imagens e situações, mas os participantes deveriam dar uma nota sobre como estavam se sentindo, de um a nove.

O resultado confirmou que os participantes se sentiam mal diante de eventos positivos e melhor por conta de eventos negativos, especialmente em relação ao estereótipo de um profissional rico. Duas semanas depois, os participantes foram convidados a participar de um jogo online, que dava a opção de machucar e dar choques elétricos em outras pessoas. Segundo os pesquisadores, as pessoas se mostraram dispostas a machucar um estereótipo de que tinham inveja.

No terceiro teste, foram apresentados diferentes cenários para um mesmo estereótipo: um executivo de um banco de investimentos. O resultado mostrou que os participantes demonstraram mais entusiasmo se o profissional estivesse desempregado ou gastasse seu dinheiro com drogas do que em situações positivas.

Para o último experimento, foram selecionados dois grupos de torcidas rivais de beisebol, das equipes Boston Red Sox e New York Yankees, para assistir a uma série de partidas enquanto eram monitorados novamente por ressonância magnética. Como esperado, os torcedores demonstravam prazer em resultados positivos de seu time. Mas eles ficavam felizes quando o time rival perdia para uma terceira equipe, a Orioles. 

Segundo a pesquisadora Mina Cikara, não são todas as pessoas que experimentam esta falta de empatia como resposta humana, mas boa parte da população sim. Os pesquisadores afirmam que a reação pode ocorrer também em relação a políticas entre países e não só na convivências pessoais.Imagem relacionada


ESQUIZOFRENIA: CONHEÇA OS SINTOMAS!

Apesar de ser uma doença com causas ainda desconhecidas, os sintomas da esquizofrenia são bem evidentes, e podem ser observados por meio do comportamento das pessoas. Sendo uma doença mental crônica, a esquizofrenia atinge uma média de uma em cada 100 pessoas, e geralmente se manifesta nos homens entre final da adolescência e no início da fase adulta. Já nas mulheres, os primeiros sintomas aparecem por volta dos 25 aos 30 anos.

Continue lendo este post e entenda melhor quais são os sintomas dessa doença.

Sintomas da esquizofrenia

Uma pessoa portadora de esquizofrenia frequentemente apresenta um quadro de delírios e de alucinações. É comum achar que está sendo perseguida, observada ou que outras pessoas estejam planejando algo de ruim para ela. Vive suspeitando de algo e possui a percepção afetada, principalmente no campo da audição.

Existem casos de pacientes que ouvem vozes. E pode haver também distúrbios em outros sentidos, como a visão. Outro ponto a ser observado é na fala. Geralmente, o esquizofrênico diz coisas desconexas, confusas e totalmente fora da realidade. Vive literalmente em um mundo particular e restrito de ideias e pensamentos.

A afetividade também é afetada drasticamente pela doença. Apatia e indiferença estão entre os sintomas, assim como o isolamento social. Descuido com a higiene pessoal, gesticulações exacerbadas, expressões faciais exageradas ou caretas são algumas posturas de quem sofre de esquizofrenia.

Transgredir regras sociais, como gritar em público ou se despir na rua, são outros pontos a serem observados em relação aos sintomas da esquizofrenia. Desinteresse constante pela vida e maneirismos e atividades repetitivas, muitas vezes aparentemente inúteis para quem vê, entram ainda nos vários sinais da doença.

Falta de concentração e problemas na memória deixam o paciente muitas vezes distraído, com considerável perda do foco, mesmo que seja em uma simples conversa informal.

Superação da doença

Mesmo com as alterações no funcionamento do cérebro, a esquizofrenia tem tratamento e pode ser estabilizada por meio de medicamentos e terapias diversas. Para isso, é importante levar a pessoa que tem os sintomas da doença a uma consulta com um psiquiatra. Quanto antes for feito o diagnóstico, melhor para encontrar alternativas na busca de uma vida estável nos aspectos emocional e psíquico.

Atualmente, é possível se consultar com especialistas por meio dos atendimentos agendados online. Não é preciso ter planos de saúde e há opções em várias cidades, com qualidade na atenção aos pacientes.

 

Reintegração social

É muito importante que a família participe do processo de tratamento. Caso um parente seja diagnosticado com esquizofrenia, a orientação é que todos busquem informação e compreensão da doença.

Por meio da conscientização, haverá um convívio mais sadio com o paciente, permitindo que ele tenha uma vida de qualidade, independência nas atividades rotineiras e dignidade para conviver em sociedade.

Nunca se esqueça de consultar sempre um especialista para que não haja interpretações errôneas sobre o comportamento de alguém que você ama. É uma forma de esclarecer dúvidas e encontrar respostas para situações que possam estar saindo do controle no relacionamento diário com quem possivelmente tenha esquizofrenia e ainda não sabe.

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TEXTO ORIGINAL DE CONSULTA DO BEM



VEJA SE VC SOFRE OU SOFREU ABUSO EMOCIONAL*

Os sinais de um abuso emocional, às vezes, são difíceis de detectar. Ao contrário do abuso físico, o abuso emocional é feito e recebido mais frequentemente do que as pessoas que estão ao redor da vítima podem perceber.

Imagem relacionadaO pior de tudo é que a vítima também não se dá conta, já que a profundidade do abuso costuma aumentar de forma paulatina, fazendo com que a vítima justifique, por aproximação, os maus tratos que nunca teria aceitado se tivessem começado de forma radical.

O abuso emocional  pode ser mais prejudicial do que o abuso físico, já que pode enfraquecer o que pensamos sobre nós mesmos. Pode paralisar tudo o que estamos destinados a ser: permitimos e transformamos em algo falso para que possamos nos definir erroneamente.  O abuso emocional pode acontecer entre pais e filhos, marido e mulher, entre parentes, entre colegas de trabalho e chefes e, até mesmo, entre amigos.

O abusador costuma projetar suas palavras, atitudes ou ações sobre a vítima, ou vítimas, que ele escolheu. Essa é uma de suas estratégias preferidas para evitar qualquer conflito cognitivo que possa colocar sua falsa autoestima em contradição e, além disso, é uma forma de atacar da própria vítima, fazendo-a dependente e criando nela um sentimento de  desamparo.

Como identificar se somos vítimas de um abuso emocional?

Responder às perguntas que propomos a seguir pode fazer com que você encontre uma resposta:

A humilhação, a degradação, a negação. Julgar, criticar:

Há alguém que faz brincadeiras sem graça com você ou que o expõe na frente dos demais?

Faz piadas com você, utiliza o sarcasmo como uma forma de colocá-lo para baixo ou de denegrir a sua imagem?

Ele/eles dizem que sua opinião ou sentimentos são “ruins” ou não têm importância?

Alguém lhe ridiculariza regularmente, lhe rejeita, não leva em conta suas opiniões, pensamentos, sugestões e sentimentos?

 

Dominação, controle e vergonha:

Você acredita que essa pessoa lhe trata como uma criança?

Constantemente lhe corrige ou castiga porque seu comportamento é “inapropriado”?

Você sente que deve “pedir permissão” antes de ir a algum lugar ou antes de fazer algo e, inclusive, tomar pequenas decisões?

Controla suas despesas?

Trata você como se fosse inferior a ele/eles?

Faz você sentir que ele sempre tem razão?

Lembra constantemente dos seus defeitos?

Menospreza suas conquistas, suas aspirações, seus planos e até mesmo quem você é?

Desaprova com desdém ou despreza seu olhar sobre as coisas, seus comentários e comportamento?

Acusar e culpar, demandas ou expectativas triviais ou pouco razoáveis, nega seus próprios defeitos:

Acusa de algo artificial quando sabe que não é verdade?

É incapaz de rir de si mesmo?

É extremamente sensível quando se trata de outras pessoas que fazem brincadeiras com ele ou que façam qualquer tipo de comentário que parece demonstrar uma falta de respeito?

Desculpa-se por seus problemas?

Querem se justificar por seu comportamento ou tendem culpar os outros, ou as circunstâncias, por seus erros?

Como se dirige a você? Por seu nome, apelido ou cargo?

Culpa-o por seus problemas ou infelicidade?

Falta continuamente com o respeito?

Distanciamento emocional e o “tratamento do silêncio”, isolamento, abandono ou negligência emocional:

Retira-se ou retém a atenção ou afetividade?

Não quer cumprir com as necessidades básicas ou utiliza a negligência ou abandono como castigo?

Joga a culpa sobre você ao invés de assumir a responsabilidade por suas ações ou atitudes?

Não se dá conta ou não se importa com como você se sente?

Não mostra empatia ou faz perguntas para obter informação?

A co-dependência e engano:

Alguém lhe trata não como uma pessoa separada, mas como uma extensão de si mesmos?

Não protege seus limites pessoais e compartilha informação que você não aprova?

Você acha que o melhor para você é simplesmente fazer o que eles pensam?

Demanda contato contínuo e não desenvolveu uma rede de apoio saudável entre seus próprios companheiros?

Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, comece a pensar na possibilidade de enfrentar de maneira ativa a pessoa que realiza o abuso. Fale sobre o que acontece com pessoas de sua confiança.

Tire a máscara de pessoa amável e compreensiva que ele é para os demais. Finalmente, e mais importante, deixe-se ajudar e ser assessorado por profissionais e desfaça-se do intruso agora mesmo. Ninguém deve pisotear a sua vida.


QUANDO A BOCA CALA O CORPO FALA*

"Do ponto de vista psicológico, existem emoções naturais, fisiológicas, que aparecem em todas as pessoas e consequentes a um importante substrato biológico. Elas podem ser a alegria, o medo, a ansiedade ou a raiva, entre outras. 
Essas emoções podem ser agradáveis ou desagradáveis, capazes de nos mobilizar para a atividade e de influir na comunicação interpessoal. Portanto, essas emoções atuam como poderosos motivadores da conduta humana."

*Toda doença deve ser tratada com um médico. O acompanhamento psicológico deve ser concomitante a ele e nunca exclusivo.

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Ação

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