“Foi em 1978, no Verão, que te conheci. Nesse ano, num dos poemas de «doze
moradas de silêncio» citei Rilke: «Uma só coisa é necessária: a solidão, a
grande solidão interior. Caminhar em si próprio e, durante horas, não encontrar
ninguém – é a isto que é preciso chegar.(…)”
“- Je t'aime je t'aime
- Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...“
“(…)Hoje, sem ti, já não consigo pressentir a sombra magnífica da noite
sobre o rio. Nada se acende em mim ao escrever-te esta carta.(…)”
“(...)Só a foz do rio parece guardar a memória duma fotografia há muito
rasgada. O vento, esse, persegue a melancolia dos passos pelas dunas.(…)”
“- Je t'aime je t'aime
- Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...“
“(…)Sento-me onde, dantes, me sentava contigo, perto do farol.(…)”
“Je vais je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je me retiens"
“(…)Adormeço ou começo a subir o rio para fugir à imensa noite do mar.(…) Vou prosseguir viagem assim que o dia
despontar e o som do teu nome, gota a gota, se insinue junto ao coração.”
A letra da música é bastante conhecida, cantada por Serge Gainsbourgh - "Je t'aime moi non plus".
As frases citadas em itálico são de Al Berto, do seu livro "O Anjo Mudo"
O resto são memórias minhas da adolescência e de um amor dos 16 anos rrsrs