sara_rafaela

 
Adăugat: 08.03.2013
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Pessoa com Dupla Personalidade e as Dificuldades no Relacionamento Social

Pessoa com Dupla Personalidade e as Dificuldades no Relacionamento Social

 

Da mesma forma que outros transtornos dissociativos, o transtorno dissociativo de identidade ou a dupla personalidade pode trazer prejuízos graves ou incapacitação de funções cognitivas e perceptivas para a pessoa.

No entanto, algumas pessoas com Transtornos Dissociativos e com dupla personalidade conseguem relações sociais consistentes e até mesmo empregos altamente com alta responsabilidade, contribuindo para a sociedade em uma variedade de profissões, como por exemplo, nas artes, no serviço público, empresas, etc.

Essas pessoas conseguem manter e assegurar seus contatos sociais parecendo a funcionar normalmente, interagindo com colegas, vizinhos e outras pessoas.

Existe uma grande quantidade de sobreposição de sintomas e de experiências entre os diversos Transtornos Dissociativos, incluindo o transtorno dissociativo de identidade.

É verdade é que as pessoas têm múltiplas personalidades?

A resposta a essa pergunta é Sim e não.

Uma das razões para a decisão da comunidade psiquiátrica para mudar o nome do transtorno de múltipla personalidade para transtorno dissociativo de identidade é que “múltiplas personalidades” é um termo que transmite uma visão um pouco enganadora.

Uma pessoa diagnosticada com transtorno dissociativo de identidade sente como se ela tem dentro de si duas ou mais entidades, ou de estados de personalidade, cada um com sua própria forma independente de se relacionar, de se perceber, de pensar e de lembrar sobre si mesma e de sua vida.

Se duas ou mais destas entidades assumem o controle do comportamento da pessoa em um determinado momento, um diagnóstico de transtorno dissociativo de identidade pode ser feito.

Estas entidades já foram muitas vezes chamadas de “dupla personalidade”, embora o termo não reflita exatamente a definição comum da palavra como o total do nosso aspecto psicológico.

Outros termos freqüentemente utilizados por terapeutas e psiquiatras para descrever essas entidades são as seguintes: “personalidade suplente”, “Alters”, “parte subliminar”, “estados de consciência alterados”, “ego afirmativo,” e “identidade superior ou inferior”.

É importante manter em mente que, embora estes estados suplentes possam coexistir, eles parecem ser muito diferentes entre si, porém todas estas manifestações estão inseridas numa mesma pessoa que sofre desse transtorno.