Analogia?! Não…O ciúme é incrível, digo eu. Porque existe este sentimento? Posso ser daqueles que o entende, mas por vezes é incompreensível também, para mim que também padeci dele, talvez de forma irracional, porque bem vistas as coisas este sentimento revela-se quando se ama muito outra pessoa. Para melhor entender o ciúme fui encontrar esta definição:
“O ciúme é um sentimento natural do ser humano provocado pela falta de exclusividade sobre o sentimento de alguém. O ciúme pode adquirir um significado mais amplo, não necessariamente associado ao sentimento partilhado entre pessoas, podendo ser também relativo ao apego por algum objecto. Por exemplo, ciúme de uma colecção de histórias em quadradinhos. O ciúme é também sinónimo de inveja por denotar um sentimento de inferiorização em relação a uma terceira pessoa. Quem sofre de ciúmes geralmente possui falta de confiança no outro e em si próprio. O ciúme pode ter um carácter positivo ou negativo. Quando atinge o sentido de cuidado ou zelo por alguém pode ser um sentimento benéfico. Por outro lado, quando há egoísmo (desejo que a pessoa amada não se relacione com outras pessoas) ou controle excessivo (suspeita constante de infidelidade, por exemplo), o ciúme pode transformar-se em paranóia ou patologia.”
Após ler estas definições, sinceramente, gostava muito
que alguém me ajudasse a compreendê-lo. Ou não!
Ele existe! Está aqui a palavra; CIÚME – ci-ú-me.
Eu, por exemplo, quando acabo de comer um pêssego, não fico a roer o caroço. O caroço, em último caso, ajuda-me é a perceber que o pêssego acabou.
Coube-me a decisão de escolher um pêssego para comer.
Coube-me principalmente, a tarefa de escolher aquele pêssego. Coube-me ainda, a
responsabilidade de o conservar comestível. Se por algum motivo negligenciei
atenção ao pêssego e ele se deteriorou, ficando para
mim incomestível,
a culpa é minha.
Contudo, o pêssego não pode escolher outra pessoa para o comer, mas ainda
assim, se eventualmente alguém vier que o considere comestível e avançar para o
repasto, mais uma vez a culpa terá sido minha. Primeiro porque deixei estragar
o pêssego saudável como eu gosto de comer, depois porque, ao fazê-lo, o deixei
num estado em que alguém não se incomodará de consumir! Depois, comodamente,
covardemente, vou atribuir a culpa ao pêssego por se ter estragado, por não se
ter sabido manter em boas condições de conservação, sozinho!
Como resultado, irei ter ciúmes pelo facto de ter aparecido alguém que
deu atenção ao meu pêssego, vendo-o naquele estado, que aos seus olhos está
perfeitamente comestível!
Terei sido um fraco. Assumi que o meu pêssego estaria sempre ali (desculpem o termo),
de perna aberta, sempre saudável, fresquinho, infinitamente à espera que eu
abrisse os olhos e o comesse. E eu tranquilo… a comer umas uvas por ali, umas fatias de melão acolá. Às vezes quem sabe uma salada
de fruta, além! De repente, quando me apercebo que nenhuma
dessas frutas chega aos calcanhares do meu pêssego… é tarde. O pêssego pode até
nem ser de mais ninguém, ou para mais ninguém, mas para mim, assim meu-meu,
depois do trato que lhe dei?!… não será de certeza!
Pode até nem chegar a aparecer alguém para o comer, mas eu vou achar sempre que
sim. Pois ao não estar no ponto para mim, estará por certo para outra
pessoa… ele não irá impedir que eu o coma.
Mas uma coisa é certa… No estado em que o deixei, vai-lhe ser fácil, muito fácil mostrar-me que não me irá dar prazer nenhum comê-lo!
Vejam o que algumas personalidades pensam, o que atrás escrevi é o que eu penso e descrevi de forma, digamos irónica ou com nota de humor que um sentimento e um momento como estes pode exigir.
Ou ele
Até ele, quem pensaria
Então serei eu assim tão diferente? vou contradizer tudo o que escrevi? acho que sim, porque no fundo sinto uma pontinha de ciúmes
Acho que estou mais próximo deste rsrsrsr
Mas sinto isso mesmo
Mas o melhor mesmo é