A ONU (Organização Mundial de Saúde) recomenda que o leite materno seja o alimento exclusivo do bebê até os seis meses de idade e que até os dois ou mais sirva de complemento junto com outros alimentos. O Mistério da Saúde apoia a recomendação.
Entretanto, no Brasil o cenário não é diferente do México. Recorrentes casos mostram o descaso com a amamentação. Relatos mostram como mães são repreendidas ou constrangidas quando decidem alimentar seus filhos em locais públicos.
Exemplo é o caso da turismóloga Geovana Cleres, que afirmou, em entrevista à Coluna Maternar, da Folha de São Paulo, que foi impedida de amamentar sua filha Sofia de um ano e quatro meses no Sesc Belenzinho, em São Paulo, em 2013. “Ela [funcionária do local] falou que outras crianças poderiam ficar olhando e ficariam com vontade, o que é um absurdo. Depois, ela disse que outras pessoas já reclamaram porque se sentiram ‘constrangidas’ ao ver a cena. Resolvi perguntar se fosse dar mamadeira se eu poderia dar ali. E adivinha qual foi a resposta? Que sim. Um absurdo”, relatou a mãe.
O assunto, no entanto, já é polêmica desde 2011, quando a antropóloga Marina Barão foi proibida de amamentar seu filho Francisco, na época com três meses, no espaço do Itaú Cultural.