lombrah

 
prihlásili ste sa: 14.02.2009
Tudo que nao me mata me fortalece.
Bodov1viac
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Bienal

Bienal

 

Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta

Meu conceito parece, à primeira vista,
Um barrococó figurativo neo-expressionista
Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista
calcado da revalorização da natureza morta

Minha mãe certa vez disse-me um dia,
Vendo minha obra exposta na galeria,
"Meu filho, isso é mais estranho que o cu da jia
E muito mais feio que um hipopótamo insone"

Pra entender um trabalho tão moderno
É preciso ler o segundo caderno,
Calcular o produto bruto interno,
Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,
Rodopiando na fúria do ciclone,
Reinvento o céu e o inferno

Minha mãe não entendeu o subtexto
Da arte desmaterializada no presente contexto
Reciclando o lixo lá do cesto
Chego a um resultado estético bacana

Com a graça de Deus e Basquiat
Nova York, me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana

Misturarei anáguas de viúva
Com tampinhas de pepsi e fanta uva
Um penico com água da última chuva,
Ampolas de injeção de penicilina

Desmaterializando a matéria
Com a arte pulsando na artéria
Boto fogo no gelo da Sibéria
Faço até cair neve em Teresina
Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria

Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria


Ai se Sêsse

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse!


Legiao Urbana

Quase Sem Querer

 

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo e tão contente.

Quantas chances desperdicei,
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém?!...

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira,
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.

Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.

Tão correto e tão bonito;
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos!
Sei que, às vezes, uso
Palavras repetidas,
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto.

Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.


Afinal o que querem as Mulheres?

 

Eu como um amante da psicologia, psicanálise e filosófica do seculo XIX,
indaguei-me quando hoje assistindo uma minissérie nacional tendo como titulo “Afinal
o que querem as mulheres” -- pergunta formulada, e nunca elucidada, por Sigmund
Freud, o criador da psicanálise. André Newmann (Michel Melamed) é um jovem
escritor às voltas com sua tese de doutorado em Psicologia. Para concluir seu estudo,
ele se aventura em perigosos territórios, como salões de beleza, clubes e sex shops,
colhendo depoimentos das mais diversas mulheres.
Em sua busca pela compreensão do feminino, André conta com a ajuda de seu
orientador-psicanalista, Dr. Klein (Osmar Prado), que nos delírios de seu pupilo é
enxergado como o próprio pesquisador austríaco nascido em meados do século XIX.
Sua dedicação é tanta, que a tese se mistura à sua vida, e vice-versa. Isso, porém,
acaba por afastá-lo de sua mulher, Lívia (Paola Oliveira).

Tirando a descrição da minissérie o que me chamou a atenção foram os textos a
seguir que irei colocar em seguida, fez mudar totalmente meu conceito sobre
algumas coisas e acho que para muito isso vai ajudar bastante...

“-- Porque é que não nos apaixonamos todos os meses de novo? Porque, por altura de
cada separação, uma parte dos nossos corações fica desfeita. Assim, esforçamo-nos mais
por evitar o sofrimento do que na busca do prazer.
”  Sigmund Freud
(texto citado na minissérie)

http://citador.pt/pensar.php?op=10&refid=201011060730&author=170

“—Quem você quer ser? Eu queria ser alguém engraçada, divertida... que conseguisse
enxergar o amor!”

“Eu sempre achei que o amor, que o grande amor, fosse incondicional. Que quando
houvesse um grande encontro entre duas pessoas tudo pudesse acontecer. Porque se
aquele fosse o grande amor, ele sempre voltaria triunfal. Mas nem todo amor é
incondicional. Acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim. Porque você
acha que esse amor agüenta tudo então de um jeito ou de outro você acaba fazendo
esse amor passar por tudo. O grande amor não é possível, e talvez por isso seja grande
para que nele caiba o impossível.” Michel Milamed

http://pensador.uol.com.br/frase/NTY2MjI0/

“Sei que, às vezes, uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que
nunca são ditas?” Renato russo


Pescar Doente!

Tudo começou as 00:00 quando eu e 2 amigos decidimos arrumar nossos materiais de pesca e
Ir rumo a pescaria como de habito, sempre fazemos isso final de semana! Só que eu estava
Com muita febre doente com sinusite alérgica pra quem não sabe causa coriza, espirros, dor
de cabeça e etc... mas mesmo assim o desejo de pescar superou minha doença. Chegando la
as 3:00 da manha numa praia totalmente deserta com muito pouca iluminação montamos
todo equipamento e decidimos que iríamos começar a pescar ate que fechamos o carro e
percebemos que a chave no carro não estava mais comigo em lugar algum, começamos a
procurar a chave do carro e não encontrando assim entrando em um certo desespero, por
fim decidimos esperar alguém, qualquer pessoa que pudessem nos dar um telefone pra que
possamos ligar pra um socorro... que no caso seria um chaveiro pois nessa situação seria mais
convincente. Conseguimos ligar só que a pessoa na qual pedimos ajuda certamente estava
dormindo pois era mais ou menos umas 4:30 da manha e aflição aumentava ate que o surfista
disse... “se ta na chuva agora tem que se molhar ”(pra não dizer outro ditado rsrsrs) fazendo
com que eu tivesse uma bela idéia de ir no menor vidro do carro e tirar a borracha.  e comecei
a fazer isso em questão de segundos esse vidro quebra daí conseguimos abrir o carro e
achamos a chave no porta luvas do carro isso quase umas 8:00 da manha decidimos que
precisaríamos agora resolver esse problema do vidro quebrado, pois o carro não era meu e as
responsabilidades que acontecesse com ele era toda minha. Então começamos a sair pela
cidade atrás desse vidro (hoje era feriado eu acho), pra você ter noção um chaveiro cobrou no
mais caro R$ 50,00 para abrir o carro, o vidro na loja credenciada custava R$ 190,00 sem falar
na instalação que é mais de R$ 70,00, daí percebi por mais que pensamos e melhor pensar
mais um pouco e paciência é a melhor maneira de resolver as coisas! Precisaria entregar o
carro as 12:00 da tarde e eu com esse problema decidimos ir num ferro velho pois certamente
seria bem mais em conta, por sorte encontramos por R$ 70,00 e era pra comprar! Decidimos
procurar mais barato e certamente não encontramos voltamos La compramos esse vidro e
encontramos um lugar que colocasse a peça por R$ 40,00. Conseguimos finalizar isso em 4:00
da tarde sem dormir eu doente sem peixe gastei por sorte ainda R$ 150,00, e lembrando
amargamente do chaveiro que seria R$ 50,00. Aprendi uma coisa com isso, aprendi que pra
tirar o vidro do carro sem quebrar é em questão de segundos, e que não quer dizer que o
menor seja o mais barato!