Mas quando toca à expressão do mesmo na tela, num livro, numa conversa ou numa posta, acessível a terceiros com sensibilidades e perspectivas por vezes opostas às de quem arrisca tocar no assunto, o consenso é uma utopia.
Por isso se torna tão complicado escrever o sexo sem chocar uns e umas ou entediar outras e outros. E nem sempre o critério estético e a linguagem utilizados correspondem ao perfil na cama (ou fora dela) de quem assina a prosa.
Podem ser palavras, apenas.
Enquanto uns fazem amor nas nuvens com as palavras (a minha escola) outros fodem-nas sem apelo nem agravo no meio do chão.
Mas o sexo escrito pode ser bom na mesma, se mexe com quem o dá e com quem o queira receber.
E o consentimento é mútuo (é bom, ponto), sempre que a quem o escreve em liberdade corresponde alguém que o leia sem coerção.
Haja quem o pratique a contento dos/as parceiros/as (dos/as leitores/as), tanto na quantidade como na qualidade.
O resto é conversa. E essa só fornica o juízo às pessoas.
https://www.youtube.com/watch?v=B4bct11ojqw